Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Castro, Daniele Pereira de
Orientador(a): Garcia, Eloi de Souza, Penna, Patrícia de Azambuja
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4125
Resumo: Nesta tese, foram investigados fatores que interferem no desenvolvimento dos parasitas, Trypanosoma cruzi e T. rangeli, no inseto-vetor, Rhodnius prolixus, com a administração de substâncias extraídas de Physalis angulata, fisalinas, bem como fatores relacionados a microbiota bacteriana intestinal do inseto, como Serratia marcescens. As fisalinas B, D, F e G administradas junto ao sangue alimentar não alteraram a fisiologia de ninfas de 5° estádio de R. prolixus, entretanto quando inoculados com T. rangeli ou Enterobacter cloacae b12 causaram alta mortalidade. Nos insetos tratados com fisalina B e infectados com parasita observou-se diminuição na formação de microagregados de hemócitos e produção de óxido nítrico. As fisalinas B e F reduziram a atividade de lisozima e a fisalina D reduziu a atividade antibacteriana, ambas de insetos inoculados com bactéria. Insetos tratados com as fisalinas B, D, F e G exibiram reduç§es significativas na atividade fagocitária. O tratamento dos insetos com as fisalinas B, F e G e inoculação de bactéria ocasionou menor contagem na formação de microagregados de hemócitos e o tratamento com as fisalinas B e F menor n·mero de hemócitos circulantes na hemolinfa. As atividades de fagocitose e microagregação de hemócitos inibidas pelo tratamento oral com fisalina B foram revertidas pela inoculação de ácido. O tratamento dos insetos com fisalina B não alterou a atividade da PLA2, porém aumentou a atividade de PAF-AH. Noutro enfoque da interação inseto-parasita, foram estudados os efeitos citotóxicos da S. marcescens. Ensaios in vitro, de incubação da bactéria com T. cruzi ou T. rangeli juntamente com o carboidrato D-manose (0,2M) resultaram na proteção dos parasitas da adesão e da lise de S. marcescens (variantes SM365 e RPH) numa relação dose dependente. Entretanto, a D-manose não interferiu na atividade hemolítica das variantes SM365 e RPH de S. marcescens. Enquanto com estas variantes a adesão das bactérias ao parasita ocorria em apenas alguns segundos, a variante DB11 não aderiu e não lisou o parasita. A adesão bacteriana é densa e compacta e ocorre por finos filamentos que com o tempo se desenvolve formando biofilme em volta da superfície do parasita lisado. Portanto, concluímos que dentre os fatores que interferem na interação entre inseto e T. cruzi e T. rangeli estudados, podemos citar as fisalinas e S. marcescens por suas atividades imunosupressoras e lítica contra os parasitas, respectivamente. Enquanto a fisalina B atua diminuindo os níveis de análogo de PAF (iPAF) na hemolinfa e elevando os níveis de PAF-AH, com ação inibitória sobre o sistema imune de R. prolixus, a bactéria S. marcescens lisa parasitas resultando em formação de biofilme, os quais regulam, direta ou indiretamente, o desenvolvimento do parasita no inseto vetor
id CRUZ_e2811ff1d90a7f02a6faccba3f49eab1
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4125
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str
spelling Castro, Daniele Pereira dePeixoto, Alexandre AfrânioLima, Leila de MendonçaSouza, Wanderley deGarcia, Eloi de SouzaPenna, Patrícia de Azambuja2012-06-02T21:21:04Z2012-06-02T21:21:04Z2009CASTRO, D. P. de . Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal. 2009. 137 f . 2010. 203f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4125Nesta tese, foram investigados fatores que interferem no desenvolvimento dos parasitas, Trypanosoma cruzi e T. rangeli, no inseto-vetor, Rhodnius prolixus, com a administração de substâncias extraídas de Physalis angulata, fisalinas, bem como fatores relacionados a microbiota bacteriana intestinal do inseto, como Serratia marcescens. As fisalinas B, D, F e G administradas junto ao sangue alimentar não alteraram a fisiologia de ninfas de 5° estádio de R. prolixus, entretanto quando inoculados com T. rangeli ou Enterobacter cloacae b12 causaram alta mortalidade. Nos insetos tratados com fisalina B e infectados com parasita observou-se diminuição na formação de microagregados de hemócitos e produção de óxido nítrico. As fisalinas B e F reduziram a atividade de lisozima e a fisalina D reduziu a atividade antibacteriana, ambas de insetos inoculados com bactéria. Insetos tratados com as fisalinas B, D, F e G exibiram reduç§es significativas na atividade fagocitária. O tratamento dos insetos com as fisalinas B, F e G e inoculação de bactéria ocasionou menor contagem na formação de microagregados de hemócitos e o tratamento com as fisalinas B e F menor n·mero de hemócitos circulantes na hemolinfa. As atividades de fagocitose e microagregação de hemócitos inibidas pelo tratamento oral com fisalina B foram revertidas pela inoculação de ácido. O tratamento dos insetos com fisalina B não alterou a atividade da PLA2, porém aumentou a atividade de PAF-AH. Noutro enfoque da interação inseto-parasita, foram estudados os efeitos citotóxicos da S. marcescens. Ensaios in vitro, de incubação da bactéria com T. cruzi ou T. rangeli juntamente com o carboidrato D-manose (0,2M) resultaram na proteção dos parasitas da adesão e da lise de S. marcescens (variantes SM365 e RPH) numa relação dose dependente. Entretanto, a D-manose não interferiu na atividade hemolítica das variantes SM365 e RPH de S. marcescens. Enquanto com estas variantes a adesão das bactérias ao parasita ocorria em apenas alguns segundos, a variante DB11 não aderiu e não lisou o parasita. A adesão bacteriana é densa e compacta e ocorre por finos filamentos que com o tempo se desenvolve formando biofilme em volta da superfície do parasita lisado. Portanto, concluímos que dentre os fatores que interferem na interação entre inseto e T. cruzi e T. rangeli estudados, podemos citar as fisalinas e S. marcescens por suas atividades imunosupressoras e lítica contra os parasitas, respectivamente. Enquanto a fisalina B atua diminuindo os níveis de análogo de PAF (iPAF) na hemolinfa e elevando os níveis de PAF-AH, com ação inibitória sobre o sistema imune de R. prolixus, a bactéria S. marcescens lisa parasitas resultando em formação de biofilme, os quais regulam, direta ou indiretamente, o desenvolvimento do parasita no inseto vetorIn this thesis, we investigated factors affecting the development of the parasite, Trypanosoma cruzi and T. rangeli in the insect vector, Rhodnius prolixus, with the administration of substances extracted from Physalis angulata, physalins as well as factors related to intestinal bacterial microbiota of the insect, such as Serratia marcescens. Physalins B, D, F and G given by the blood feeding did not alter the physiology of fifth instar nymphs of R. prolixus, however, when inoculated with T. rangeli or Enterobacter cloacae b12 caused high mortality. In insects treated with physalin B and infected with parasites observed decrease in the formation of microaggregates of hemocytes and production of nitric oxide. Physalins B and F decreased the activity of lysozyme and physalin D reduced the antibacterial activity of both insects inoculated with bacteria. Insects treated with physalins B, D, F and G § s exhibited significant reduction in phagocytic activity. Treatment of insects with physalins B, F and G and inoculation caused lower counts of bacteria in the formation of hemocyte microaggregates and treatment with physalins B and F minor · n number of circulating hemocytes in the hemolymph. The activities of hemocyte phagocytosis and microaggregation inhibited by treatment with oral physalin B were reversed by the injection of acid Treatment of insects with physalin B did not affect PLA2 activity, but increased the activity of PAF-AH. In another approach to insect-parasite interaction, we studied the cytotoxic effects of S. marcescens. In vitro assays, incubation of bacteria with T. or T. cruzi rangeli together with the carbohydrate D-mannose (0.2 M) resulted in protection of parasites adhesion and lysis of S. marcescens (SM365 and RPH variants) in a dose dependent. However, the D-mannose did not affect the hemolytic activity of SM365 and RPH variants of S. marcescens. While these variants with bacteria from adhering to the parasite occurred in only a few seconds, the variant has not adhered DB11 and not lysed the parasite. The bacterial adhesion is dense and compact and thin filaments occurs with time forming biofilm grows around the surface of the parasite lysate. Therefore, we conclude that among the factors that influence the interaction between insect and T. and T. cruzi rangeli studied, we can cite physalins and S. marcescens for their immunosuppressive and lytic activities against the parasites, respectively. While physalin B acts by decreasing the levels of PAF analogue (IPAF) in the hemolymph and raising levels of PAF-AH, with an inhibitory effect on the immune system of R. prolixus bacteria S. marcescens smooth parasites resulting in biofilm formation, which regulate, directly or indirectly, the development of the parasite in the insect vector.Desfazer ediçõesFundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, BrasilporFatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2009-03-17Pós-graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzDoutoradoRio de Janeiro, RJPrograma Pós-graduação em Biologia ParasitáriaSerratia marcescens/citologiaRhodniusTrypanosoma cruzInsetos vetoresAnimalBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdfdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdfapplication/pdf3267511https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/1/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf7b658c7e6da7e158039b1155918729e9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81648https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/2/license.txte095249ac7cacefbfe39684dfe45e706MD52TEXTdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.txtdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain471214https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/5/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.txt4e581804eee74bd344881b160bfe1a6eMD55THUMBNAILdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.jpgdaniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/4/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.jpgf8b01815e7ab035d68992452b505a25aMD54icict/41252019-05-07 16:46:34.858oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4125Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKQnkgc2lnbmluZyBhbmQgc3VibWl0dGluZyB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIHlvdSAodGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBjb3B5cmlnaHQKb3duZXIpIGdyYW50cyB0byBEU3BhY2UgVW5pdmVyc2l0eSAoRFNVKSB0aGUgbm9uLWV4Y2x1c2l2ZSByaWdodCB0byByZXByb2R1Y2UsCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nCnRoZSBhYnN0cmFjdCkgd29ybGR3aWRlIGluIHByaW50IGFuZCBlbGVjdHJvbmljIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bSwKaW5jbHVkaW5nIGJ1dCBub3QgbGltaXRlZCB0byBhdWRpbyBvciB2aWRlby4KCllvdSBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXksIHdpdGhvdXQgY2hhbmdpbmcgdGhlIGNvbnRlbnQsIHRyYW5zbGF0ZSB0aGUKc3VibWlzc2lvbiB0byBhbnkgbWVkaXVtIG9yIGZvcm1hdCBmb3IgdGhlIHB1cnBvc2Ugb2YgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IGFsc28gYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5IGtlZXAgbW9yZSB0aGFuIG9uZSBjb3B5IG9mIHRoaXMgc3VibWlzc2lvbiBmb3IKcHVycG9zZXMgb2Ygc2VjdXJpdHksIGJhY2stdXAgYW5kIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBpcyB5b3VyIG9yaWdpbmFsIHdvcmssIGFuZCB0aGF0IHlvdSBoYXZlCnRoZSByaWdodCB0byBncmFudCB0aGUgcmlnaHRzIGNvbnRhaW5lZCBpbiB0aGlzIGxpY2Vuc2UuIFlvdSBhbHNvIHJlcHJlc2VudAp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24KYW55b25lJ3MgY29weXJpZ2h0LgoKSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsCnlvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZSBvYnRhaW5lZCB0aGUgdW5yZXN0cmljdGVkIHBlcm1pc3Npb24gb2YgdGhlCmNvcHlyaWdodCBvd25lciB0byBncmFudCBEU1UgdGhlIHJpZ2h0cyByZXF1aXJlZCBieSB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIGFuZCB0aGF0CnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQKd2l0aGluIHRoZSB0ZXh0IG9yIGNvbnRlbnQgb2YgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24uCgpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVECkJZIEFOIEFHRU5DWSBPUiBPUkdBTklaQVRJT04gT1RIRVIgVEhBTiBEU1UsIFlPVSBSRVBSRVNFTlQgVEhBVCBZT1UgSEFWRQpGVUxGSUxMRUQgQU5ZIFJJR0hUIE9GIFJFVklFVyBPUiBPVEhFUiBPQkxJR0FUSU9OUyBSRVFVSVJFRCBCWSBTVUNICkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4KCkRTVSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgeW91ciBuYW1lKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3Iocykgb3Igb3duZXIocykgb2YgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcwpsaWNlbnNlLCB0byB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-07T19:46:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
title Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
spellingShingle Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
Castro, Daniele Pereira de
Serratia marcescens/citologia
Rhodnius
Trypanosoma cruz
Insetos vetores
Animal
Brasil
title_short Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
title_full Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
title_fullStr Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
title_full_unstemmed Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
title_sort Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal
author Castro, Daniele Pereira de
author_facet Castro, Daniele Pereira de
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Peixoto, Alexandre Afrânio
Lima, Leila de Mendonça
Souza, Wanderley de
dc.contributor.author.fl_str_mv Castro, Daniele Pereira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Garcia, Eloi de Souza
Penna, Patrícia de Azambuja
contributor_str_mv Garcia, Eloi de Souza
Penna, Patrícia de Azambuja
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Serratia marcescens/citologia
Rhodnius
Trypanosoma cruz
Insetos vetores
Animal
Brasil
topic Serratia marcescens/citologia
Rhodnius
Trypanosoma cruz
Insetos vetores
Animal
Brasil
description Nesta tese, foram investigados fatores que interferem no desenvolvimento dos parasitas, Trypanosoma cruzi e T. rangeli, no inseto-vetor, Rhodnius prolixus, com a administração de substâncias extraídas de Physalis angulata, fisalinas, bem como fatores relacionados a microbiota bacteriana intestinal do inseto, como Serratia marcescens. As fisalinas B, D, F e G administradas junto ao sangue alimentar não alteraram a fisiologia de ninfas de 5° estádio de R. prolixus, entretanto quando inoculados com T. rangeli ou Enterobacter cloacae b12 causaram alta mortalidade. Nos insetos tratados com fisalina B e infectados com parasita observou-se diminuição na formação de microagregados de hemócitos e produção de óxido nítrico. As fisalinas B e F reduziram a atividade de lisozima e a fisalina D reduziu a atividade antibacteriana, ambas de insetos inoculados com bactéria. Insetos tratados com as fisalinas B, D, F e G exibiram reduç§es significativas na atividade fagocitária. O tratamento dos insetos com as fisalinas B, F e G e inoculação de bactéria ocasionou menor contagem na formação de microagregados de hemócitos e o tratamento com as fisalinas B e F menor n·mero de hemócitos circulantes na hemolinfa. As atividades de fagocitose e microagregação de hemócitos inibidas pelo tratamento oral com fisalina B foram revertidas pela inoculação de ácido. O tratamento dos insetos com fisalina B não alterou a atividade da PLA2, porém aumentou a atividade de PAF-AH. Noutro enfoque da interação inseto-parasita, foram estudados os efeitos citotóxicos da S. marcescens. Ensaios in vitro, de incubação da bactéria com T. cruzi ou T. rangeli juntamente com o carboidrato D-manose (0,2M) resultaram na proteção dos parasitas da adesão e da lise de S. marcescens (variantes SM365 e RPH) numa relação dose dependente. Entretanto, a D-manose não interferiu na atividade hemolítica das variantes SM365 e RPH de S. marcescens. Enquanto com estas variantes a adesão das bactérias ao parasita ocorria em apenas alguns segundos, a variante DB11 não aderiu e não lisou o parasita. A adesão bacteriana é densa e compacta e ocorre por finos filamentos que com o tempo se desenvolve formando biofilme em volta da superfície do parasita lisado. Portanto, concluímos que dentre os fatores que interferem na interação entre inseto e T. cruzi e T. rangeli estudados, podemos citar as fisalinas e S. marcescens por suas atividades imunosupressoras e lítica contra os parasitas, respectivamente. Enquanto a fisalina B atua diminuindo os níveis de análogo de PAF (iPAF) na hemolinfa e elevando os níveis de PAF-AH, com ação inibitória sobre o sistema imune de R. prolixus, a bactéria S. marcescens lisa parasitas resultando em formação de biofilme, os quais regulam, direta ou indiretamente, o desenvolvimento do parasita no inseto vetor
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-06-02T21:21:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-06-02T21:21:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CASTRO, D. P. de . Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal. 2009. 137 f . 2010. 203f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4125
identifier_str_mv CASTRO, D. P. de . Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal. 2009. 137 f . 2010. 203f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4125
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/1/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/5/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4125/4/daniele_castro_ioc_mest_2009.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7b658c7e6da7e158039b1155918729e9
e095249ac7cacefbfe39684dfe45e706
4e581804eee74bd344881b160bfe1a6e
f8b01815e7ab035d68992452b505a25a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1794164261227855872