Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente humano: caracterização e estudos funcionais em modelo experimental de epilepsia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Freitas, Daniele Pinheiro de
Orientador(a): Santos, Ricardo Ribeiro dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4166
Resumo: Terapia celular é o conjunto de métodos e abordagens tecnológicas com a utilização de células no tratamento de doenças. A terapia com células-tronco tem despertado grande interesse na comunidade científica devido à capacidade que essas células indiferenciadas têm de preservar sua própria população e de se diferenciar em células dos diversos tecidos. Encontrar a fonte de célula-tronco apropriada para uso terapêutico depende de diversos fatores, como a sua capacidade de proliferação e estabilidade citogenética, assim como suas características fenotípicas e seu potencial de diferenciação. A epilepsia é uma desordem neurológica que acomete de 1 a 3% da população mundial. É caracterizada pela presença de crises espontâneas recorrentes (CER) e possui seu tratamento clínico baseado no emprego de drogas anti-epilépticas (DAES). O uso de células tronco apresenta-se como uma alternativa ao tratamento desta patologia. Este trabalho tem como objetivos caracterizar as células-tronco mesenquimais de polpa de dente decíduo humano e avaliar seu papel terapêutico no modelo de epilepsia do lobo temporal induzido por lítio-pilocarpina em ratos Wistar. As células da polpa de dente humano utilizadas nesse estudo foram submetidas à avaliação fenotípica, do seu potencial de diferenciação, e da estabilidade cromossômica. Para verificar os efeitos terapêuticos das células-tronco de polpa de dente em modelo experimental de epilepsia os animais foram divididos nos seguintes grupos: SE-salina (n=10), que no transplante recebeu solução salina; SE-CDLH1 (n=13) que recebeu células-tronco de polpa de dente humano (107 células/animal), SE-CMO (n=8) que recebeu células mononucleares de medula óssea (107 células/animal) e o grupo controle (n=10) que não foi submetido ao status epilepticus (SE). As células foram transplantadas por via intraperitoneal. Foram realizadas análises, em diferentes espaços de tempo para avaliar migração celular por imunofluorescência e as crises espontâneas recorrentes. Para avaliar alterações de memória foi estudado o desempenho dos animais no labirinto aquático de Morris (LAM). As CDLH1 apresentaram estabilidade cromossômica (até a 8ª passagem); características imunofenotípicas de células mesenquimais, com alta expressão de CD105, CD73, CD 44, CD90, CD166, CD54, OCT-4, e STRO-1; capacidade de diferenciação nas linhagens adipogênicas, osteogênicas e condrogênicas. As CDLH1 migraram para o cérebro e baço dos ratos. Dos resultados terapêuticos observou-se a redução das crises espontâneas recorrentes nos animais tratados após 30 dias do SE e transplante, mas as células não foram capazes de bloquear essas crises (observado 60 dias pós-SE). Obtendo-se os mesmos resultados com o transplante de CMO. Já no estudo da memória não houve diferença estatística na latência de escape nos animais dos grupos epilépticos (tratado e não-tratado). Os animais do grupo controle (não epiléptico), apresentaram retenção de memória em relação aos animais dos grupos SE-salina e SE-CDLH1. Novos estudos devem ser realizados para que se possa estabelecer a utilização ideal das células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente humano em relação às necessidades terapêuticas da epilepsia.
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Encontrar a fonte de célula-tronco apropriada para uso terapêutico depende de diversos fatores, como a sua capacidade de proliferação e estabilidade citogenética, assim como suas características fenotípicas e seu potencial de diferenciação. A epilepsia é uma desordem neurológica que acomete de 1 a 3% da população mundial. É caracterizada pela presença de crises espontâneas recorrentes (CER) e possui seu tratamento clínico baseado no emprego de drogas anti-epilépticas (DAES). O uso de células tronco apresenta-se como uma alternativa ao tratamento desta patologia. Este trabalho tem como objetivos caracterizar as células-tronco mesenquimais de polpa de dente decíduo humano e avaliar seu papel terapêutico no modelo de epilepsia do lobo temporal induzido por lítio-pilocarpina em ratos Wistar. As células da polpa de dente humano utilizadas nesse estudo foram submetidas à avaliação fenotípica, do seu potencial de diferenciação, e da estabilidade cromossômica. Para verificar os efeitos terapêuticos das células-tronco de polpa de dente em modelo experimental de epilepsia os animais foram divididos nos seguintes grupos: SE-salina (n=10), que no transplante recebeu solução salina; SE-CDLH1 (n=13) que recebeu células-tronco de polpa de dente humano (107 células/animal), SE-CMO (n=8) que recebeu células mononucleares de medula óssea (107 células/animal) e o grupo controle (n=10) que não foi submetido ao status epilepticus (SE). As células foram transplantadas por via intraperitoneal. Foram realizadas análises, em diferentes espaços de tempo para avaliar migração celular por imunofluorescência e as crises espontâneas recorrentes. Para avaliar alterações de memória foi estudado o desempenho dos animais no labirinto aquático de Morris (LAM). As CDLH1 apresentaram estabilidade cromossômica (até a 8ª passagem); características imunofenotípicas de células mesenquimais, com alta expressão de CD105, CD73, CD 44, CD90, CD166, CD54, OCT-4, e STRO-1; capacidade de diferenciação nas linhagens adipogênicas, osteogênicas e condrogênicas. As CDLH1 migraram para o cérebro e baço dos ratos. Dos resultados terapêuticos observou-se a redução das crises espontâneas recorrentes nos animais tratados após 30 dias do SE e transplante, mas as células não foram capazes de bloquear essas crises (observado 60 dias pós-SE). Obtendo-se os mesmos resultados com o transplante de CMO. Já no estudo da memória não houve diferença estatística na latência de escape nos animais dos grupos epilépticos (tratado e não-tratado). Os animais do grupo controle (não epiléptico), apresentaram retenção de memória em relação aos animais dos grupos SE-salina e SE-CDLH1. Novos estudos devem ser realizados para que se possa estabelecer a utilização ideal das células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente humano em relação às necessidades terapêuticas da epilepsia.Cell therapy is the set of methods and technological approaches to the use of cells in treating diseases. The stem cell therapy has aroused great interest in the scientific community due to the capacity of these undifferentiated cells in preserving its own population and to differentiate into cells of various tissues. Finding the source of stem cells suitable for therapeutic use depends on various factors such as their ability to proliferate and cytogenetic stability, as well as their phenotypic characteristics and their potential of differentiation. Epilepsy is a neurological disorder that affects 1-3% of world population. It is characterized by recurrent spontaneous seizures (RSS) and has its medical treatment based on use of antiepileptic drugs (AEDs). The use of stem cells is an alternative treatment for this pathology. This work aims to characterize the mesenchymal stem cells from human deciduous dental pulp and evaluate its therapeutic role in the model of temporal lobe epilepsy induced by lithium-pilocarpine in rats. The cells of the human dental pulp used in this study were subjected to phenotypic analysis of their potential of differentiation and chromosomal stability. To verify the therapeutic effects of stem cells from dental pulp in experimental epilepsy, the animals were divided into the following groups: SE-Saline (n = 10) transplanted with saline; SE-CDLH1 (n = 13) who received stem cells from human dental pulp (107 cells / animal), SE-CMO (n = 8) who received bone marrow mononuclear cells (107 cells / animal) and the control group (n = 10) who did not undergo status epilepticus (SE). The cells were transplanted by intraperitoneal route. Analyses were performed in different time to assess cell migration by immunofluorescence and recurrent spontaneous seizures. To evaluate changes in memory we studied the performance of the animals in the Morris water maze, after cell transplantation. Stem cells analyzed showed chromosomal stability (up to 8th passage); immunophenotypic characteristics of mesenchymal cells with high expression of CD105, CD73, CD 44, CD90, CD166, CD54, OCT-4, and STRO-1; ability to differentiate into adipogenic, osteogenic and chondrogenic lineages. The CDLH1 migrated throughout the brain and spleen of mice. The therapeutic results observed the reduction of recurrent spontaneous seizures in treated animals after 30 days of transplantation and SE, but cells were not able to block these seizures (observed 60 days post-SE). The same results were obtained with the transplantation of BMC. In the study of memory there was no statistical difference in escape latency of the epileptic groups (treated and untreated). Animals of control group (non epileptic) showed memory retention in comparison to groups saline-SE and SE-CDLH1. Further studies should be conducted so that we can determine the optimal use of mesenchymal stem cells derived from human dental pulp in relation to the therapeutic needs of the epilepsy.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporCélulas-troncoPolpa dentáriaEpilepsiaCélulas-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente humano: caracterização e estudos funcionais em modelo experimental de epilepsiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2011Centro de Pesquisas Gonçalo MonizFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizSalvadorPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdfDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdfapplication/pdf2028523https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4166/1/Daniele%20Pinheiro%20de%20Freitas%20C%c3%a9lulas-tronco%20mesenquimais%20derivadas%20da%20polpa%20de%20dente....pdfcd8d31def021492a032a820714bfde3dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81990https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4166/2/license.txtb6ead4607e393dee1190c21ba08397beMD52TEXTDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdf.txtDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdf.txtExtracted texttext/plain130081https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4166/5/Daniele%20Pinheiro%20de%20Freitas%20C%c3%a9lulas-tronco%20mesenquimais%20derivadas%20da%20polpa%20de%20dente....pdf.txt2ad7cf5c4a542274b03060701d44e0c9MD55THUMBNAILDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdf.jpgDaniele Pinheiro de Freitas Células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente....pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1355https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4166/4/Daniele%20Pinheiro%20de%20Freitas%20C%c3%a9lulas-tronco%20mesenquimais%20derivadas%20da%20polpa%20de%20dente....pdf.jpg63620cf80b10e5944912486263b0757fMD54icict/41662018-05-22 15:54:29.337oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4166TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIGRhIEZJT0NSVVosIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KCmYpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKZykgU0UgTyBET0NVTUVOVE8gRU5UUkVHVUUgw4kgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gQSBGSU9DUlVaLCBERUNMQVJBIFFVRSBDVU1QUklVIFFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-05-22T18:54:29Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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