Aids e seus múltiplos ecos: contribuições à Avaliação do Programa de Controle de DST/Aids no Estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2003 |
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Resumo: | Nos últimos anos, organismos executores e financiadores de ações em promoção da saúde vêm induzindo, de forma crescente, o desenvolvimento de projetos dirigidos à avaliação de programas e políticas no setor. Entretanto, inúmeros autores têm registrado a escassez de trabalhos nesse campo. Hoje, em relação aos programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e HIV/Aids, essa constatação assume especial relevância. Tomando como referência o Estado do Rio de Janeiro e os marcos teóricos da pesquisa avaliativa, empreende-se um processo de: (a) análise de tendências espaço temporais dos quinze primeiros anos da epidemia de HIV/Aids (1982-1996), distribuídos em três quinquênios – vulnerabilidade epidemiológica; (b) seleção e uso de indicadores contextuais – constructo de vulnerabilidade; (c) identificação do padrão de desenvolvimento do Programa Estadual de Controle das DST/Aids – vulnerabilidade programática. Na construção do modelo, o conceito de vulnerabilidade assume centralidade e contribui na interação e avaliação, concomitantes, dessas três dimensões, abordadas enquanto determinantes de agrupamentos, mais ou menos favoráveis à expansão da epidemia ao nível das municipalidades do Estado. Dados censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1980, 1991 e 1992), transformados em proporções, bem como taxas médias de incidência e mortalidade de agravos de interesse (obtidas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, do Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM e do Sistema de Informação Ambulatorial – SIA) são utilizados enquanto indicadores contextuais, visando a um constructo de vulnerabilidade ao HIV/Aids. Adotando-se métodos de análise multivariada (análise fatorial e de clusters) e espacial (técnicas de mapeamento) são analisados coeficientes de correlação e de determinação entre variações nas taxas médias anuais de incidência de Aids nas municipalidades do Estado do Rio de Janeiro e flutuações nos indicadores distintos: socioeconômico e demográficos, além de morbimortalidade para eventos relacionados ao HIV/Aids. A partir do grau de complexidade das ações e de sua integralidade (assistência e prevenção), identificam-se padrões de desenvolvimento do Programa. O modelo supõe o confronto entre padrões observados e esperados em cada município em períodos definidos, vis-à-vis as características da epidemia e os seus determinantes: municípios de maior expressão em termos dos indicadores de risco e morbimortalidade por Aids são áreas de intervenção dos programas? A partir dos resultados – em maior ou menor grau – evidencia-se a presença de correlação entre as flutuações nas taxas de incidência de Aids e os indicadores selecionados. Os novos componentes, gerados por meio da análise fatorial, explicitam a inter-relação entre os indicadores e explicam, em parte, as variações nas taxas de incidência de Aids. A análise de clusters identifica grupos de municípios com diferentes perfis de suscetibilidade. O confronto entre os padrões observados e esperados, entre os quinquênios considerados e a interação desses resultados, sob a ótica da avaliação do Programa, indicam grupos de municípios mais e menos vulneráveis frente à epidemia. Conclui-se que – numa perspectiva de gestão em saúde coletiva – o modelo proposto fornece evidências sobre a adequação dos critérios utilizados no estabelecimento de áreas geográficas para a implantação e/ou o aprimoramento de programas, com as necessidades geradas a partir da epidemia em contextos diversos. Ainda que visando contribuir para a avaliação de ações relacionadas ao controle de DST/HIV/Aids, o modelo proposto pode ser útil para avaliação de outros programas de saúde. |
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Matida, Álvaro HideyoshiCamacho, Luiz Antonio BastosBarcellos, Christovam2019-12-03T16:28:49Z2019-12-03T16:28:49Z2003MATIDA, Álvaro Hideyoshi. Aids e seus múltiplos ecos: contribuições à Avaliação do Programa de Controle de DST/Aids no Estado do Rio de Janeiro. 2003. 103 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37552Nos últimos anos, organismos executores e financiadores de ações em promoção da saúde vêm induzindo, de forma crescente, o desenvolvimento de projetos dirigidos à avaliação de programas e políticas no setor. Entretanto, inúmeros autores têm registrado a escassez de trabalhos nesse campo. Hoje, em relação aos programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e HIV/Aids, essa constatação assume especial relevância. Tomando como referência o Estado do Rio de Janeiro e os marcos teóricos da pesquisa avaliativa, empreende-se um processo de: (a) análise de tendências espaço temporais dos quinze primeiros anos da epidemia de HIV/Aids (1982-1996), distribuídos em três quinquênios – vulnerabilidade epidemiológica; (b) seleção e uso de indicadores contextuais – constructo de vulnerabilidade; (c) identificação do padrão de desenvolvimento do Programa Estadual de Controle das DST/Aids – vulnerabilidade programática. Na construção do modelo, o conceito de vulnerabilidade assume centralidade e contribui na interação e avaliação, concomitantes, dessas três dimensões, abordadas enquanto determinantes de agrupamentos, mais ou menos favoráveis à expansão da epidemia ao nível das municipalidades do Estado. 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Nevertheless, many authors have reported the scarceness of investigations in this field. By focusing on sexually transmitted diseases and HIV/Aids programs, this argument becomes particularly relevant. This study takes as reference the State of Rio de Janeiro, Brazil, and the theoretical and methodological principles of the evaluative research (a) to analyze the spacial-temporal trends of HIV/Aids epidemic from 1982 to 1996 – epidemiological vulnerability, (b) to select and to use contextual variables – vulnerability construct, and (c) to identify patterns of development of the Sexually Transmitted/HIV/Aids Control Program at state level (STD/HIV/Aids State Program) – program vulnerability. In the construction of the evaluative model, the vulnerability concept assumes capital importance and contributes for the interaction and concomitant analyses of these three dimensions, approached as clustering determinants – more or less favorable – for the spread of the HIV/Aids epidemic at municipalities’ level, in the State of Rio de Janeiro. Census data were transformed in proportion, incidence and mortality rates from diseases of interest and were used as contextual variables aiming a vulnerability construct applicable for HIV/Aids. By using multivariate analysis techniques (factorial and cluster analysis) and geographic information systems tools, this study estimated correlation and regression coefficients based on Aids incidence rates (at municipality level), and on the set of selected (demographic and social economical) variables and morbidity-mortality rates from Aids associated diseases. Within a defined hierarchical level of complexity of the program activities and the integrality of the interventions (health care plus prevention activities), the development patterns of the STD/HIV/Aids State Program were classified. The evaluative model assumes a comparative analysis among the observed and expected patterns of program implementation at each municipality, at a defined time period, and vis-à-vis the epidemic profile and its determinants: Are municipalities mostly affected by the epidemic and its determinants targeted by the STD/HIV/Aids Program? The results showed – at high or low degree – the correlation between the Aids incidence rates and the selected set of variables. The factors components, extracted by the “principal components analysis”, expressed the interaction among the variables, and partially explained the variability in the Aids incidence rates. The cluster analysis identified groups of municipalities with different profile of susceptibility to HIV/Aids. The comparative analysis from observed to expected patterns across 5-year periods, using the evaluative model, classified municipalities as more or less vulnerable to HIV/Aids epidemic spread. This research – from a decision making perspective – pointed out evidences for a better definition of parameters to be used in establishing geographic areas for STD/HIV/Aids program implementation, taking into account the needs disclosed by the epidemic in different contexts. Although developed to contribute to the evaluation of STD/HIV/Aids programs, this model may be also helpful for the analysis other health programs.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAvaliação de ProgramasAvaliação em SaúdeSíndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA)Doenças Sexualmente TransmissíveisVulnerabilidade em SaúdeProgram EvaluationHealth EvaluationAcquired Immunodeficiency Syndrome (aids)Sexually Transmitted DiseasesHealth VulnerabilitySíndrome de Imunodeficiência AdquiridaEpidemiasAvaliação de Programas e Projetos de SaúdeAvaliação em SaúdeDoenças Sexualmente TransmissíveisVulnerabilidade em SaúdeAtenção Primária à SaúdeAids e seus múltiplos ecos: contribuições à Avaliação do Programa de Controle de DST/Aids no Estado do Rio de JaneiroAIDS and its multiple echoes: contributions to the evaluation of the STD Control Program / AIDS in the State of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2003Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37552/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALalvaro_hideyoshi.pdfapplication/pdf5354038https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37552/2/alvaro_hideyoshi.pdf8ab67f66c2d767c9d2ec1696d2d1c809MD52TEXTalvaro_hideyoshi.pdf.txtalvaro_hideyoshi.pdf.txtExtracted texttext/plain584654https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37552/3/alvaro_hideyoshi.pdf.txtdd70a709d6bb43544eac1524ebbd626bMD53icict/375522021-02-01 14:44:01.116oai:www.arca.fiocruz.br:icict/37552Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-02-01T17:44:01Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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