Linguagem e mito no filme publicitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Hertez Wendel de Camargo
Orientador(a): Esther Gomes de Oliveira .
Banca de defesa: Acir Dias da Silva, Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto, Alberto Carlos Augusto Klein, Miguel Luiz Contani
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Londrina. Centro de Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000168377
Resumo: Presente no cotidiano, assim como todas as formas de publicidade, o filme publicitário é parte de uma paisagem televisual que se faz viva, colorida e cambiante toda a vez que ligamos a televisão. Considerando os enredamentos entre a televisão, a publicidade e os diversos textos da cultura, objetivamos estudar como o mito e o filme publicitário operam sobre as mesmas estruturas e sistemas de significação. Presente nos meios de comunicação, o mito forma um mecanismo de construção de sentido, base sobre a qual se fundam os multifacetados discursos midiáticos que acabam por suprir a instintiva necessidade do homem por narrar e ouvir histórias da realidade, do outro e de si mesmo. Ao abordar a presença de textos arcaicos na publicidade, trabalharemos com a noção de mito, apontada por Lévi-Strauss (1975), como uma categoria que reúne, sob o mesmo vocábulo, referências ao conjunto de textos relacionados diretamente às narrativas míticas, às relações mágico-totêmicas entre homem e natureza e os processos de ritualização que reiteram ou rememoram os textos arcaicos e as relações entre o homem, o imaginário e o cosmos. Assim, analisaremos como publicidade e mito – por meio da linguagem audiovisual – dialogam, pois, como o mito, o filme publicitário faz parte de um processo de mitificação da realidade urbana, em que se inclui a criação de narrativas em torno das marcas, a animização e a antropomorfização de produtos e elementos da natureza, e a criação ou recriação de simbologias, ao mesmo tempo se nutrindo de e ampliando a memória cultural. Essa percepção da publicidade televisual corrobora para nossa justificativa pela escolha do corpus: analisar o filme publicitário significa analisar a cultura e, de certa maneira, significa observar a nós mesmos, postados diante da tela de TV, tal como diante de um espelho.
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