Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lobo, Camila da Silva
Orientador(a): Nunes, José Mauro Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ESG
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31851
Resumo: Objetivo: O objetivo principal desta pesquisa é investigar as visões dos profissionais atuantes no setor de energia elétrica sobre o desenvolvimento sustentável na ótica da responsabilidade social corporativa. Metodologia: Estudo de casos múltiplos em três empresas brasileiras que configuram entre os maiores players do setor de energia elétrica. A pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo. Os dados primários foram coletados através de entrevistas semiestruturadas com 20 profissionais dessas organizações e também através dados secundários divulgados publicamente pelas empresas. As entrevistas foram gravadas com a devida autorização dos participantes e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Por meio da análise de conteúdo, as categorias emergiram das falas dos entrevistados, sendo possível identificar suas percepções sobre o tema de sustentabilidade, assim como as motivações e os desafios para o setor de energia elétrica. A amplitude do conceito de sustentabilidade, incorporando a responsabilidade social da organização com a sociedade, foi um ponto comum em todos os entrevistados, assim como as principais motivações para a implantação do desenvolvimento sustentável. Porém, para os principais desafios pode-se identificar que a maturidade da empresa com o tema, o segmento da cadeia de fornecimento de energia no qual ela atua e a estrutura societária influenciam na incorporação de uma abordagem holística e integrada a estratégia, sendo assim, necessário considerar as especificidades de cada organização. Porém, pode-se dizer que a dificuldade de mensurar quantitativamente os impactos sociais frente aos ambientais, assim como a padronização das métricas ESG, o comprometimento da alta administração com a implantação de políticas sustentáveis e a propagação para o público externo à organização são as principais dificuldades apontadas para operacionalização da sustentabilidade integrada a gestão empresarial. Limitações: A dificuldade em conseguir um maior número de participantes, de diversos departamentos, para ampliar e aprofundar o debate. Assim como, conseguir o mesmo número de entrevistados de cada departamento entre as empresas para facilitar a comparação e identificação novos insights relacionados as culturas organizacionais de cada concessionária. Contribuições práticas: Os termos sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa (RSC) estão sendo cada vez mais discutidos pelas empresas, uma vez que as empresas estão sendo impulsionadas a estabelecerem uma relação positiva com a comunidade na qual opera. Assim como, a utilização de fatores ambientais, sociais e de governança (em inglês, ESG) tem alterado a dinâmica de tomada de decisões de investimentos e, consequentemente, às estratégias das empresas que buscam esses recursos. Esse estudo visa ampliar o conhecimento acadêmico sobre a integração dos fatores socioambientais à gestão de negócio, bem como contribuir com o diálogo sobre as recentes demandas dos stakeholders por responsabilidade corporativa no ambiente do setor elétrico. Originalidade: Esse tema ainda está em construção, e desta forma, espera-se elucidar questões ainda não exploradas que possam gerar novos questionamentos e avanços na compreensão deste fenômeno. O setor elétrico, além de ser essencial ao desenvolvimento socioeconômico do país, necessita de capital intensivo para implantação e operação dos serviços, assim como também é potencialmente agressivo ao meio ambiente e às populações atingidas com as construções dos empreendimentos pela própria natureza da atividade. Nesse contexto, diferentemente da literatura relacionada a esse tema, essa pesquisa teve o objetivo de investigar como as concessionárias de energia elétrica estão se adaptando a essa nova realidade, de ascensão do capitalismo de stakeholder, através da ótica dos profissionais que atuam nessa área.
id FGV_729a1fda974663dc3d3a7ccec365c9f0
oai_identifier_str oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/31851
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Lobo, Camila da SilvaEscolas::EBAPEMigueles, Carmen PiresVieira, Izabelle Fernanda SilveiraNunes, José Mauro Gonçalves2022-04-19T11:47:14Z2022-04-19T11:47:14Z2021-12-20https://hdl.handle.net/10438/31851Objetivo: O objetivo principal desta pesquisa é investigar as visões dos profissionais atuantes no setor de energia elétrica sobre o desenvolvimento sustentável na ótica da responsabilidade social corporativa. Metodologia: Estudo de casos múltiplos em três empresas brasileiras que configuram entre os maiores players do setor de energia elétrica. A pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo. Os dados primários foram coletados através de entrevistas semiestruturadas com 20 profissionais dessas organizações e também através dados secundários divulgados publicamente pelas empresas. As entrevistas foram gravadas com a devida autorização dos participantes e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Por meio da análise de conteúdo, as categorias emergiram das falas dos entrevistados, sendo possível identificar suas percepções sobre o tema de sustentabilidade, assim como as motivações e os desafios para o setor de energia elétrica. A amplitude do conceito de sustentabilidade, incorporando a responsabilidade social da organização com a sociedade, foi um ponto comum em todos os entrevistados, assim como as principais motivações para a implantação do desenvolvimento sustentável. Porém, para os principais desafios pode-se identificar que a maturidade da empresa com o tema, o segmento da cadeia de fornecimento de energia no qual ela atua e a estrutura societária influenciam na incorporação de uma abordagem holística e integrada a estratégia, sendo assim, necessário considerar as especificidades de cada organização. Porém, pode-se dizer que a dificuldade de mensurar quantitativamente os impactos sociais frente aos ambientais, assim como a padronização das métricas ESG, o comprometimento da alta administração com a implantação de políticas sustentáveis e a propagação para o público externo à organização são as principais dificuldades apontadas para operacionalização da sustentabilidade integrada a gestão empresarial. Limitações: A dificuldade em conseguir um maior número de participantes, de diversos departamentos, para ampliar e aprofundar o debate. Assim como, conseguir o mesmo número de entrevistados de cada departamento entre as empresas para facilitar a comparação e identificação novos insights relacionados as culturas organizacionais de cada concessionária. Contribuições práticas: Os termos sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa (RSC) estão sendo cada vez mais discutidos pelas empresas, uma vez que as empresas estão sendo impulsionadas a estabelecerem uma relação positiva com a comunidade na qual opera. Assim como, a utilização de fatores ambientais, sociais e de governança (em inglês, ESG) tem alterado a dinâmica de tomada de decisões de investimentos e, consequentemente, às estratégias das empresas que buscam esses recursos. Esse estudo visa ampliar o conhecimento acadêmico sobre a integração dos fatores socioambientais à gestão de negócio, bem como contribuir com o diálogo sobre as recentes demandas dos stakeholders por responsabilidade corporativa no ambiente do setor elétrico. Originalidade: Esse tema ainda está em construção, e desta forma, espera-se elucidar questões ainda não exploradas que possam gerar novos questionamentos e avanços na compreensão deste fenômeno. O setor elétrico, além de ser essencial ao desenvolvimento socioeconômico do país, necessita de capital intensivo para implantação e operação dos serviços, assim como também é potencialmente agressivo ao meio ambiente e às populações atingidas com as construções dos empreendimentos pela própria natureza da atividade. Nesse contexto, diferentemente da literatura relacionada a esse tema, essa pesquisa teve o objetivo de investigar como as concessionárias de energia elétrica estão se adaptando a essa nova realidade, de ascensão do capitalismo de stakeholder, através da ótica dos profissionais que atuam nessa área.Objective: The main objective of this research is to investigate the views of professionals working in the electric power industry on sustainable development from the standpoint of corporate social responsibility. Methodology: Multiple case study in three Brazilian companies that are among the biggest players in the electric power sector. The research is qualitative and descriptive in nature. Primary data were collected through semi-structured interviews with 20 professionals from these organizations and also through secondary data publicly disclosed by the companies. The interviews were recorded with due authorization from the participants and submitted to content analysis. Results: Through content analysis, categories emerged from the interviewees' statements, and it was possible to identify their perceptions on the theme of sustainability, as well as the motivations and challenges for the electric power sector. The broadness of the sustainability concept, incorporating the organization's social responsibility with society, was a common point in all the interviewees, as well as the main motivations for the implementation of sustainable development. However, for the main challenges we can identify that the maturity of the company with the theme, the segment of the energy chain in which it operates and the corporate structure influence the incorporation and propagation of a holistic and integrated approach to strategy, being necessary to consider the specificities of each organization. However, it can be said that the difficulty of quantitatively measuring social impacts, as well as the standardization of metrics, the commitment of senior management with the implementation of sustainable policies and the propagation to the public external to the organization are the main difficulties pointed out for operationalization of sustainability integrated to business management. Limitations: The difficulty in getting a larger number of participants, from departments, to broaden and deepen the debate. As well as, getting the same number of interviewees from each area between the companies to facilitate comparison and identification of new insights related to organizational cultures of each utility. Practical contributions: The terms sustainability and Corporate Social Responsibility (CSR) are being increasingly discussed by companies, since the use of environmental, social and governance (ESG) factors has changed the dynamics of investment decision-making and, consequently, to the strategies of companies seeking these resources. This study aims to broaden academic knowledge about the integration of socio-environmental factors into business management, as well as to contribute to the dialogue about the recent demands of stakeholders for corporate responsibility in the power sector environment. Originality: The electric power sector, besides being essential for the country's socioeconomic development, needs intensive capital to implement and operate services, as well as being potentially aggressive to the environment and to the populations affected by the construction of enterprises by the very nature of the activity. In this context, unlike the literature related to this theme, this research aimed to investigate how utilities are adapting to this new reality, the rise of stakeholder capitalism, through the viewpoint of professionals who work in this area.porInvestimentos socioambientaisResponsabilidade social corporativaConcessionárias de energiaSustentabilidadeESGSocio-environmental investmentsCorporate social responsibilityEnergy utilitiesSustainabilityAdministração de empresasDesenvolvimento sustentávelResponsabilidade social da empresaEnergia elétricaAgências reguladoras de atividades privadasSustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-12-20reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILDissertação - Camila Lobo.pdf.jpgDissertação - Camila Lobo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1783http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf.jpg4db4b144fca151f84cbc9333cbe7c869MD54TEXTDissertação - Camila Lobo.pdf.txtDissertação - Camila Lobo.pdf.txtExtracted texttext/plain228616http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf.txt09c424630d98e0fb072be8eb5510d6c9MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/2/license.txtdfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52ORIGINALDissertação - Camila Lobo.pdfDissertação - Camila Lobo.pdfDISSERTAÇÃO APRESENTADA À ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTREapplication/pdf1070132http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf47b69e0cfb809dc25417ed1f162beed8MD5110438/318512022-04-19 12:31:42.104VEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4KRepositório InstitucionalPRI
dc.title.por.fl_str_mv Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
title Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
spellingShingle Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
Lobo, Camila da Silva
Investimentos socioambientais
Responsabilidade social corporativa
Concessionárias de energia
Sustentabilidade
ESG
Socio-environmental investments
Corporate social responsibility
Energy utilities
Sustainability
Administração de empresas
Desenvolvimento sustentável
Responsabilidade social da empresa
Energia elétrica
Agências reguladoras de atividades privadas
title_short Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
title_full Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
title_fullStr Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
title_full_unstemmed Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
title_sort Sustentabilidade como ferramenta de responsabilidade corporativa em concessionárias de energia elétrica
author Lobo, Camila da Silva
author_facet Lobo, Camila da Silva
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EBAPE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Migueles, Carmen Pires
Vieira, Izabelle Fernanda Silveira
dc.contributor.author.fl_str_mv Lobo, Camila da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nunes, José Mauro Gonçalves
contributor_str_mv Nunes, José Mauro Gonçalves
dc.subject.por.fl_str_mv Investimentos socioambientais
Responsabilidade social corporativa
Concessionárias de energia
Sustentabilidade
ESG
topic Investimentos socioambientais
Responsabilidade social corporativa
Concessionárias de energia
Sustentabilidade
ESG
Socio-environmental investments
Corporate social responsibility
Energy utilities
Sustainability
Administração de empresas
Desenvolvimento sustentável
Responsabilidade social da empresa
Energia elétrica
Agências reguladoras de atividades privadas
dc.subject.eng.fl_str_mv Socio-environmental investments
Corporate social responsibility
Energy utilities
Sustainability
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Desenvolvimento sustentável
Responsabilidade social da empresa
Energia elétrica
Agências reguladoras de atividades privadas
description Objetivo: O objetivo principal desta pesquisa é investigar as visões dos profissionais atuantes no setor de energia elétrica sobre o desenvolvimento sustentável na ótica da responsabilidade social corporativa. Metodologia: Estudo de casos múltiplos em três empresas brasileiras que configuram entre os maiores players do setor de energia elétrica. A pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo. Os dados primários foram coletados através de entrevistas semiestruturadas com 20 profissionais dessas organizações e também através dados secundários divulgados publicamente pelas empresas. As entrevistas foram gravadas com a devida autorização dos participantes e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Por meio da análise de conteúdo, as categorias emergiram das falas dos entrevistados, sendo possível identificar suas percepções sobre o tema de sustentabilidade, assim como as motivações e os desafios para o setor de energia elétrica. A amplitude do conceito de sustentabilidade, incorporando a responsabilidade social da organização com a sociedade, foi um ponto comum em todos os entrevistados, assim como as principais motivações para a implantação do desenvolvimento sustentável. Porém, para os principais desafios pode-se identificar que a maturidade da empresa com o tema, o segmento da cadeia de fornecimento de energia no qual ela atua e a estrutura societária influenciam na incorporação de uma abordagem holística e integrada a estratégia, sendo assim, necessário considerar as especificidades de cada organização. Porém, pode-se dizer que a dificuldade de mensurar quantitativamente os impactos sociais frente aos ambientais, assim como a padronização das métricas ESG, o comprometimento da alta administração com a implantação de políticas sustentáveis e a propagação para o público externo à organização são as principais dificuldades apontadas para operacionalização da sustentabilidade integrada a gestão empresarial. Limitações: A dificuldade em conseguir um maior número de participantes, de diversos departamentos, para ampliar e aprofundar o debate. Assim como, conseguir o mesmo número de entrevistados de cada departamento entre as empresas para facilitar a comparação e identificação novos insights relacionados as culturas organizacionais de cada concessionária. Contribuições práticas: Os termos sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa (RSC) estão sendo cada vez mais discutidos pelas empresas, uma vez que as empresas estão sendo impulsionadas a estabelecerem uma relação positiva com a comunidade na qual opera. Assim como, a utilização de fatores ambientais, sociais e de governança (em inglês, ESG) tem alterado a dinâmica de tomada de decisões de investimentos e, consequentemente, às estratégias das empresas que buscam esses recursos. Esse estudo visa ampliar o conhecimento acadêmico sobre a integração dos fatores socioambientais à gestão de negócio, bem como contribuir com o diálogo sobre as recentes demandas dos stakeholders por responsabilidade corporativa no ambiente do setor elétrico. Originalidade: Esse tema ainda está em construção, e desta forma, espera-se elucidar questões ainda não exploradas que possam gerar novos questionamentos e avanços na compreensão deste fenômeno. O setor elétrico, além de ser essencial ao desenvolvimento socioeconômico do país, necessita de capital intensivo para implantação e operação dos serviços, assim como também é potencialmente agressivo ao meio ambiente e às populações atingidas com as construções dos empreendimentos pela própria natureza da atividade. Nesse contexto, diferentemente da literatura relacionada a esse tema, essa pesquisa teve o objetivo de investigar como as concessionárias de energia elétrica estão se adaptando a essa nova realidade, de ascensão do capitalismo de stakeholder, através da ótica dos profissionais que atuam nessa área.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-12-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-04-19T11:47:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-04-19T11:47:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/31851
url https://hdl.handle.net/10438/31851
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf.jpg
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/2/license.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/31851/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Camila%20Lobo.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 4db4b144fca151f84cbc9333cbe7c869
09c424630d98e0fb072be8eb5510d6c9
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
47b69e0cfb809dc25417ed1f162beed8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1742146156279889920