Inclusão na universidade: concepções e ações na organização do ensino

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Alvarenga, Bruna Telmo
• Orientador(a): Tauchen, Gionara
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Inclusão; Ensino superior; Ensino; Formação docente; Inclusion; College education; Education; Teacher training
• Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8289

A presente pesquisa tem por finalidade investigar e compreender as percepções e as ações de ensino promovidas pelos docentes que atuam nos cursos de licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, em decorrência dos processos de inclusão. O estudo é de natureza qualitativa, de abordagem avaliativa de enfoque interpretativo, realizado por meio de entrevista semiestruturada com sete docentes que atuaram nos cursos de licenciaturas, em turmas integradas por estudantes com deficiência cognitiva e/ou sensorial. A análise dos dados produzidos foi realizada através da análise do Discurso do Sujeito Coletivo - DSC (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2005; 2006), na qual emergiram cinco discursos coletivos: inclusão na universidade; programas inclusivos e de acessibilidade; organização do processo de ensino; interação e aprendizagem e formação inicial e continuada. Os docentes percebem que a inclusão é importante no espaço universitário, mas sinalizam a necessidade de uma formação continuada e permanente, construindo proposições em torno do desenvolvimento pessoal e profissional para atuar no processo de inclusão na Educação Superior. Destacam a necessidade de maior divulgação das ações desenvolvidas pelos Programas inclusivos, especialmente NEAI e o PAENE, consolidando ações coletivas com o intuito propor formação aos docentes, estudantes, bolsistas e demais envolvidos com o processo de inclusão na universidade. Concluímos que por se tratar de uma demanda recente na Educação Superior, a inclusão precisa ser construída pelos sujeitos educativos: docentes, estudantes, bolsistas, comunidade acadêmica, entre outros, em um processo de formação e de colaboração permanente. Entendemos que a reorganização do ensino, para atender as demandas da inclusão, necessita de transformações e processos de regeneração pautados pela interação, construção de conhecimentos, formação permanente e reconhecimento do outro.