Correspondência entre Classes de Operantes: Uma Questão de Procedimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pinto, Mychelle Borges Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1872
Resumo: As relações entre classes de operantes verbais e não-verbais foram estudadas em uma área denominada de correspondência: dizer-fazer; fazer-dizer. O presente estudo teve como objetivos: (1) verificar se manipulações sucessivas de reforçadores e punições contingentes a classes de operantes dependentes e independentes (classes de dizer/fazer), influenciam uma às outras; (2) verificar os efeitos da apresentação dos reforçadores e da punição de classes de operantes independentes (classes de dizer/fazer) e (3) averiguar se reforçando e punindo classes de operantes dependentes (classes de dizer/fazer), ocorre correspondência entre essas classes de operantes. Para realizar este estudo foram desenvolvidos três experimentos. No Experimento I participaram oito estudantes universitárias. Todas foram expostas a cinco Fases Experimentais. Os resultados do Experimento I demonstraram que contingências de reforçamento foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes independentes para seis das oito participantes. As duas outras participantes não fizeram correspondência em todas as Fases. O Experimento II contou com a participação de nove estudantes universitárias, expostas a três Fases Experimentais. Os resultados mostraram que as contingências de reforçamento e punição durante a Fase 2 foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes dependentes. Neste experimento foram manipuladas duas variáveis ao mesmo tempo. Para resolver este problema foi delineado o Experimento III. No Experimento III, participaram oito estudantes universitários expostos a três Fases Experimentais. Os resultados demonstraram que as contingências de reforçamento e punição durante a Fase 2 foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes dependentes. O Experimento III foi delineado com o objetivo de identificar qual variável estava controlando o comportamento das participantes. Os resultados demonstraram que a variável controladora foi a relação de dependência funcional. O conjunto de experimentos possibilitou verificar que a correspondência é um fenômeno a ser estabelecida via procedimento de contingenciamento, ou seja, quando se organiza as contingências de dependência entre classes operantes, aumenta-se a possibilidade de ocorrer correspondência entre Fazer e Dizer.
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No Experimento I participaram oito estudantes universitárias. Todas foram expostas a cinco Fases Experimentais. Os resultados do Experimento I demonstraram que contingências de reforçamento foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes independentes para seis das oito participantes. As duas outras participantes não fizeram correspondência em todas as Fases. O Experimento II contou com a participação de nove estudantes universitárias, expostas a três Fases Experimentais. Os resultados mostraram que as contingências de reforçamento e punição durante a Fase 2 foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes dependentes. Neste experimento foram manipuladas duas variáveis ao mesmo tempo. Para resolver este problema foi delineado o Experimento III. No Experimento III, participaram oito estudantes universitários expostos a três Fases Experimentais. Os resultados demonstraram que as contingências de reforçamento e punição durante a Fase 2 foram efetivas para promover correspondência entre classes de operantes dependentes. O Experimento III foi delineado com o objetivo de identificar qual variável estava controlando o comportamento das participantes. Os resultados demonstraram que a variável controladora foi a relação de dependência funcional. O conjunto de experimentos possibilitou verificar que a correspondência é um fenômeno a ser estabelecida via procedimento de contingenciamento, ou seja, quando se organiza as contingências de dependência entre classes operantes, aumenta-se a possibilidade de ocorrer correspondência entre Fazer e Dizer.The relations between verbal and non-verbal operant classes have been studied by a field called say-do; do-say correspondence . The present study had the following aims: (1) to verify if successive manipulations of reinforcers and punishments contingent on dependent and independent operants (say/do classes), influence each other; (2) to verify if the effects of the application of reinforcers and punishment on independent operant classes (say/do classes) and (3) to verify if reinforcing and punishing dependent operant classes (say/do classes), correspondence between these operant classes occurs. To realize this study three experiments were done. In experiment I eight university students participated. All of them were exposed to five experimental phases. The results of experiment I showed that contingencies of reinforcement were effective to promoting correspondence between independent operant classes for six of the eight participants. The two other participants did not show correspondence in all phases. In experiment II nine university students participated, being exposed to three experimental phases. The results showed that the contingencies of reinforcement and punishment during phase 2 were effective in promoting correspondence between dependent operant classes. In this experiment two variables were manipulated at the same time. To solve this problem experiment III was outlined. In experiment III, eight university students participated, being exposes to three experimental phases. The results showed that the contingencies of reinforcement and punishment during phase 2 were effective in promoting correspondence between independent operant classes. Experiment III was outlined to identify what variable controlled the behavior of the participants. The results showed that the controlling variable was the relation of functional dependence. Together, these experiments made it possible to verify that correspondence is a phenomenon that can be established through contingency procedures, or, when dependency contingencies between operant classes are organized, the probability of correspondence between saying and doing to occur.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásPsicologiaSimonassi, Lorismário Ernestohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/controladorbuscacvCoelho, Cristianohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791459Y6Vandenberghe, Luc Marcel Adhemarhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792962U2Cameschi, Carlos Eduardohttp://lattes.cnpq.br/0920776316290729Pinto, Mychelle Borges Pereira2016-07-27T14:20:37Z2006-08-222005-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPINTO, Mychelle Borges Pereira. Correspondência entre Classes de Operantes: Uma Questão de Procedimento. 2005. 114 f. 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