Expansão da Estratégia Saúde da Família no município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Danielle Chiaretti dos
Orientador(a): Beltrão, Kaizô I.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30118
Resumo: Objetivo – Este estudo pretende correlacionar a implementação da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro a partir de 2009 com a mortalidade geral (série temporal de 2000 a 2019), por causas de óbitos selecionadas (Capítulos da CID-10), grupos etários e de forma segregada pelas 10 áreas programáticas em que se subdivide o município. Metodologia – A pesquisa teve duas vertentes: qualitativa e quantitativa. A vertente qualitativa englobou análise de conteúdo dos documentos oficiais e estudos científicos sobre a política pública no município do Rio de Janeiro, além de entrevista com um dos gestores da Secretaria Municipal de Saúde à época. A vertente quantitativa envolveu cálculos estatísticos de regressão, simples e múltipla, para analisar a relação entre a taxa de mortalidade (variável dependente) e outras variáveis independentes: provisão de equipes de Saúde da Família, ano calendário, área programática e índice de desenvolvimento social. Apesar do enfoque majoritariamente quantitativo, a pesquisa qualitativa contribuiu para qualificar as conclusões da pesquisa quantitativa. Resultados – Foi demonstrado que a expansão da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro esteve positivamente correlacionada com os indicadores de mortalidade na maior parte dos grupos etários considerados, nas principais causas de óbitos e na maioria das áreas programáticas. A queda da mortalidade infantil e da mortalidade de pessoas com idade acima de 15 anos pode ser relacionada à adoção da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro. Para o grupo entre 5 e 14 anos, apesar de os resultados não terem sido conclusivos, observou-se mudança do patamar da mortalidade a partir de 2011, que pode ter sido influenciada pela implementação da Estratégia Saúde da Família. Confirmou-se a relação entre os resultados da evolução da Estratégia Saúde da Família e a redução da mortalidade por doenças do aparelho circulatório e respiratório; doenças endócrinas; causas externas e, de forma inesperada, também na mortalidade por neoplasias. A variação dos resultados entre as áreas programáticas evidenciou a necessidade de redirecionamento da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro, priorizando áreas mais carentes. Limitações – Os cálculos de regressão não garantem relação de causalidade entre as variáveis, ou seja, não se trata de avaliação de impacto. Contribuições práticas – A presente pesquisa demonstrou que a Estratégia Saúde da Família esteve associada à redução da mortalidade em uma grande cidade da região Sudeste. Como levantado no referencial teórico, foi maior a adoção e o crescimento da Estratégia Saúde da Família em cidades de pequeno e médio porte, bem como mais positivo o impacto dessa política pública predominantemente nas regiões Norte e Nordeste. Contribuições sociais – A análise intramunicipal evidenciou a existência de padrões de mortalidade diferentes em função do contexto socioeconômico da população, confirmando o peso das desigualdades entre as diversas áreas da cidade sobre a mortalidade e causa mortis. Originalidade – Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo da relação entre a Estratégia Saúde da Família e a taxa de mortalidade na segunda maior cidade do país, com desagregação por grupos etários e causas de óbito, bem como ampla análise intramunicipal.
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A vertente quantitativa envolveu cálculos estatísticos de regressão, simples e múltipla, para analisar a relação entre a taxa de mortalidade (variável dependente) e outras variáveis independentes: provisão de equipes de Saúde da Família, ano calendário, área programática e índice de desenvolvimento social. Apesar do enfoque majoritariamente quantitativo, a pesquisa qualitativa contribuiu para qualificar as conclusões da pesquisa quantitativa. Resultados – Foi demonstrado que a expansão da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro esteve positivamente correlacionada com os indicadores de mortalidade na maior parte dos grupos etários considerados, nas principais causas de óbitos e na maioria das áreas programáticas. A queda da mortalidade infantil e da mortalidade de pessoas com idade acima de 15 anos pode ser relacionada à adoção da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro. Para o grupo entre 5 e 14 anos, apesar de os resultados não terem sido conclusivos, observou-se mudança do patamar da mortalidade a partir de 2011, que pode ter sido influenciada pela implementação da Estratégia Saúde da Família. Confirmou-se a relação entre os resultados da evolução da Estratégia Saúde da Família e a redução da mortalidade por doenças do aparelho circulatório e respiratório; doenças endócrinas; causas externas e, de forma inesperada, também na mortalidade por neoplasias. A variação dos resultados entre as áreas programáticas evidenciou a necessidade de redirecionamento da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro, priorizando áreas mais carentes. Limitações – Os cálculos de regressão não garantem relação de causalidade entre as variáveis, ou seja, não se trata de avaliação de impacto. Contribuições práticas – A presente pesquisa demonstrou que a Estratégia Saúde da Família esteve associada à redução da mortalidade em uma grande cidade da região Sudeste. Como levantado no referencial teórico, foi maior a adoção e o crescimento da Estratégia Saúde da Família em cidades de pequeno e médio porte, bem como mais positivo o impacto dessa política pública predominantemente nas regiões Norte e Nordeste. Contribuições sociais – A análise intramunicipal evidenciou a existência de padrões de mortalidade diferentes em função do contexto socioeconômico da população, confirmando o peso das desigualdades entre as diversas áreas da cidade sobre a mortalidade e causa mortis. Originalidade – Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo da relação entre a Estratégia Saúde da Família e a taxa de mortalidade na segunda maior cidade do país, com desagregação por grupos etários e causas de óbito, bem como ampla análise intramunicipal.Purpose – The purpose of this work is to evaluate the correlation of the Family Health Strategy in the city of Rio de Janeiro since 2009 with mortality (time series from 2000 to 2019), by selected causes of death (chapters of ICD-10), age groups and segregated by the 10 programmatic areas in which the municipality is subdivided. Design/Methodology – The research had two aspects: qualitative and quantitative. The qualitative aspect included content analysis of the official documents and scientific studies about the Family Health Strategy in the municipality of Rio de Janeiro, in addition to an interview with one of the managers of the Municipal Health Department at the time. The quantitative aspect involved simple and multiple linear regression calculations to analyze the relationship between the mortality rate (dependent variable) and other independent variables: provision of Family Health teams, calendar year, programmatic area and social development index. Despite the mostly quantitative approach, qualitative research contributed to qualify the conclusions of quantitative research. Findings – It was shown that the expansion of the Family Health Strategy in the city of Rio de Janeiro had a positive correlation with the mortality rate in most age groups, in the main causes of deaths and in most programmatic areas. The reduction in infant mortality and mortality of 15 years and over population may be related to the implementation of the Family Health Strategy in the city of Rio de Janeiro. For the group between 5 and 14 years old, although the results have not been conclusive, there was a change in the mortality level from to 2011 on, which may have been influenced by the Family Health Strategy. The relationship between the results of the evolution of the Family Health Strategy and the reduction in mortality from diseases of the circulatory and respiratory system; endocrine diseases; and external causes was confirmed. Furthermore, unexpectedly, it was also correlated to mortality from neoplasms. The variation in the programmatic areas results showed the need to redirect the Family Health Strategy in the city of Rio de Janeiro, prioritizing needy areas. Research limitations – The regression analysis does not guarantee a causal relationship between the variables. It is not an impact assessment. Practical implications – The present work showed that the Family Health Strategy in a large city in the Southeast region was correlated to the reduction mortality rates. As shown in the Theoretical Review, the growth of the Family Health Strategy occurred primarily in small and medium-sized towns with a predominantly positive impact in the North and Northeast regions. Social implications – The intra-municipal analysis demonstrated the different mortality patterns depending on the socioeconomic context, confirming the weight of inequalities between different city areas on mortality and causa mortis. Originality – To our knowledge, this is the first study of the relationship between the Family Health Strategy and the mortality rate in the second largest city in the country, with disaggregation by age groups and causes of death, as well as with an extensive intra-municipal analysis.porAtenção básica à saúdeEstratégia Saúde da FamíliaMortalidadeAvaliação intramunicipal em saúdePrimary health careFamily health strategyMortalityIntramunicipal health assessmentAdministração públicaEstratégia Saúde da Família (Brasil)Saúde pública - Avaliação - Rio de Janeiro (RJ)Medicina da família - Rio de Janeiro (RJ)Políticas públicas - Rio de Janeiro (RJ)Expansão da Estratégia Saúde da Família no município do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-01-26reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdissertacao Danielle 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Medicina da família - Rio de Janeiro (RJ)
Políticas públicas - Rio de Janeiro (RJ)
description Objetivo – Este estudo pretende correlacionar a implementação da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro a partir de 2009 com a mortalidade geral (série temporal de 2000 a 2019), por causas de óbitos selecionadas (Capítulos da CID-10), grupos etários e de forma segregada pelas 10 áreas programáticas em que se subdivide o município. Metodologia – A pesquisa teve duas vertentes: qualitativa e quantitativa. A vertente qualitativa englobou análise de conteúdo dos documentos oficiais e estudos científicos sobre a política pública no município do Rio de Janeiro, além de entrevista com um dos gestores da Secretaria Municipal de Saúde à época. A vertente quantitativa envolveu cálculos estatísticos de regressão, simples e múltipla, para analisar a relação entre a taxa de mortalidade (variável dependente) e outras variáveis independentes: provisão de equipes de Saúde da Família, ano calendário, área programática e índice de desenvolvimento social. Apesar do enfoque majoritariamente quantitativo, a pesquisa qualitativa contribuiu para qualificar as conclusões da pesquisa quantitativa. Resultados – Foi demonstrado que a expansão da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro esteve positivamente correlacionada com os indicadores de mortalidade na maior parte dos grupos etários considerados, nas principais causas de óbitos e na maioria das áreas programáticas. A queda da mortalidade infantil e da mortalidade de pessoas com idade acima de 15 anos pode ser relacionada à adoção da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro. Para o grupo entre 5 e 14 anos, apesar de os resultados não terem sido conclusivos, observou-se mudança do patamar da mortalidade a partir de 2011, que pode ter sido influenciada pela implementação da Estratégia Saúde da Família. Confirmou-se a relação entre os resultados da evolução da Estratégia Saúde da Família e a redução da mortalidade por doenças do aparelho circulatório e respiratório; doenças endócrinas; causas externas e, de forma inesperada, também na mortalidade por neoplasias. A variação dos resultados entre as áreas programáticas evidenciou a necessidade de redirecionamento da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro, priorizando áreas mais carentes. Limitações – Os cálculos de regressão não garantem relação de causalidade entre as variáveis, ou seja, não se trata de avaliação de impacto. Contribuições práticas – A presente pesquisa demonstrou que a Estratégia Saúde da Família esteve associada à redução da mortalidade em uma grande cidade da região Sudeste. Como levantado no referencial teórico, foi maior a adoção e o crescimento da Estratégia Saúde da Família em cidades de pequeno e médio porte, bem como mais positivo o impacto dessa política pública predominantemente nas regiões Norte e Nordeste. Contribuições sociais – A análise intramunicipal evidenciou a existência de padrões de mortalidade diferentes em função do contexto socioeconômico da população, confirmando o peso das desigualdades entre as diversas áreas da cidade sobre a mortalidade e causa mortis. Originalidade – Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo da relação entre a Estratégia Saúde da Família e a taxa de mortalidade na segunda maior cidade do país, com desagregação por grupos etários e causas de óbito, bem como ampla análise intramunicipal.
publishDate 2021
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