Perfil epidemiológico dos indivíduos em uso da terapia de infecção latente pela tuberculose que vivem com HIV/aids no Estado de Goiás

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Almeida, Bruna Karlla Pereira Paulino
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás; Escola de Ciências Médicas e da Vida; Brasil; PUC Goiás; Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
• Palavras-chave em Português: Tuberculose; Tuberculose latente; HIV; Notificação de doenças; Coinfecção; Tuberculosis; Latent tuberculosis; Disease notification; Coinfection; Ciências da Saúde
• Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5031

Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença bacteriana, infecciosa, presente na população mundial. O público de maior acometimento desta doença é composto por indivíduos com sistema imunológico comprometido, sendo assim é a principal coinfecção relacionada à Pessoa Vivendo com HIV/Aids (PVHA). Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos em uso da terapia de Infecção Latente pela Tuberculose (ILTB) que vivem com HIV/Aids no estado de Goiás, 2015-2020. Métodos: Estudo caracteriza-se como descritivo, retrospectivo, baseado em dados secundários. Resultados: A amostra foi composta por notificações de ILTB, com preenchimento mínimo das variáveis, cadastradas no Sistema de Informação de Infecção Latente em Tuberculose (SILT). Para análise foi utilizada a técnica de linkage entre o banco de SILT e os dados do DATASUS. Em relação à análise referente ao sexo (p= 0,0001) foi identificado um quantitativo de maiores dados no masculino (n= 107), com predomínio de indivíduos com prova tuberculínica e IGRA não reatores. No grupo feminino (n=25), as fichas com prova tuberculínica e IGRA reagente apresentam o e mesmo quantitativo (n=2). A faixa etária (p= 0,0001) de predomínio é de 20 à 39 anos (63%). No que se refere a raça (p= 0,01), a dominante é a parda (43,94%). O Rx de tórax (p= 0,43) encontra-se normal em 57,58% dos casos. O tempo de tratamento (p= 0,0001) é de 12 meses em 90,15% dos casos. O esquema vacinal para BCG (p= 0,0001) foi ignorado em 45,45% dos dados. Após a coleta dos dados gerais, as notificações foram divididas conforme as regionais de saúde de abrangência. A Região Central se destacou com 73,48% dos casos de TB, seguidas das regiões Centro Sul (9,85%), Pirineus (7,58%) e São Patrício I (2,27%). Conclusão: Portanto, é notória a necessidade de pesquisas que discutam esta temática e gere novos conhecimentos sobre todas as etapas do cuidado em saúde. Por fim, as políticas públicas devem estar preparadas para o atendimento aos indivíduos em uso da terapia de ILTB, que vivem com HIV/Aids, não somente em Goiás, mas em todo Brasil