HTLV em gestantes de dois municípios da região sul da bahia e avaliação da transmissão materno-infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mello, Marco Antônio Gomes
Orientador(a): Alcantara, Luiz Carlos Júnior
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7629
Resumo: A prevalência de HTLV- 1 no Brasil é diversa, dependendo tanto da região geográfica quanto do grupo analisado. Um estudo populacional realizado em Salvador detectou prevalência de 1,76%, além de maior prevalência em mulheres e associação com menores níveis de escolaridade e renda. Como a via mais frequente de transmissão vertical do HTLV-1 é a amamentação e considerando a maior prevalência nas mulheres, é muito importante a realização de exames de triagem para HTLV-1 como parte do prénatal. Até o momento, não existem estudos publicados sobre a soroprevalência do HTLV-1 em gestantes na região sul da Bahia. No presente estudo, as gestantes foram selecionadas em dois centros de referência regionais de saúde do sul da Bahia. Um total de 2.766 gestantes atendidas na sala de pré-parto entre novembro de 2008 e maio de 2010 foram analisados. Um questionário foi aplicado, e todas as amostras de plasma reagentes foram testadas em duplicata e confirmadas por Western blot e PCR. Além disso, mulheres positivas foram contactadas e visitadas. Os membros da família que estavam presentes durante a visita foram convidados a serem testados para o HTLV. Um estudo prospectivo foi também realizado e os recém-nascidos foram acompanhados até dois anos para avaliação da transmissão vertical. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da UESC. Foi detectada uma prevalência de HTLV foi de 1,05% (IC95%: 0.70-1.50). Não houve associação entre a infecção pelo HTLV-1 e idade, escolaridade, renda e etnia autodeclarada. A associação com o estado civil foi (OR=7,99, IC 95% 1,07-59,3, p=0,042). Além disso, 43 membros da família das mulheres HTLV-1 soropositivos foram analisados e reatividade específica foi observada em 32,56%, incluindo duas crianças de gravidez anterior. É muito importante ressaltar que a falta de HTLV-1 de triagem em mulheres grávidas pode promover a transmissão viral especialmente em áreas endêmicas. A triagem em populações vulneráveis e o uso de leite artificial para os filhos de mães soropositivas podem ser importantes métodos de baixo custo para limitar a transmissão vertical. Além disso, nossos dados reforçam a necessidade de estabelecer estratégias de busca ativa em familiares como importante ação de vigilância epidemiológica para a detecção precoce da infecção pelo vírus e para a prevenção da transmissão por contato sexual e/ou parenteral.
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Como a via mais frequente de transmissão vertical do HTLV-1 é a amamentação e considerando a maior prevalência nas mulheres, é muito importante a realização de exames de triagem para HTLV-1 como parte do prénatal. Até o momento, não existem estudos publicados sobre a soroprevalência do HTLV-1 em gestantes na região sul da Bahia. No presente estudo, as gestantes foram selecionadas em dois centros de referência regionais de saúde do sul da Bahia. Um total de 2.766 gestantes atendidas na sala de pré-parto entre novembro de 2008 e maio de 2010 foram analisados. Um questionário foi aplicado, e todas as amostras de plasma reagentes foram testadas em duplicata e confirmadas por Western blot e PCR. Além disso, mulheres positivas foram contactadas e visitadas. Os membros da família que estavam presentes durante a visita foram convidados a serem testados para o HTLV. Um estudo prospectivo foi também realizado e os recém-nascidos foram acompanhados até dois anos para avaliação da transmissão vertical. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da UESC. Foi detectada uma prevalência de HTLV foi de 1,05% (IC95%: 0.70-1.50). Não houve associação entre a infecção pelo HTLV-1 e idade, escolaridade, renda e etnia autodeclarada. A associação com o estado civil foi (OR=7,99, IC 95% 1,07-59,3, p=0,042). Além disso, 43 membros da família das mulheres HTLV-1 soropositivos foram analisados e reatividade específica foi observada em 32,56%, incluindo duas crianças de gravidez anterior. É muito importante ressaltar que a falta de HTLV-1 de triagem em mulheres grávidas pode promover a transmissão viral especialmente em áreas endêmicas. A triagem em populações vulneráveis e o uso de leite artificial para os filhos de mães soropositivas podem ser importantes métodos de baixo custo para limitar a transmissão vertical. Além disso, nossos dados reforçam a necessidade de estabelecer estratégias de busca ativa em familiares como importante ação de vigilância epidemiológica para a detecção precoce da infecção pelo vírus e para a prevenção da transmissão por contato sexual e/ou parenteral.The prevalence of HTLV-1 in Brazil is diverse, depending on both the geographic region and the group analyzed. A study conducted on general population revealed that the prevalence in Salvador was 1.76%. Besides, it was also found that the prevalence was higher amongst women and that the virus was associated with lower education and lower income. As the most frequent pathway of vertical transmission of HTLV-1 is breast-feeding, and considering the higher prevalence in women, it is very important to perform screening examinations for anti-HTLV-1 antibodies as part of routine prenatal care. So far, no studies of HTLV-1 seroprevalence in pregnant women in the Southern region of Bahia, Brazil, have been described. In this study, pregnant women were selected at the two regional reference centers for health care from Southern Bahia. A total of 2766 pregnant women attending the antenatal unit between November 2008 and May 2010 have been analyzed. A standardized questionnaire was applied and all positive plasma samples were tested repeatedly in duplicate and were confirmed by Western blot and PCR. Besides that, positive women were contacted and visited. The family members that were present during the visit were asked to be serologically screened to the virus. A prospective study was also carried out and newborns were followed up to two years for evaluation of vertical transmission. The project was approved by the Ethic Committee of UESC. HTLV-1 infection was assessed by ELISA. HTLV prevalence was 1.05% (CI95%:0.70-1.50). There was no association of HTLV- 1 infection with age, education, income and ethnic differences. The association with marital status was borderline (OR=7.99; 95%CI 1.07-59.3; p=0.042). In addition, 43 family members of the HTLV-1 seropositive women have been analyzed and specific reactivity was observed in 32.56%, including two children from previous pregnancy. It is very important to emphasize that the lack of HTLV-1 screening in pregnant women can promote HTLV transmission especially in endemic areas. HTLV screening in this vulnerable population and the promotion of bottle-feeding for children of seropositive mothers could be important cost-effective methods to limit the vertical transmission. Besides that, our data reinforce the need to establish strategies of active surveillance in household and family contacts as important epidemiological surveillance actions for the early detection of virus infection and the prevention of transmission by sexual or and parenteral contact.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporCentro de Pesquisas Gonçalo MonizHTLVTransmissão verticalGestantesHTLVVertical transmisssionPregnantHTLV em gestantes de dois municípios da região sul da bahia e avaliação da transmissão materno-infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2013Departamento de Vice Diretoria e EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizSalvador/BAPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALMarco Antonio Gomes Mello. HTLV em gestantes...2014.pdfMarco Antonio Gomes Mello. HTLV em gestantes...2014.pdfapplication/pdf1266267https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7629/1/Marco%20Antonio%20%20Gomes%20Mello.%20HTLV%20em%20gestantes...2014.pdfee7f90250a9a2ced96b2aef6f6930b15MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7629/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTMarco Antonio Gomes Mello. HTLV em gestantes...2014.pdf.txtMarco Antonio Gomes Mello. HTLV em gestantes...2014.pdf.txtExtracted texttext/plain166700https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7629/5/Marco%20Antonio%20%20Gomes%20Mello.%20HTLV%20em%20gestantes...2014.pdf.txte87034dff96fc7858214efc0448b8869MD55THUMBNAILMarco Antonio Gomes Mello. HTLV em gestantes...2014.pdf.jpgMarco Antonio Gomes Mello. 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