METABOLOMIC STUDY OF EXTRACTS OF BRAZILIAN GEOPROPOLIS BY UHPLC-HRMS (ORBITRAP), 1H AND 13C NMR, AND GC-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: TURCO, JOÃO FÁBIO lattes
Orientador(a): Torres, Yohandra Reyes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)
Departamento: Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2152
Resumo: As abelhas sem ferrão (Meliponini) produzem própolis misturando resinas, ceras e óleos de fontes vegetais, com secreções salivares ricas em enzimas. Pequenas porções de partículas de solo são adicionados à mistura para dar à geoprópolis a consistência necessária para ser usada como parte de muitas estruturas internas e externas da colmeia. Para proteger a colônia de influências externas patógenos, a geoprópolis apresenta diversos efeitos farmacológicos, especialmente antibióticos, antiviral, antifúngico. Geralmente, nos países pobres, as comunidades rurais menos assistidas de trabalhadores e indígenas se beneficiam dessas características da geoprópolis. Sua composição química é complexa e relacionada à origem geográfica, às fontes disponíveis e as espécies de abelhas sem ferrão. Em geral, a geoprópolis é rica em flavonóides, compostos fenólicos, fenilpropanóides, açúcares e lipídios. Apesar da importância deste produto natural, os estudos sobre o geoprópolis ainda são escassos e voltados para características pontuais, em poucas espécies, em vez de uma abordagem mais ampla em espécies maiores número de espécies. O objetivo deste estudo foi empregar a metabolômica e abordagens lipidômicas, através de técnicas cromatográficas hifenizadas e RMN em a fim de investigar a composição e possíveis biomarcadores da geoprópolis. Primeiramente, extratos etanólicos de geoprópolis (EEGs) de 14 espécies e duas subespécies de abelhas sem ferrão brasileiras, de cinco estados brasileiros (Paraná, Pernambuco, Maranhão, São Paulo e Sergipe). As amostras foram fornecidas por apicultores locais. Os EEG foram mantidos em freezer até serem transportados, em temperatura ambiente, para o Centro de Proteômica e Centro de Metabolômica do Instituto de Ciências Médicas de Londres (Imperial College Londres, campus Hammersmith), Reino Unido. As impressões digitais em massa dos EEGs foram adquiridos usando um espectrômetro de massa de alta resolução (HRMS, Orbitrap), em primeiro lugar por técnica de injeção de fluxo direto (FIA) e analisado usando análise multivariada, como PCA e HA. Além disso, possíveis correlações entre os dados de impressões digitais em massa e o total conteúdo de flavonóides (TFC) e capacidade antioxidante em termos de equivalente de quercetina (DPPH) e equivalentes de ácido ascórbico (VCEAC) foram avaliados por regressão PLS. Depois FIA, EEGs foram injetados em um UHPLC-HRMS e posterior partição com água e o clorofórmio permitiu a investigação da fração rica em lipídios CHCl3. A fração solúvel em água foi derivatizada e analisada por GC-MS. Desta forma, as potencialidades de cada técnica analítica foram exploradas para possibilitar uma análise abrangente de geoprópolis. O uso da identificação por GC-MS foi baseado na comparação de dados espectrais com a biblioteca interna do instrumento, também o índice de retenção foi calculado. No caso da anotação do composto UHPLC-HRMS foi baseada em espectrometria de massa sequencial experimentos e realizados pelo software Compound Discoverer V. 3.3 (Thermo), usando bibliotecas locais e online especializadas. A análise de composição por UHPLC-HRMS e GC-MS revelou a presença de flavonóides, açúcares, ésteres, terpenos, fenólicos, ácidos orgânicos e fenilpropanóides. A análise lipídica revelou a presença de ácidos graxos, acilos graxos, lipídios fenólicos, esteróides e resorcinóis. Análise Multivariada exploratória indicou que as espécies e gêneros de abelhas afetam fortemente a composição química de geoprópolis, bem como a origem geográfica. A extensão do último fator depende na espécie de abelha. Por um lado, observou-se que a geoprópolis da Tetragonisca angustula têm composição química semelhante, independentemente da origem geográfica, indicando que essa abelha reúne resinas vegetais semelhantes em todo o Brasil para fazer sua própolis. Por outro lado, Melipona quadrifasciata e Melipona marginata são vistas como tendo características generalistas, pois sua geoprópolis tem composição mais variável dependendo a origem geográfica. A análise de RMN do extrato CDCl3 (CEG) da geoprópolis permitiu a confirmação de classes químicas já identificadas por técnicas cromatográficas hifenizadas e também corroborou a importância das espécies de abelhas e da origem geográfica na composição química da geoprópolis. Finalmente a aplicação de modelos PLS às impressões digitais de massa da FIA utilizando menos de 3 variáveis ​​latentes produziu modelos precisos com valores baixos para os erros de calibração e predição (RMSEC < 0.79 mg.g-1; RMSECV < 2.662 mg.g-1; RMSEP < 1,0448 mg.g-1). Além disso, coeficientes de determinação aceitáveis (0.6613 < R² < 0.8815) indicam que impressões digitais em massa estimam com precisão o TFC e a capacidade antioxidante da geoprópolis.
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Para proteger a colônia de influências externas patógenos, a geoprópolis apresenta diversos efeitos farmacológicos, especialmente antibióticos, antiviral, antifúngico. Geralmente, nos países pobres, as comunidades rurais menos assistidas de trabalhadores e indígenas se beneficiam dessas características da geoprópolis. Sua composição química é complexa e relacionada à origem geográfica, às fontes disponíveis e as espécies de abelhas sem ferrão. Em geral, a geoprópolis é rica em flavonóides, compostos fenólicos, fenilpropanóides, açúcares e lipídios. Apesar da importância deste produto natural, os estudos sobre o geoprópolis ainda são escassos e voltados para características pontuais, em poucas espécies, em vez de uma abordagem mais ampla em espécies maiores número de espécies. O objetivo deste estudo foi empregar a metabolômica e abordagens lipidômicas, através de técnicas cromatográficas hifenizadas e RMN em a fim de investigar a composição e possíveis biomarcadores da geoprópolis. Primeiramente, extratos etanólicos de geoprópolis (EEGs) de 14 espécies e duas subespécies de abelhas sem ferrão brasileiras, de cinco estados brasileiros (Paraná, Pernambuco, Maranhão, São Paulo e Sergipe). As amostras foram fornecidas por apicultores locais. Os EEG foram mantidos em freezer até serem transportados, em temperatura ambiente, para o Centro de Proteômica e Centro de Metabolômica do Instituto de Ciências Médicas de Londres (Imperial College Londres, campus Hammersmith), Reino Unido. As impressões digitais em massa dos EEGs foram adquiridos usando um espectrômetro de massa de alta resolução (HRMS, Orbitrap), em primeiro lugar por técnica de injeção de fluxo direto (FIA) e analisado usando análise multivariada, como PCA e HA. Além disso, possíveis correlações entre os dados de impressões digitais em massa e o total conteúdo de flavonóides (TFC) e capacidade antioxidante em termos de equivalente de quercetina (DPPH) e equivalentes de ácido ascórbico (VCEAC) foram avaliados por regressão PLS. Depois FIA, EEGs foram injetados em um UHPLC-HRMS e posterior partição com água e o clorofórmio permitiu a investigação da fração rica em lipídios CHCl3. A fração solúvel em água foi derivatizada e analisada por GC-MS. Desta forma, as potencialidades de cada técnica analítica foram exploradas para possibilitar uma análise abrangente de geoprópolis. O uso da identificação por GC-MS foi baseado na comparação de dados espectrais com a biblioteca interna do instrumento, também o índice de retenção foi calculado. No caso da anotação do composto UHPLC-HRMS foi baseada em espectrometria de massa sequencial experimentos e realizados pelo software Compound Discoverer V. 3.3 (Thermo), usando bibliotecas locais e online especializadas. A análise de composição por UHPLC-HRMS e GC-MS revelou a presença de flavonóides, açúcares, ésteres, terpenos, fenólicos, ácidos orgânicos e fenilpropanóides. A análise lipídica revelou a presença de ácidos graxos, acilos graxos, lipídios fenólicos, esteróides e resorcinóis. Análise Multivariada exploratória indicou que as espécies e gêneros de abelhas afetam fortemente a composição química de geoprópolis, bem como a origem geográfica. A extensão do último fator depende na espécie de abelha. Por um lado, observou-se que a geoprópolis da Tetragonisca angustula têm composição química semelhante, independentemente da origem geográfica, indicando que essa abelha reúne resinas vegetais semelhantes em todo o Brasil para fazer sua própolis. Por outro lado, Melipona quadrifasciata e Melipona marginata são vistas como tendo características generalistas, pois sua geoprópolis tem composição mais variável dependendo a origem geográfica. A análise de RMN do extrato CDCl3 (CEG) da geoprópolis permitiu a confirmação de classes químicas já identificadas por técnicas cromatográficas hifenizadas e também corroborou a importância das espécies de abelhas e da origem geográfica na composição química da geoprópolis. Finalmente a aplicação de modelos PLS às impressões digitais de massa da FIA utilizando menos de 3 variáveis ​​latentes produziu modelos precisos com valores baixos para os erros de calibração e predição (RMSEC < 0.79 mg.g-1; RMSECV < 2.662 mg.g-1; RMSEP < 1,0448 mg.g-1). Além disso, coeficientes de determinação aceitáveis (0.6613 < R² < 0.8815) indicam que impressões digitais em massa estimam com precisão o TFC e a capacidade antioxidante da geoprópolis.The stingless bees (Meliponini) make propolis by mixing resins, waxes, and oils from vegetal sources, with salivary secretions rich in enzymes. Small portions of soil particles are added to the mixture to give geopropolis the needed consistence to be used as part of many internal and external hive structures. In order to protect the colony from external pathogens, geopropolis present diverse pharmacological effects, especially antibiotic, antiviral, antifungal. Commonly in poor countries, communities of less assisted rural workers, and indigenous people benefit from these characteristics of geopropolis. Its chemical composition is complex and related to its geographic origin, which botanic sources are available, and the species of the stingless bees. In general, geopropolis is rich in flavonoids, phenolic compounds, phenylpropanoids, sugars, and lipids. Despite the importance of this natural product, studies on geopropolis are still scarce and focused on punctual characteristics, on few species, rather than on a broader approach on larger numbers of species. The objective of this study was to employ metabolomics and lipidomics approaches, through chromatographic hyphenated techniques, and NMR in order to investigate the composition and possible biomarkers of geopropolis. Firstly, ethanolic extracts of geopropolis (EEGs) from 14 species and two sub-species of Brazilian stingless bees, from five Brazilian States (Paraná, Pernambuco, Maranhão, São Paulo, and Sergipe) were made. Samples were given by local beekeepers. The EEGs were kept in freezer until transported, at room temperature, to the Proteomics and Metabolomics Facility at London Institute of Medical Sciences (Imperial College London, campus Hammersmith), United Kingdom. The mass fingerprints of the EEGs were acquired using a high-resolution mass spectrometer (HRMS, Orbitrap), firstly by direct flow injection technique (FIA) and analysed using multivariate analysis such as PCA and HA. Also, possible correlations between the mass fingerprint data and total flavonoid content (TFC) and antioxidant capacity in terms of quercetin equivalent (DPPH) and ascorbic acid equivalents (VCEAC) were assessed by PLS regression. After FIA, EEGs were injected into an UHPLC-HRMS and subsequent partition with water and chloroform allowed the investigation of the CHCl3 lipidic rich fraction. The water-soluble fraction was derivatised and analysed by GC-MS. In this way, the potentialities of each analytical technique were explored to make it possible a comprehensive analysis of geopropolis. Using GC-MS identification was based on spectral data comparison with the instrument internal library, also the calculated retention index. In the case of UHPLC-HRMS compound annotation was based on sequential mass spectrometry experiments and carried out by the Compound Discoverer V. 3.3 (Thermo) software, using specialised local and online libraries. The composition analysis by UHPLC-HRMS and GC-MS revealed the presence of flavonoids, sugars, esters, terpenes, phenolics, organic acids, and phenylpropanoids. The lipidomic analysis revealed the presence of fatty acids, fatty acyls, phenolic lipids, steroids, and resorcinols. Exploratory multivariate analysis indicated that bee species and genus strongly affect the chemical composition of geopropolis as well as the geographical origin. The extension of the later factor depends on the bee specie. On one hand, it was observed that geopropolis from Tetragonisca angustula have similar chemical composition regardless of geographical origin indicating that this bee gathers similar vegetal resins throughout Brazil to make its propolis. On the other hand, Melipona quadrifasciata and Melipona marginata seen to have generalist collection patterns as their geopropolis have a more variable composition depending on the geographical origin. NMR analysis of the CDCl3 extract (CEG) of geopropolis allowed confirmation of chemical classes already identified by chromatography hyphenated techniques and also corroborated the importance of bee species and geographical origin on the chemical composition of geopropolis. Finally, the application of PLS models to FIA mass fingerprints, using less than 3 latent variables, produced accurate models with low values for the errors of calibration and prediction (RMSEC < 0.79 mg.g-1; RMSECV < 2.662 mg.g-1; RMSEP < 1,0448 mg.g-1). Additionally, acceptable determination coefficients (0.6613 < R² < 0.8815) indicated that mass fingerprints accurately estimate TFC and antioxidant capacity of geopropolis.Submitted by Fabiano Jucá (fjuca@unicentro.br) on 2024-02-23T14:45:42Z No. of bitstreams: 1 Tese - Joao Fabio Turco.pdf: 8564904 bytes, checksum: 41231a51af32a5bdd878c4db90a379c0 (MD5)Made available in DSpace on 2024-02-23T14:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Joao Fabio Turco.pdf: 8564904 bytes, checksum: 41231a51af32a5bdd878c4db90a379c0 (MD5) Previous issue date: 2023-11-30Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESapplication/pdfhttp://tede.unicentro.br:8080/jspui/retrieve/9314/Tese%20-%20Joao%20Fabio%20Turco.pdf.jpgengUniversidade Estadual do Centro-OestePrograma de Pós-Graduação em Química (Doutorado)UNICENTROBrasilUnicentro::Departamento de Ciências Exatas e de TecnologiaGeoprópolisImpressões digitaisMetabolômicaLipidômicaAnálise multivariadaTabela de SemelhançasUHPLC-HRMSOrbitrapGC-MS1H NMR13C NMRGeopropolisFingerprintsMetabolomicsLipidomicsMultivariate AnalysisTable of SimilaritiesUHPLC-HRMSOrbitrapGC-MS1H NMR13C NMRCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAMETABOLOMIC STUDY OF EXTRACTS OF BRAZILIAN GEOPROPOLIS BY UHPLC-HRMS (ORBITRAP), 1H AND 13C NMR, AND GC-MSEstudo Metabolômico de Extratos de Geoprópolis Brasileira por CLUP-EMAR (Orbitrap), 1H e 13C RMN e CG-EMinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis3800526532796635565600600600600-433806549027752903315717003253031171952075167498588264571info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTROinstname:Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)instacron:UNICENTROTHUMBNAILTese - Joao Fabio Turco.pdf.jpgTese - Joao Fabio Turco.pdf.jpgimage/jpeg1943http://localhost:8080/tede/bitstream/jspui/2152/4/Tese+-+Joao+Fabio+Turco.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD54TEXTTese - Joao Fabio Turco.pdf.txtTese - Joao Fabio Turco.pdf.txttext/plain192573http://localhost:8080/tede/bitstream/jspui/2152/3/Tese+-+Joao+Fabio+Turco.pdf.txt358952d7b8b543b4fa0537d6be4f56fbMD53ORIGINALTese - Joao Fabio Turco.pdfTese - Joao Fabio Turco.pdfapplication/pdf8564904http://localhost:8080/tede/bitstream/jspui/2152/2/Tese+-+Joao+Fabio+Turco.pdf41231a51af32a5bdd878c4db90a379c0MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82003http://localhost:8080/tede/bitstream/jspui/2152/1/license.txt6544a715df32d52b08aa3def94c4dddeMD51jspui/21522024-02-24 00:30:34.435oai:localhost:jspui/2152Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.unicentro.br:8080/jspui/PUBhttp://tede.unicentro.br/tde_oai/oai3.phprepositorio@unicentro.br||fabianoqueiroz@yahoo.com.bropendoar:2024-02-24T03:30:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)false
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