Caridade e filantropia na distribui??o da assist?ncia : a Irmandade da Santa Casa de Miseric?rdia de Pelotas - RS : 1847-1922

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tomaschewski, Cl?udia lattes
Orientador(a): Monteiro, Charles lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2515
Resumo: Esta disserta??o trata da Irmandade da Santa Casa de Miseric?rdia da cidade de Pelotas (Rio Grande do Sul, Brasil) entre 1847 e 1922. Associa??es t?picas do mundo lus?fono, as Miseric?rdias foram organizadas em diversos lugares, e eram respons?veis pelo aux?lio aos pobres. A Miseric?rdia de Pelotas, fundada durante o Segundo Imp?rio, assumiu diversas atividades de assist?ncia. Para isso, mantinha hospital (1848), onde eram recebidos os expostos (crian?as abandonadas), e enfermos. A Santa Casa tamb?m monopolizava enterros e transporte para o cemit?rio (fundado em 1855). Mantinha ainda duas capelas para rezar missas pelas almas dos irm?os e dos benfeitores. Os irm?os, e principalmente os dirigentes, pertenciam ?s elites pol?ticas, econ?micas e sociais locais. Conseq?entemente, os mais ricos podiam controlar de perto o cuidado aos mais pobres. A receita da irmandade provinha principalmente dos doadores, dos rendimentos do cemit?rio, das subven??es e privil?gios concedidos pelo Estado. O estudo revela que a mudan?a principal no modo como o aux?lio foi pensado ? contempor?nea ao fim da escravid?o e ? queda da Monarquia, no final da d?cada de 1880, quando tamb?m as elites locais tenderam a perder o poder pol?tico regional. A partir deste momento, houve mudan?as na composi??o da irmandade (maior abertura ao ingresso) e na distribui??o da assist?ncia, que passou a ser organizada de acordo com a nova configura??o pol?tica e social. As novas administra??es concentraram esfor?os na redefini??o das atividades do hospital, que deveria receber n?o apenas os pobres, mas tamb?m aqueles que podiam pagar
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