Caracteriza??o do modelo experimental nod (nonobese diabetic) em ambiente convencional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Kirsten, Vanessa Ramos lattes
Orientador(a): Saitovitch, David lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1541
Resumo: O diabetes mellitus tipo 1 ? uma doen?a auto-imune mediada por c?lulas T. Os camundongos NOD (nonobese diabetic) s?o o modelo experimental de doen?a autoimune ?rg?o-espec?fica mais utilizado em todo o mundo. Apresentam destrui??o das c?lulas beta associada com insulite e produ??o de auto-anticorpos. A incid?ncia de diabetes nestes camundongos ? vari?vel, dependendo do ambiente em que est?o alocados, assim como do sexo dos mesmos. Dados na literatura demonstram que em biot?rio SPF (Specific Patogen Free), a incid?ncia de diabetes em f?meas varia de 60 a 100% e em machos de 20 a 60%. No entanto, n?o s?o descritos valores de incid?ncia de diabetes nestes camundongos em biot?rio convencional. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a incid?ncia de diabetes mellitus insulino-dependente de camundongos NOD em biot?rio convencional, al?m de verificar a sobrevida dos animais. Tr?s casais de camundongos NOD foram endocruzados para a obten??o dos animais desta pesquisa. Setenta e nove machos e 58 f?meas foram acompanhados durante 32 semanas de vida em biot?rio convencional. Peso e glicemia foram mensurados ap?s o desmame, a cada 15 dias, e as mortes contabilizadas. Foram considerados diab?ticos, os animais que apresentavam glicemia acima de 250mg/dl. Em 32 semanas de seguimento, 38% da amostra tornou-se diab?tica; as f?meas (51%) tornaram-se significativamente (P<0,001) mais diab?ticas do que os machos (27%). Al?m disso, verificou-se que o in?cio do diabetes, em ambos os sexos, ocorreu por volta da oitava semana de vida. A sobrevida dos camundongos NOD em biot?rio convencional, em 32 semanas de vida, foi de 60%, as f?meas tiveram sobrevida de aproximadamente 40% e os machos de 85%, sendo esta diferen?a significativa (P<0,02). Conclui-se que, em ambiente convencional, os camundongos NOD do sexo feminino desenvolvem mais diabetes que os machos, similarmente aos camundongos NOD criados em biot?rio SPF. As f?meas possuem sobrevida menor que os machos, provavelmente devido a presen?a do diabetes. Desta forma, verifica-se que, mesmo em ambiente convencional, ? poss?vel que camundongos NOD, apresentem diabetes em propor??es que possibilitem sua utiliza??o experimental.
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