Mecanismos de defesa em plantas de Solanum tuberosum L. em resposta a bact?rias fitopatog?nicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Poiatti, Vera Aparecida Dus lattes
Orientador(a): Astarita, Leandro Vieira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular
Departamento: Faculdade de Bioci?ncias
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5525
Resumo: A resist?ncia natural das plantas a doen?as ? baseada tanto em mecanismos pr?-formados quanto em mecanismos induzidos. Esse estudo pretendeu analisar os n?veis de compostos fen?licos, incluindo o grupo dos flavon?ides e as atividades das enzimas polifenoloxidases (PPOs) e peroxidases (POX) em Solanum tuberosum cv. ?gata, em resposta ?s inocula??es com as bact?rias fitopatog?nicas incompat?veis Xanthomonas axonopodis, Ralstonia solanacearum, e compat?veis Erwinia carotovora. A compatibilidade das bact?rias foi avaliada atrav?s da inocula??o de tub?rculos. Tub?rculos infiltrados com E. carotovora exibiram sinais de doen?a e com R. solanacearum e X. axonopodis n?o desenvolveram doen?a. As inocula??es nas folhas foram realizadas dependendo do n?mero e das localiza??es das folhas nos ramos. As inocula??es m?ltiplas foram realizadas nas folhas basais, intermedi?rias e apicais e as inocula??es simples ocorreram nas folhas intermedi?rias. As folhas inoculadas com as suspens?es de X. axonopodis e R. solanacearum exibiram a resposta de hipersensibilidade (HR) dentro de 24 hpi, enquanto que as folhas inoculadas com E. carotovora evidenciaram sintomas de doen?a. Portanto, o isolado de R. solanacearum utilizado nos experimentos n?o mostrou virul?ncia a esta cultivar de batata. Independentemente do tratamento bacteriano, as folhas basais apresentaram nas inocula??es m?ltiplas, as mais altas atividades das PPOs e das POX e os n?veis mais baixos de compostos fen?licos totais e de flavon?ides, quando comparadas com as folhas apicais. As folhas basais e as intermedi?rias inoculadas com R. solanacearum e com X. axonopodis mostraram um aumento nos n?veis de compostos fen?licos totais e de flavon?ides. Esses aumentos foram similares ou maiores que os n?veis observados nas folhas apicais n?o inoculadas. De um modo geral, as inocula??es m?ltiplas exibiram os maiores n?veis de compostos fen?licos totais e de flavon?ides, enquanto que as inocula??es simples apresentaram os maiores aumentos nas atividades das PPOs. Contudo, as atividades das POX n?o apresentaram diferen?as significativas entre as inocula??es m?ltiplas e simples. No presente estudo, o metabolismo de defesa nesta cultivar de batata foi estimulado pelas bact?rias incompat?veis, indicando a sua posterior utiliza??o como indutoras da defesa da planta contra o ataque subseq?ente de pat?genos compat?veis.
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