Perspectivas críticas e de(s)coloniais de educação linguística : teorizações construídas na formação inicial de professoras/es de línguas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT) |
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/954 |
Resumo: | As ressignificações críticas dos estudos da língua/gem trouxeram uma nova percepção para as práticas docentes. A abertura para outras vozes, silenciadas pelo sistema colonial/moderno, ampliou as possibilidades de pesquisas, trazendo a crítica e autocrítica como pensamentos basilares para os estudos da língua/gem (MOITA LOPES, 2006, 2013). O diálogo entre os saberes e a transdisciplinaridade (SIGNORINI, 1998; MIGNOLO; WALSH, 2018) entrelaçou dois vieses de pesquisa- formação contemporânea – viés de(s)colonial e crítico – que ocasiona aprendizagens outras de visualização de um mundo mais humano. Diante disso, busco, ao lado das/os agentes da pesquisa, dos pressupostos da Linguística Aplicada Crítica e do pensamento de(s)colonial, advindo das ciências sociais, alternativas para (re)construir sentidos na formação inicial de professoras/es de línguas. Neste estudo, recorro aos posicionamentos daquelas/es que participaram de um grupo de estudos durante a licenciatura, chamado DIVERSO, no intuito de problematizar as dimensões críticas e de(s)coloniais que tais acadêmicas/os apreenderam nesse contexto e os reflexos delas na educação linguística. Para que essas reflexões fossem possíveis, realizei sessões reflexivas individuais e coletivas e um diário de pesquisa. Dessa forma, as interpretações e discussões dos saberes que compõem este estudo se apoiam em princípios da pesquisa qualitativa (DENZIN; LINCOLN, 2013), considerando os aspectos da pesquisa-formação (JOSSO, 2004; SILVESTRE, 2017) de viés de(s)colonial e crítico. No que tange à estrutura, as principais reflexões, nesta dissertação, apontam para as dimensões críticas e de(s)coloniais que podem ser suscitadas na formação inicial de professoras/es de línguas. Além disso, problematizo os discursos negativos que envolvem a profissão docente, defendendo que os grupos de estudo, como o DIVERSO, propicia a mudança das concepções de muitas/os acerca da docência. Discuto, assim, que o diálogo das diversas esferas dos espaços formadores reconstrói os sentidos em linguagem sobre a prática docente e promove dimensões importantes para a conjectura atual. Com base nessas problematizações, defendo uma educação linguística crítica e de(s)colonial, que agencia a subversão das colonialidades por meio das práticas pedagógicas e discursivas nos contextos de formação docente. |
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Perspectivas críticas e de(s)coloniais de educação linguística : teorizações construídas na formação inicial de professoras/es de línguasEducação linguísticaProfessora/es em formaçãoDe(s)colonialidadeDe(s)colonialityLanguage educationPre-service language teacherCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOAs ressignificações críticas dos estudos da língua/gem trouxeram uma nova percepção para as práticas docentes. A abertura para outras vozes, silenciadas pelo sistema colonial/moderno, ampliou as possibilidades de pesquisas, trazendo a crítica e autocrítica como pensamentos basilares para os estudos da língua/gem (MOITA LOPES, 2006, 2013). O diálogo entre os saberes e a transdisciplinaridade (SIGNORINI, 1998; MIGNOLO; WALSH, 2018) entrelaçou dois vieses de pesquisa- formação contemporânea – viés de(s)colonial e crítico – que ocasiona aprendizagens outras de visualização de um mundo mais humano. Diante disso, busco, ao lado das/os agentes da pesquisa, dos pressupostos da Linguística Aplicada Crítica e do pensamento de(s)colonial, advindo das ciências sociais, alternativas para (re)construir sentidos na formação inicial de professoras/es de línguas. Neste estudo, recorro aos posicionamentos daquelas/es que participaram de um grupo de estudos durante a licenciatura, chamado DIVERSO, no intuito de problematizar as dimensões críticas e de(s)coloniais que tais acadêmicas/os apreenderam nesse contexto e os reflexos delas na educação linguística. Para que essas reflexões fossem possíveis, realizei sessões reflexivas individuais e coletivas e um diário de pesquisa. Dessa forma, as interpretações e discussões dos saberes que compõem este estudo se apoiam em princípios da pesquisa qualitativa (DENZIN; LINCOLN, 2013), considerando os aspectos da pesquisa-formação (JOSSO, 2004; SILVESTRE, 2017) de viés de(s)colonial e crítico. No que tange à estrutura, as principais reflexões, nesta dissertação, apontam para as dimensões críticas e de(s)coloniais que podem ser suscitadas na formação inicial de professoras/es de línguas. Além disso, problematizo os discursos negativos que envolvem a profissão docente, defendendo que os grupos de estudo, como o DIVERSO, propicia a mudança das concepções de muitas/os acerca da docência. Discuto, assim, que o diálogo das diversas esferas dos espaços formadores reconstrói os sentidos em linguagem sobre a prática docente e promove dimensões importantes para a conjectura atual. Com base nessas problematizações, defendo uma educação linguística crítica e de(s)colonial, que agencia a subversão das colonialidades por meio das práticas pedagógicas e discursivas nos contextos de formação docente.The critical reassignments of language studies have brought a new insight into teaching practices. The openness to other voices, silenced by the colonial/modern system, expanded the possibilities of research, bringing criticism and self-criticism as basic thoughts for language studies (MOITA LOPES, 2006, 2013). The dialogue between knowledge and transdiciplinarity (SIGNORINI, 1998; MIGNOLO; WALSH, 2018) has interwoven two ways of contemporary research-formation - colonial and critical perspectives - that lead to other learning of visualization of a more human world. Thus, I seek, alongside the agents of research, the presuppositions of Critical Applied Linguistics and the thought de(s)colonial, coming from the social sciences, alternatives to (re)construct meanings in students majoring in Portuguese and English languages. In this study, I count on the students’ data, who participated in a study group, called DIVERSO, in order to problematize the critical and de(s)colonial dimensions that these participants have apprehended in this context and the reflexes of them in language education. For these reflections to be possible, I conducted individual and collective reflective sessions and a research diary. Thus, the interpretations and discussions of the knowledge that make up this study are based on principles of qualitative research (DENZIN; LINCOLN, 2013), considering aspects of decolonial and critical research-training (JOSSO, 2004; SILVESTRE, 2017). Regarding the structure, the main reflections, in this paper, points to the critical and de(s)colonial dimensions that can be raised in the pre-service language teachers. In addition, I problematize the negative discourses that involve the teaching profession, arguing that study group, such as DIVERSO, may change conceptions of many pre-service teachers about teaching education. Besides, I argue that the dialogue of the various spheres of the teaching education spaces rebuilds the senses about the teaching practice and promotes important dimensions for the current conjecture. Based on these problematizations, I advocate a critical linguistic and de(s)colonial education, which agencies the subversion of colonialities through pedagogical and discursive practices in language teacher education.Universidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e TecnologiasBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)Oliveira, Hélvio Frank deOliveira, Hélvio Frank deSilvestre, Viviane Pires VianaFreitas, James Dean AmaralFreitas, Carla Conti deMartins, Stephany Pikhardt2022-02-15T14:27:32Z2019-10-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMARTINS, Stephany Pikhardt. Perspectivas críticas e de(s)coloniais de educação linguística : teorizações construídas na formação inicial de professoras/es de línguas. 2019. 150 f. Dissertação( Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)) - Universidade Estadual de Goiás, Campus Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas, Anápolis, GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/954porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2022-02-15T14:27:32Zoai:tede2:tede/954Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2022-02-15T14:27:32Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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