Essays on macroeconomics and banking
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10438/18416 |
Resumo: | Essa tese é composta por dois capítulos. No primeiro, desenvolvo um modelo para quantificar o papel da heterogeneidade setorial, em relação ao acesso a crédito, na determinação dos efeitos da integração financeira. Fricções financeiras geram má-alocação de recursos, resultando em baixa produtividade e produto por trabalhador em economias emergentes. Dada a existência de heterogeneidade setorial no acesso a crédito, essas fricções apresentam efeitos desproporcionais em variáveis setoriais, assim como na taxa de câmbio. Esses elementos são capazes de explicar regularidades do desenvolvimento, como o elevado preço relativo dos bens comercializáveis e a baixa produtividade relativa desse setor nos países em desenvolvimento. Adicionalmente, mostro que a integração doméstica e externa apresentam diferentes impactos na economia. Enquanto a primeira é vital para reduzir a má-alocação de recursos, a segunda é crucial para reduzir a taxa de juros doméstica e estimular um maior engajamento dos agentes na economia real. Quantifico esses resultados e mostro que a integração financeira apresenta efeitos não triviais na produtividade agregada/setorial, na acumulação de capital e no produto por trabalhador dos países. No segundo capítulo, por sua vez, analiso a propagação de choques por uma rede financeira, identificando a relação entre a heterogeneidade das instituições financeiras e a resiliência do sistema. Os bancos são diferenciados de acordo com seu tamanho e grau de centralidade na rede, de modo a formar uma rede núcleo-periferia similar às empiricamente observadas. Em relação aos efeitos de choques inesperados, mostro que as conexões funcionam como meio de propagação de perdas e provo a possibilidade de contágio em equilíbrio. Em contraste com a visão intuitiva, mostro que é necessária uma lacuna entre o tamanho do banco núcleo e periférico para que o primeiro alcance a relevância sistêmica esperada. Nesse caso, a presença de bancos núcleo é crucial para a propagação de choques que os atinjam diretamente, assim como para a proteção do sistema contra choques periféricos. As implicações de política são claras nesse caso. A autoridade monetária não precisa resgatar bancos periféricos para evitar o contágio. Por fim, analiso a resiliência relativa de algumas redes financeiras. Mostro que a rede núcleo-periferia é mais resiliente do que a rede circular. Como a última é utilizada recorrentemente, o risco de contágio pode estar superestimado na literatura. |
id |
FGV_dca549a2626a85a82c7aefdb3c5451c6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/18416 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fernandes, Fernanda CorrêaEscolas::EPGECavalcanti, Ricardo de OliveiraBonomo, Marco Antônio CesarGarcia, Márcio Gomes PintoBertolai, Jefferson Donizeti PereiraIachan, Felipe Saraiva2017-07-04T19:21:59Z2017-07-04T19:21:59Z2016-11-26FERNANDES, Fernanda Corrêa. Essays on macroeconomics and banking. Tese (Doutorado em Economia) - Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2016.http://hdl.handle.net/10438/18416Essa tese é composta por dois capítulos. No primeiro, desenvolvo um modelo para quantificar o papel da heterogeneidade setorial, em relação ao acesso a crédito, na determinação dos efeitos da integração financeira. Fricções financeiras geram má-alocação de recursos, resultando em baixa produtividade e produto por trabalhador em economias emergentes. Dada a existência de heterogeneidade setorial no acesso a crédito, essas fricções apresentam efeitos desproporcionais em variáveis setoriais, assim como na taxa de câmbio. Esses elementos são capazes de explicar regularidades do desenvolvimento, como o elevado preço relativo dos bens comercializáveis e a baixa produtividade relativa desse setor nos países em desenvolvimento. Adicionalmente, mostro que a integração doméstica e externa apresentam diferentes impactos na economia. Enquanto a primeira é vital para reduzir a má-alocação de recursos, a segunda é crucial para reduzir a taxa de juros doméstica e estimular um maior engajamento dos agentes na economia real. Quantifico esses resultados e mostro que a integração financeira apresenta efeitos não triviais na produtividade agregada/setorial, na acumulação de capital e no produto por trabalhador dos países. No segundo capítulo, por sua vez, analiso a propagação de choques por uma rede financeira, identificando a relação entre a heterogeneidade das instituições financeiras e a resiliência do sistema. Os bancos são diferenciados de acordo com seu tamanho e grau de centralidade na rede, de modo a formar uma rede núcleo-periferia similar às empiricamente observadas. Em relação aos efeitos de choques inesperados, mostro que as conexões funcionam como meio de propagação de perdas e provo a possibilidade de contágio em equilíbrio. Em contraste com a visão intuitiva, mostro que é necessária uma lacuna entre o tamanho do banco núcleo e periférico para que o primeiro alcance a relevância sistêmica esperada. Nesse caso, a presença de bancos núcleo é crucial para a propagação de choques que os atinjam diretamente, assim como para a proteção do sistema contra choques periféricos. As implicações de política são claras nesse caso. A autoridade monetária não precisa resgatar bancos periféricos para evitar o contágio. Por fim, analiso a resiliência relativa de algumas redes financeiras. Mostro que a rede núcleo-periferia é mais resiliente do que a rede circular. Como a última é utilizada recorrentemente, o risco de contágio pode estar superestimado na literatura.This thesis is composed by two chapters. In the first one, I develop a framework to quantify the role of sectoral heterogeneity, with regard to credit access, in explaining the effects of financial integration. Financial frictions generate a misallocation of resources, implying a low total factor productivity and output per worker in emerging economies. Given the existence of sectoral heterogeneity in credit access, these frictions also have disproportionate effects on sectoral variables, as well as on exchange rate. These elements are able to explain some development regularities, as the higher relative price of tradable goods and the relative unproductive tradable goods sector in poor countries. Moreover, I show that domestic and external financial integration have different impacts on the economy. While the former is vital to reduce the misallocation of resources, the last is crucial to reduce the domestic interest rate and stimulate a deeper engagement of entrepreneurs in real activity. I quantify these results and show that financial integration has nontrivial effects on aggregate/sector-level productivity, capital accumulation and output per worker. In the second chapter, in turn, I analyse the propagation of shocks throughout a financial network, identifying the relation between heterogeneity of institutions and the resilience of the system. I distinguish banks according to their size and degree of centrality in order to form a core-periphery network, similar to those empirically observed. Regarding the effects of unexpected shocks, I argue that connections work as a way of propagation of losses and prove the possibility of contagion in equilibrium. Unlike the intuitive perception, I point out that a gap between the size of central and peripheral agents is required for the former to achieve the expected systemic relevance. When it occurs, the presence of core banks is crucial for easing the propagation of direct losses, as well as for protecting the system against peripheral shocks. The policy implications are clear in such cases. Monetary authorities do not need to rescue peripheral banks in order to avoid contagion. I conclude by analysing the relative resilience of some networks. I show that the core-periphery network is more resilient than the circular one. Since the last is mostly used, the contagion risk might be overestimated in literature.engFricções financeirasDesenvolvimento financeiroRede financeiraContágioRisco sistêmicoFinancial frictionsFinancial developmentFinancial networkContagionSystemic riskFinançasBancosRisco financeiroContágio financeiroFinançasEssays on macroeconomics and bankinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTTese Arq.pdf.txtTese Arq.pdf.txtExtracted texttext/plain166236http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/4/Tese%20Arq.pdf.txtbae2c5d3a0c9f99eaafcc08fcc91228aMD54ORIGINALTese Arq.pdfTese Arq.pdfapplication/pdf1074006http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/1/Tese%20Arq.pdf54d5b0fe4ae8e8358bfb2a68be8a60cbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/2/license.txtdfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILTese Arq.pdf.jpgTese Arq.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg1150http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/3/Tese%20Arq.pdf.jpge9c3fec0c78bd0324baa91fe84e5c293MD5310438/184162017-09-20 17:16:10.78VEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4KRepositório InstitucionalPRI |
dc.title.eng.fl_str_mv |
Essays on macroeconomics and banking |
title |
Essays on macroeconomics and banking |
spellingShingle |
Essays on macroeconomics and banking Fernandes, Fernanda Corrêa Fricções financeiras Desenvolvimento financeiro Rede financeira Contágio Risco sistêmico Financial frictions Financial development Financial network Contagion Systemic risk Finanças Bancos Risco financeiro Contágio financeiro Finanças |
title_short |
Essays on macroeconomics and banking |
title_full |
Essays on macroeconomics and banking |
title_fullStr |
Essays on macroeconomics and banking |
title_full_unstemmed |
Essays on macroeconomics and banking |
title_sort |
Essays on macroeconomics and banking |
author |
Fernandes, Fernanda Corrêa |
author_facet |
Fernandes, Fernanda Corrêa |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EPGE |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Cavalcanti, Ricardo de Oliveira Bonomo, Marco Antônio Cesar Garcia, Márcio Gomes Pinto Bertolai, Jefferson Donizeti Pereira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Fernanda Corrêa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Iachan, Felipe Saraiva |
contributor_str_mv |
Iachan, Felipe Saraiva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fricções financeiras Desenvolvimento financeiro Rede financeira Contágio Risco sistêmico |
topic |
Fricções financeiras Desenvolvimento financeiro Rede financeira Contágio Risco sistêmico Financial frictions Financial development Financial network Contagion Systemic risk Finanças Bancos Risco financeiro Contágio financeiro Finanças |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Financial frictions Financial development Financial network Contagion Systemic risk |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Finanças |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Bancos Risco financeiro Contágio financeiro Finanças |
description |
Essa tese é composta por dois capítulos. No primeiro, desenvolvo um modelo para quantificar o papel da heterogeneidade setorial, em relação ao acesso a crédito, na determinação dos efeitos da integração financeira. Fricções financeiras geram má-alocação de recursos, resultando em baixa produtividade e produto por trabalhador em economias emergentes. Dada a existência de heterogeneidade setorial no acesso a crédito, essas fricções apresentam efeitos desproporcionais em variáveis setoriais, assim como na taxa de câmbio. Esses elementos são capazes de explicar regularidades do desenvolvimento, como o elevado preço relativo dos bens comercializáveis e a baixa produtividade relativa desse setor nos países em desenvolvimento. Adicionalmente, mostro que a integração doméstica e externa apresentam diferentes impactos na economia. Enquanto a primeira é vital para reduzir a má-alocação de recursos, a segunda é crucial para reduzir a taxa de juros doméstica e estimular um maior engajamento dos agentes na economia real. Quantifico esses resultados e mostro que a integração financeira apresenta efeitos não triviais na produtividade agregada/setorial, na acumulação de capital e no produto por trabalhador dos países. No segundo capítulo, por sua vez, analiso a propagação de choques por uma rede financeira, identificando a relação entre a heterogeneidade das instituições financeiras e a resiliência do sistema. Os bancos são diferenciados de acordo com seu tamanho e grau de centralidade na rede, de modo a formar uma rede núcleo-periferia similar às empiricamente observadas. Em relação aos efeitos de choques inesperados, mostro que as conexões funcionam como meio de propagação de perdas e provo a possibilidade de contágio em equilíbrio. Em contraste com a visão intuitiva, mostro que é necessária uma lacuna entre o tamanho do banco núcleo e periférico para que o primeiro alcance a relevância sistêmica esperada. Nesse caso, a presença de bancos núcleo é crucial para a propagação de choques que os atinjam diretamente, assim como para a proteção do sistema contra choques periféricos. As implicações de política são claras nesse caso. A autoridade monetária não precisa resgatar bancos periféricos para evitar o contágio. Por fim, analiso a resiliência relativa de algumas redes financeiras. Mostro que a rede núcleo-periferia é mais resiliente do que a rede circular. Como a última é utilizada recorrentemente, o risco de contágio pode estar superestimado na literatura. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-11-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-07-04T19:21:59Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-07-04T19:21:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
FERNANDES, Fernanda Corrêa. Essays on macroeconomics and banking. Tese (Doutorado em Economia) - Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2016. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/18416 |
identifier_str_mv |
FERNANDES, Fernanda Corrêa. Essays on macroeconomics and banking. Tese (Doutorado em Economia) - Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2016. |
url |
http://hdl.handle.net/10438/18416 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/4/Tese%20Arq.pdf.txt http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/1/Tese%20Arq.pdf http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/2/license.txt http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/18416/3/Tese%20Arq.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bae2c5d3a0c9f99eaafcc08fcc91228a 54d5b0fe4ae8e8358bfb2a68be8a60cb dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 e9c3fec0c78bd0324baa91fe84e5c293 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1742146138626064384 |