Redes interorganizacionais de cooperação: influência da relação entre configuração de rede e de práticas de governança sobre a coevolução das firmas e da rede

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Cruz, Érika Mayumi Kato
• Orientador(a): Bulgacov, Sergio
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Relacionamentos interorganizacionais de cooperação; Configuração de rede; Configuração de práticas de governança de rede; Coevolução
• Palavras-chave em Inglês: Interorganizational relations of cooperation; Network configuration; Configuration of network governance practices; Coevolution
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/19937

A presente tese teve como foco o estudo dos aspectos coevolucionários em redes interorganizacionais de cooperação e sua relação com as configurações e práticas de governança da rede. A literatura sobre coevolução aponta para um entendimento macro do fenômeno nos estudos sobre redes, levantando carências no que tange à análise dos seus microfundamentos, com destaque para as relações intrarede e interfirmas. De forma complementar, verificam-se na literatura de redes oportunidades de pesquisa no que diz respeito à análise dos aspectos sociais que regem os relacionamentos em rede, bem como aos fatores que influenciam o alcance de resultados individuais e coletivos de seus participantes. A tese objetivou, assim, aprofundar o conhecimento sobre dinâmica de redes por meio de estudo de casos múltiplos em Arranjos Produtivos Locais (APLs) no estado de São Paulo e Paraná. O objetivo consistiu em analisar a relação entre a configuração das redes empresariais e de sua governança com a coevolução das empresas participantes e das redes como um todo. Dado o caráter indutivo do estudo, este fez uso da abordagem de construção de teoria por meio de estudo de caso proposta por Eisenhardt (1989). Os resultados apontam para a existência de aspectos coevolucionários nos relacionamentos em rede, com destaque para o compartilhamento de custos, assim como ganhos relativos a troca de conhecimentos e experiências. A configuração da estrutura e das práticas de governança dos arranjos, por fim, influenciam na coevolução na medida em que contribui para a publicização das ações e o alinhamento de interesses dos agentes envolvidos.