Perfil epidemiológico das malformações congênitas no Estado da Paraíba: um estudo analítico entre os anos de 2021 e 2019. Onde foi desenvolvido: Estado da Paraíba-Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sá, Gonçalo Aniceto Vieira de lattes
Orientador(a): Braga, Alfésio Luís Ferreira lattes
Banca de defesa: Martins, Lourdes Conceição, Carvalho, Daniele Fernandes Pena
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7743
Resumo: As Anomalias Congênitas (AC) podem ser definidas como todas as alterações funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal, cuja origem ocorre antes do nascimento, elas vêm ganhando expressividade nos últimos anos por estar se tornando a principal causa de mortalidade infantil no mundo. No Brasil elas representam em torno de 2 a 5% de todos os nascimentos. A pesquisa aqui disposta tem como objetivo geral analisar o perfil epidemiológico das AC ocorridas entre os nascidos vivos no Estado da Paraíba e sua distribuição nas mesorregiões, no período de 2010 a 2019. O estudo foi do tipo transversal e analítico de base secundária, a partir dos registros obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os dados foram analisados no programa SPSS Statistics Base 22.0 para Windows, para elaboração de tabelas contendo o valor absoluto e percentual das variáveis maternas e do RN. Os resultados apresentaram ocorrência de 579.170 nascidos vivos, sendo que 559.500 recém-nascidos tiveram a DNV devidamente respondida sobre a existência de AC, destes, 4.775 recém-nascidos tinham algum tipo de anomalia congênita, o que representa uma ocorrência de 0,85% de AC entre 559.500 nascidos vivos. As malformações congênitas do pé foram a mais frequente em todo o estado com 325 casos (5,8%). Quanto à distribuição por mesorregiões a menor taxa foi observada no Sertão com 4,7/1000 NV, e a maior taxa foi encontrada na Zona da Mata com 11,7/1000 NV. A maior chance para ocorrência AC, foram observadas nas mães com idade materna superior a 35 anos (razão de chance [RC]=1,4; intervalo de confiança [IC95%] 1,31-1,60), nas mães com união estável (RC=1,77; IC95% 1,64- 1,91), existência de gestação com filho morto (RC=1,19; IC95% 1,10-1,28), na gravidez do tipo dupla (RC=1,51; IC95% 1,26-1,81), observamos maior chance nas mães indígenas (RC=1,80; IC95% 1,23-2,64), a escolaridade mostrou maior chance de AC quando a mãe tinha entre 8 a 11 anos de estudos (RC=1,19; IC95% 1,07-1,32), quanto ao recém-nascido, a AC predominou no sexo masculino (RC=1,43; IC95% 1,34-1,52). Concluiu-se que a prevalência de AC é alta no estado da Paraíba, e que existe variação da sua ocorrência conforme as condições sociodemográficas da região.
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No Brasil elas representam em torno de 2 a 5% de todos os nascimentos. A pesquisa aqui disposta tem como objetivo geral analisar o perfil epidemiológico das AC ocorridas entre os nascidos vivos no Estado da Paraíba e sua distribuição nas mesorregiões, no período de 2010 a 2019. O estudo foi do tipo transversal e analítico de base secundária, a partir dos registros obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os dados foram analisados no programa SPSS Statistics Base 22.0 para Windows, para elaboração de tabelas contendo o valor absoluto e percentual das variáveis maternas e do RN. Os resultados apresentaram ocorrência de 579.170 nascidos vivos, sendo que 559.500 recém-nascidos tiveram a DNV devidamente respondida sobre a existência de AC, destes, 4.775 recém-nascidos tinham algum tipo de anomalia congênita, o que representa uma ocorrência de 0,85% de AC entre 559.500 nascidos vivos. As malformações congênitas do pé foram a mais frequente em todo o estado com 325 casos (5,8%). Quanto à distribuição por mesorregiões a menor taxa foi observada no Sertão com 4,7/1000 NV, e a maior taxa foi encontrada na Zona da Mata com 11,7/1000 NV. A maior chance para ocorrência AC, foram observadas nas mães com idade materna superior a 35 anos (razão de chance [RC]=1,4; intervalo de confiança [IC95%] 1,31-1,60), nas mães com união estável (RC=1,77; IC95% 1,64- 1,91), existência de gestação com filho morto (RC=1,19; IC95% 1,10-1,28), na gravidez do tipo dupla (RC=1,51; IC95% 1,26-1,81), observamos maior chance nas mães indígenas (RC=1,80; IC95% 1,23-2,64), a escolaridade mostrou maior chance de AC quando a mãe tinha entre 8 a 11 anos de estudos (RC=1,19; IC95% 1,07-1,32), quanto ao recém-nascido, a AC predominou no sexo masculino (RC=1,43; IC95% 1,34-1,52). Concluiu-se que a prevalência de AC é alta no estado da Paraíba, e que existe variação da sua ocorrência conforme as condições sociodemográficas da região.Congenital Anomalies (CA) can be defined as all functional or structural changes in fetal development, whose origin occurs before birth. They have been gaining importance in recent years as they are becoming the main cause of infant mortality in the world. In Brazil, they represent around 2 to 5% of all births. The research aims to analyze the epidemiological profile of CA occurred among live births in the State of Paraíba and its distribution in the mesoregions, from 2010 to 2019. The study was a transversal and analytical type of secondary basis, from records obtained in the Information System on Live Births (SINASC, in the Portuguese acronym). Data were analyzed using the SPSS Statistics Base 22.0 program for Windows, in order to create tables containing the absolute and percentage values of maternal and newborn variables. The results showed the occurrence of 579,170 live births, and 559,500 newborns had the DNV duly answered about the existence of CA, out of these, 4,775 newborns had some type of congenital anomaly, which represents an occurrence of 0.85% of BC among 559,500 live births. Congenital foot malformations were the most frequent statewide with 325 cases (5.8%). Concerning the distribution by mesoregions, the lowest rate was observed in Sertão with 4.7/1000 NV, and the highest rate was found in Zona da Mata with 11.7/1000 NV. The greatest chance for CA occurrence was observed in mothers with maternal age above 35 years (odds ratio [OR]=1.4; confidence interval [CI95%] 1.31-1.60), in mothers in common-law marriage (OR=1.77; 95%CI 1.64-1.91), in the existence of pregnancy of a stillborn child (OR=1.19; 95%CI 1.10-1.28), in double type pregnancy (OR =1.51; 95%CI 1.26-1.81); we observed a greater chance in indigenous mothers (OR=1.80; 95%CI 1.23-2.64) as well as in mothers who had 8 to 11 years of schooling (OR=1.19; 95%CI 1.07-1.32). In relation to the newborn, it was observed male predominance of CA (OR=1.43; 95%CI 1.34 - 1.52). It was concluded that the prevalence of CA is high in the state of Paraíba, and that its occurrence varies according to the sociodemographic conditions of the region.porUniversidade Católica de SantosMestrado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeSÁ, Gonçalo Aniceto Vieira de. Perfil epidemiológico das malformações congênitas no Estado da Paraíba: um estudo analítico entre os anos de 2021 e 2019. Onde foi desenvolvido: Estado da Paraíba-Brasil. 2021. 94 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2021CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAanomalias congênitas; cuidados perinatais; perfil epidemiológico; meio ambientecongenital anomalies; perinatal care; epidemiological profile; environmentPerfil epidemiológico das malformações congênitas no Estado da Paraíba: um estudo analítico entre os anos de 2021 e 2019. Onde foi desenvolvido: Estado da Paraíba-Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdfGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdfDissertação_Mestrado em Saúde Coletivaapplication/pdf2427964https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7743/1/Gon%c3%a7alo%20Aniceto%20Vieira%20de%20S%c3%a1.pdf09844c145dc6b5d18f20f2af3bf5d274MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7743/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdf.txtGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdf.txtExtracted texttext/plain134623https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7743/3/Gon%c3%a7alo%20Aniceto%20Vieira%20de%20S%c3%a1.pdf.txt730732e53c846b1e72f370445c00e2caMD53THUMBNAILGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdf.jpgGonçalo Aniceto Vieira de Sá.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1363https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7743/4/Gon%c3%a7alo%20Aniceto%20Vieira%20de%20S%c3%a1.pdf.jpg8c9729fdf1e4fd92b0655a4dc20a679bMD54tede/77432022-06-13 13:50:18.463oai:tede.unisantos.br:tede/7743Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132022-06-13T16:50:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false
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