Efeito de diferentes protocolos de estimulação energética na resposta superovulátoria em cabras Moxotó.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ALMEIDA, A. P.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Performance reprodutiva
Caprino
Ovino
Reprodução animal
Nutrição animal
Útero
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/965874
Resumo: Resumo: Para comparar a resposta superovulatória em cabras com balanço energético estimulado, 17 cabras da raça Moxotó adultas foram submetidas a tratamento de sincronização/superovulação com esponjas vaginas com 60 mg de MPA por 11 dias, aplicação de 50mg de cloprostenol 48h antes da remoção da esponja e 120 mg de pFSH nos dias 9, 10 e 11. As cabras foram distribuídas em três grupos: Alimentação (n = 5): dieta com 150% da manutenção (1,5 x M); Propilenoglicol (n = 5): dieta com 1,5 x M e administração de 80 mL/cabra/dia de propilenoglicol durante o procedimento hormonal; Insulina (n = 7): dieta com 1,5 x M e 3 injeções de insulina (0,2 UI/KgPV/dia) nos dias 9, 10 e 11. Do momento da colocação da esponja, a cada 3 dias e a partir do início do estro, durante 24h a intervalos de 4h, amostras de sangue foram colhidas para mensurações de insulina e estradiol. A ovulação foi verificada por laparoscopia 8 dias após a remoção da esponja. As taxas de insulina do grupo de cabras tratadas com propilenoglicol foi similar ao grupo Insulina (P > 0,05) e ambas foram superiores às cabras suplementadas (P < 0.05). Nos grupos Insulina e Alimentação, a concentração do estro foi superior ao grupo tratado com propilenoglicol (P < 0,05). Apesar do número de animais que ovularam ter sido similar entre os grupos, as cabras tratadas com insulina mostraram um número maior de folículos e corpos lúteos (P < 0,05). Neste grupo, a quantidade de estradiol foi correlacionada ao número de CL (r = 0,84, P < 0,05). Em conclusão, o tratamento com insulina mostrou-se mais eficiente na resposta ovulatória e mais prático na utilização em campo.
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