“Mulher é muito difícil”: o (des)amparo público e religioso das dependentes químicas na cracolândia de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Trigo, Ana lattes
Orientador(a): Rosado-Nunes, Maria José Fontelas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião
Departamento: Faculdade de Ciências Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/25800
Resumo: Misery and exclusion are part drug addicts lives in cracolândia, heart of São Paulo downtown daily. For the researched women’s group studied in this thesis, the situation is aggravated by the stigmas that mark female drug users. Over the years, successive governments have turned cracolândia into a laboratory of assistance programs that are characterized by a lack of continuity including repressive actions with more media coverage than effective results. In a place so neglected by governments, religion is taking over through agreements with social organizations and therapeutic communities, mostly of them religious. This thesis aims to investigate the impact of the services offered to the female population that suffers from drug addiction. Therefore, the field research was carried out with public and religious groups that serve women in cracolândia. The chosen methodology was qualitative, with participant observation and open interviews carried out with hosted women, volunteers, missionaries, and care professionals. The hypotheses presented in this work are that drug adict women are more stigmatized than men because they are judged by their behavior; the available service models are aimed at the male audience; and the religious groups that work in cracolândia, at the same time that they welcome women who are addicted to crack and other substances, they potentiate the stigmas
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spelling Rosado-Nunes, Maria José Fontelashttp://lattes.cnpq.br/6468382496358455http://lattes.cnpq.br/5252297743503974Trigo, Ana2022-03-29T13:46:22Z2022-03-29T13:46:22Z2022-02-16Trigo, Ana. “Mulher é muito difícil”: o (des)amparo público e religioso das dependentes químicas na cracolândia de São Paulo. 2022. Tese (Doutorado em Ciência da Religião) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2022.https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/25800Misery and exclusion are part drug addicts lives in cracolândia, heart of São Paulo downtown daily. For the researched women’s group studied in this thesis, the situation is aggravated by the stigmas that mark female drug users. Over the years, successive governments have turned cracolândia into a laboratory of assistance programs that are characterized by a lack of continuity including repressive actions with more media coverage than effective results. In a place so neglected by governments, religion is taking over through agreements with social organizations and therapeutic communities, mostly of them religious. This thesis aims to investigate the impact of the services offered to the female population that suffers from drug addiction. Therefore, the field research was carried out with public and religious groups that serve women in cracolândia. The chosen methodology was qualitative, with participant observation and open interviews carried out with hosted women, volunteers, missionaries, and care professionals. The hypotheses presented in this work are that drug adict women are more stigmatized than men because they are judged by their behavior; the available service models are aimed at the male audience; and the religious groups that work in cracolândia, at the same time that they welcome women who are addicted to crack and other substances, they potentiate the stigmasA miséria e a exclusão fazem parte do cotidiano dos dependentes químicos da cracolândia de São Paulo. Para as mulheres, a situação é agravada pelos estigmas que marcam as usuárias de drogas. Ao longo dos anos, sucessivos governos fizeram da cracolândia um laboratório de programas de atendimento que se caracterizam pela falta de continuidade e por ações repressivas com mais alcance midiático do que efetivo. Em um lugar tão negligenciado pelos governos, a religião vai ocupando espaços por meio de atendimentos feitos a partir de convênios com organizações sociais e comunidades terapêuticas, religiosas em sua maioria. Esta tese tem o objetivo de averiguar o impacto dos serviços oferecidos para a população feminina que sofre com a dependência química. Por isso, a pesquisa de campo foi realizada junto a grupos públicos e religiosos que atendem as mulheres da cracolândia. A metodologia escolhida foi a qualitativa, com observação participante e entrevistas abertas feitas com mulheres acolhidas, voluntárias, missionárias e profissionais de atendimento. As hipóteses apresentadas neste trabalho são de que as mulheres dependentes químicas são mais estigmatizadas que os homens porque são julgadas pelo comportamento; os modelos de atendimentos disponíveis são voltados para o público masculino; e os grupos religiosos que atuam na cracolândia, ao mesmo tempo que acolhem as mulheres dependentes de crack e outras substâncias, potencializam os estigmasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPESporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em Ciência da ReligiãoPUC-SPBrasilFaculdade de Ciências SociaisCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASCracolândiaGêneroEstigmaReligiãoPolíticas públicasCracolândiaGenderStigmaReligionPublic policies“Mulher é muito difícil”: o (des)amparo público e religioso das dependentes químicas na cracolândia de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALAna Luisa Trigo.pdfapplication/pdf1904668https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/25800/1/Ana%20Luisa%20Trigo.pdf6c632e8769a56acd01f8b8535390355bMD51TEXTAna Luisa Trigo.pdf.txtAna Luisa Trigo.pdf.txtExtracted texttext/plain460715https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/25800/2/Ana%20Luisa%20Trigo.pdf.txt3bec6f04304784dd2dc1aba331e0b41eMD52THUMBNAILAna Luisa Trigo.pdf.jpgAna Luisa Trigo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1198https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/25800/3/Ana%20Luisa%20Trigo.pdf.jpg091aad2a19ad9b84ebca2298ca406975MD53handle/258002024-02-15 09:48:15.022oai:repositorio.pucsp.br:handle/25800Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2024-02-15T12:48:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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