Emissão de dívida corporativa no exterior: um experimento quase-natural no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gabrielli, Marcio Fernandes
Orientador(a): Eid Júnior, William
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/24237
Resumo: Este trabalho analisou os motivos que levam empresas brasileiras a realizarem emissões de títulos de dívida no mercado internacional. Para tanto, utilizou-se a lei que estabeleceu a taxação sobre os derivativos cambiais (anunciada em 26/07/2011, implementada em 16/09/2011 e revogada em 12/06/2013), vigente durante o período do então Ministro da Fazenda Guido Mantega, como um evento quase-natural para analisar se a probabilidade de emissão no mercado internacional é afetada por uma medida governamental. Constatou-se uma redução na probabilidade de emissão de bônus por empresas brasileiras no mercado internacional durante a vigência da lei, ao passo que se constatou um aumento desta probabilidade para emissões no mercado interno, sugerindo um efeito de substituição. Este efeito estaria ligado ao fato de que a taxação dos derivativos cambiais teria gerado uma quebra da paridade coberta das taxas de juros, pois o custo de emissão no mercado nacional teria ficado mais baixo do que o custo no mercado internacional quando computado o valor do hedge cambial. Este efeito foi evidenciado de forma mais clara ao se constatar que ele afetou de forma diferente empresas que apresentavam exposições distintas em relação à variação cambial. Empresas exportadoras líquidas, para as quais a dívida em moeda estrangeira funcionaria com o hedge natural de suas operações, foram menos afetadas que as empresa importadoras líquidas, as quais necessitariam realizar o hedge cambial de suas dívidas em outras moedas, para não incorrerem em uma maior exposição cambial. Desta forma, foi possível evidenciar que as empresas agem na direção de captar recursos no mercado que lhes possibilite o menor custo final de captação, buscando 'janelas de oportunidade' entre os mercados local e internacional – já incorporado o valor do hedge para eliminação dos riscos cambiais – para decidir onde emitir seus títulos de dívida. Estes resultados também possibilitam argumentar que o governo foi capaz de influenciar a decisão de financiamento – uma tomada de decisão interna das empresas a respeito da emissão de dívida no mercado local ou internacional – assim como afetar o seu (delas) custo de captação e consequentemente seu custo de capital.
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Constatou-se uma redução na probabilidade de emissão de bônus por empresas brasileiras no mercado internacional durante a vigência da lei, ao passo que se constatou um aumento desta probabilidade para emissões no mercado interno, sugerindo um efeito de substituição. Este efeito estaria ligado ao fato de que a taxação dos derivativos cambiais teria gerado uma quebra da paridade coberta das taxas de juros, pois o custo de emissão no mercado nacional teria ficado mais baixo do que o custo no mercado internacional quando computado o valor do hedge cambial. Este efeito foi evidenciado de forma mais clara ao se constatar que ele afetou de forma diferente empresas que apresentavam exposições distintas em relação à variação cambial. Empresas exportadoras líquidas, para as quais a dívida em moeda estrangeira funcionaria com o hedge natural de suas operações, foram menos afetadas que as empresa importadoras líquidas, as quais necessitariam realizar o hedge cambial de suas dívidas em outras moedas, para não incorrerem em uma maior exposição cambial. Desta forma, foi possível evidenciar que as empresas agem na direção de captar recursos no mercado que lhes possibilite o menor custo final de captação, buscando 'janelas de oportunidade' entre os mercados local e internacional – já incorporado o valor do hedge para eliminação dos riscos cambiais – para decidir onde emitir seus títulos de dívida. Estes resultados também possibilitam argumentar que o governo foi capaz de influenciar a decisão de financiamento – uma tomada de decisão interna das empresas a respeito da emissão de dívida no mercado local ou internacional – assim como afetar o seu (delas) custo de captação e consequentemente seu custo de capital.This paper analyzes the reasons that lead Brazilian companies to issue debt securities in the international market. For this purpose, the law that established the taxation on foreign exchange derivatives (announced on 07/26/2011, implemented on 09/16/2011 and revoked on 06/12/2013), in force during the period of the then Minister of Fazenda Guido Mantega, was used as a quasi-natural event to analyze whether the probability of issuance in the international market is affected by a governmental measure. A reduction in the probability of issuance of bonds by Brazilian companies in the international market during the period of the law was observed, while an increase in this probability for domestic issues was observed, suggesting a substitution effect. This effect would be related to the fact that the taxation of foreign exchange derivatives would have generated a break in the covered interest rate parity, since the cost of issuance in the domestic market would have been lower than the cost of issuance in the international market after computing the hedge cost of the foreign exchange risk. This effect was more clearly evidenced by the fact that it affected in a different way companies with different foreign exchange exposures. Net exporting companies, for which the foreign exchange debt would function as a natural hedge of their operations, were less affected than net importing companies, which would need to hedge their foreign exchange debts in order not to incur in a larger foreign exchange exposure. In this way, there were evidences that companies act in the direction of raising funds in the market that allows them the lowest final funding cost, seeking 'windows of opportunity' between local and international markets – already incorporating the foreign exchange hedge cost – in order to decide in which market to issue their debt securities. These results also make it possible to argue that the government was able to influence corporate internal financing decision – debt issuance in domestic or international markets – as well as affect its funding costs and hence its cost of capital.porFinancing costCapital structureMarket timingCusto de captaçãoEstrutura de capitalTiming de mercadoAdministração de empresasEmpresas - BrasilEmpresas - FinançasTítulos (Finanças)Derivativos (Finanças) - Modelos econométricosMercado financeiroEmissão de dívida corporativa no exterior: um experimento quase-natural no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTTese_MFG_final_ecadernação.pdf.txtTese_MFG_final_ecadernação.pdf.txtExtracted 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