Aplicação de solução aquosa na pulverização com atomizador costal motorizado

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Lacerda, Sanchez de Castro Lacerda
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás; UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola; Brasil; UEG; Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola
• Palavras-chave em Português: Deriva; Adjuvante; Tecnologia de aplicação. Assistência de ar; Variabilidade espacial; CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA; ENGENHARIA AGRICOLA::MAQUINAS E IMPLEMENTOS AGRICOLAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/205

A grande dificuldade de detecção e quantificação de deriva compõem um dos desafios na tecnologia de aplicação, principalmente em equipamentos hidropneumáticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dependência espacial da deposição de pulverização, o espectro e a deriva de gotas de um atomizador costal motorizado. Foi utilizado a geoestatística como ferramenta de análise de variabilidade espacial, sendo escolhido o melhor modelo pela menor Soma de Quadrados de Resíduo (SQR) e maior Coeficiente de correlação (R²). Para uma análise complementar, foi realizado estatística clássica em delineamento em blocos ao acaso no esquema de parcelas subdivididas, com quatro adjuvantes (parcelas) e sete distâncias (subparcelas), resultando em 28 tratamentos, com oito repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro formulações de adjuvantes (Óleo mineral, polímero siliconado, nonilfenol etoxilado e água) e sete distâncias do centro de pulverização (3,0 m, 6,0 m, 9,0 m, 12,0 m, 15,0 m, 18,0 m e 20,0 m), para condições do bocal de pulverização trabalhando à 45° de inclinação em relação ao solo. Os blocos compreendiam as diferentes direções e sentidos de aplicação (norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste e noroeste). Utilizou-se de solução aquosa com corante azul brilhante + adjuvante para verificação da deposição por espectrofotômetro em 630 nm. Para detecção, foi utilizado placa de vidro de 0,10 m x 0,10 m x 0,002 m, e para caracterização de gotas, etiquetas de papel hidrossensível. Para verificação de deriva considerou a diferença entre a quantidade pulverizada e a quantidade estimada de deposição. Verificou-se que a pulverização apresentou variabilidade espacial para todas as variáveis, e o vento, mesmo em condições recomendadas para aplicação de agrotóxicos, concentrou a deposição da calda aplicada no sentido noroeste. A dose aplicada ocorre somente até seis metros do centro de pulverização, o Diâmetro da Mediana Volumétrica das gotas foi de 136 μm e ocorreu deriva de 71,50% para o total de volume de calda aplicado.