Estratégias de enfrentamento utilizadas por praticantes de Artes Marciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza Júnior, Orlando Marreiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Metodista de São Paulo
Psicologia da saúde
BR
UMESP
PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1400
Resumo: O presente estudo teve por objetivos, descrever as estratégias de enfrentamento utilizadas por praticantes de artes marciais; relacionar as estratégias de enfrentamento utilizadas por praticantes iniciantes em artes marciais com aquelas utilizadas por praticantes formados; e relacionar as estratégias de enfrentamento ao tempo de pratica das artes marciais. Participaram 94 sujeitos do sexo masculino, numa faixa etária de 15 até 56 anos, com nível de instrução médio, praticantes de: Kung Fu Chinês, Kung Fu Vietnamita (Qwan Ki Do), Taekwondo e Karatê, artes marciais de contato semelhantes tecnicamente. Foram distribuídos em dois grupos: Grupo 1 67 praticantes com tempo de pratica superior a 12 meses podendo ser ou não formados faixa-preta, ou seja, aqueles que tiveram experiência, treino e estudo necessários exigidos dentro de sua modalidade marcial e entre esses estão incluídos também os que se formaram e lecionam e o Grupo 2 - 27 praticantes chamados iniciantes, com tempo de prática compreendido até 12 meses. Utilizou-se a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas: EMEP e um Questionário. Os dados foram submetidos ao Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 15.0 para Windows, para analise estatística descritiva e r-Person. Os resultados indicaram que quanto ao uso de estratégias de enfrentamento utilizadas por estes praticantes de artes marciais não foram encontradas diferenças significativas entre os dois diferentes grupos. Numa compreensão conforme o ponto médio da escala pôde-se observar que as estratégias de enfrentamento focado no problema e busca de suporte social, apresentaram uma média de utilização (estável); isso significa que os sujeitos utilizam-nas dentro de um padrão adequado em ambos os grupos. É interessante também observar que com relação à estratégias focadas na emoção, estas estão entre as menores médias observadas. Isto significa que os sujeitos praticantes de artes marciais utilizam menos estas estratégias, denotando pouco mais de controle emocional em relação às outras estratégias. Outros aspectos interessantes, dizem respeito a um índice significativo, ou uma relação entre os anos de ensino e busca de suporte social entre os sujeitos do Grupo 1 (formados que lecionam). Pode-se entender que quanto mais tempo essas pessoas se dedicam ao ensino, mais estratégias de suporte social eles desenvolvem. De um ponto de vista lógico, pode-se dizer que essa convivência com alunos durante os anos que o sujeito leciona, também favorece um melhor contato social.
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Foram distribuídos em dois grupos: Grupo 1 67 praticantes com tempo de pratica superior a 12 meses podendo ser ou não formados faixa-preta, ou seja, aqueles que tiveram experiência, treino e estudo necessários exigidos dentro de sua modalidade marcial e entre esses estão incluídos também os que se formaram e lecionam e o Grupo 2 - 27 praticantes chamados iniciantes, com tempo de prática compreendido até 12 meses. Utilizou-se a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas: EMEP e um Questionário. Os dados foram submetidos ao Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 15.0 para Windows, para analise estatística descritiva e r-Person. Os resultados indicaram que quanto ao uso de estratégias de enfrentamento utilizadas por estes praticantes de artes marciais não foram encontradas diferenças significativas entre os dois diferentes grupos. Numa compreensão conforme o ponto médio da escala pôde-se observar que as estratégias de enfrentamento focado no problema e busca de suporte social, apresentaram uma média de utilização (estável); isso significa que os sujeitos utilizam-nas dentro de um padrão adequado em ambos os grupos. É interessante também observar que com relação à estratégias focadas na emoção, estas estão entre as menores médias observadas. Isto significa que os sujeitos praticantes de artes marciais utilizam menos estas estratégias, denotando pouco mais de controle emocional em relação às outras estratégias. Outros aspectos interessantes, dizem respeito a um índice significativo, ou uma relação entre os anos de ensino e busca de suporte social entre os sujeitos do Grupo 1 (formados que lecionam). Pode-se entender que quanto mais tempo essas pessoas se dedicam ao ensino, mais estratégias de suporte social eles desenvolvem. De um ponto de vista lógico, pode-se dizer que essa convivência com alunos durante os anos que o sujeito leciona, também favorece um melhor contato social.This study objectives to describe the strategies of coping used by practitioners of martial arts; to relate the strategies of coping used by beginning practitioners in martial arts with those used by practitioners with experience; and to relate the strategies of coping to the time of practises of the martial arts. Mens between 15 and 56 years old, most of them were single mens, students till high school, thus distributed: 94 practitioners of Kung Fu Chinese, Kung Fu Vietnamese (Qwan Ki Do), Taekwondo and Karatê similar martial arts of contact technical. They had been distributed in two groups: Group 1 - 67 practitioners with time of practise up to 12 months but they don´t have "black belt" necessary. In this group, there are just teachers and just practitioners and Group 2 - 27 practitioners called beginning, till 12 months of experience. It was used Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas: EMEP and a Questionary. The data had been submitted to the Statistical Package will be the Social Science (SPSS), version 15.0 for Windows for descriptive statistical analysis and r-Person. The results had indicated the strategies of coping used by these beginning practitioners or those have black belt. Analyzes showed differences not so important between two groups. In an in agreement understanding the average point of the scale, could be observed that the strategies of coping with "care on problem" and "searching for social support", present a good average of use (steady). It means they use them inside of a standard adjusted in both the groups. It is interesting also to observe about "strategies on the emotion", these are between the observed average minors. The practitioners use these strategies but just a little, denoting more than emotional control in relation to the other strategies. Other important information is that with more time dedicated to Martial Arts teaching, more strategies of social support they develop. Of a logical point of view, this relationship with pupils during teaching helps to better contact social.(AU)Universidade Metodista de São PauloPsicologia da saúdeBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIAVizzotto, Marília MartinsCPF:54712356489http://lattes.cnpq.br/3047461043177845Avoglia, Hilda Rosa CapelãoCPF:56484321313http://lattes.cnpq.br/6203436393742185Oliveira, áurea de FátimaCPF:15247514526http://lattes.cnpq.br/6810179033600929Souza Júnior, Orlando Marreiro de2016-08-03T16:34:42Z2008-09-252007-09-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOUZA JÚNIOR, Orlando Marreiro de. Strategies of coping used by practitioners of martial arts. 2007. 89 f. 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