Efeitos de três ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento com pesos sobre indicadores de saúde em mulheres idosas treinadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Márcia Marques Dib
Orientador(a): Edilson Serpeloni Cyrino .
Banca de defesa: Arli Ramos de Oliveira, Denilson de Castro Teixeira, Alex Silva Ribeiro, Ezequiel Moreira Gonçalves
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Londrina. Centro de Educação Física e Esporte. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000211161
Resumo: A prática regular de treinamento com pesos (TP) tem sido amplamente recomendada para idosos, uma vez que pode atenuar grande parte dos acometimentos à saúde associados ao processo de envelhecimento. Entretanto, os benefícios deste tipo de exercício são em grande parte dependentes da manipulação correta das variáveis que compõem os programas de treinamento. Desse modo, considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do TP e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP, a proposta deste estudo foi verificar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, massa muscular esquelética (MME), gordura corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas. Para tanto, 45 mulheres idosas treinadas foram aleatorizadas, de acordo com a força relativa a MME, em três diferentes grupos de treinamento a saber: Grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP ? ordem 1); grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG ? ordem 2) e grupo treinamento em ordem alternada por segmento (TAS ? ordem 3). Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (08 exercícios, 3 séries, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios. Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados para avaliação da força muscular. A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e a capacidade funcional por meio de testes propostos pelo protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM). Resultados: Melhoria na força (TGP: +7,3%; TPG: +8,0; TAS: +8,0%) na MME (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) e capacidade funcional (Caminhar 10mts: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,0%; Levantar-se da posição sentada: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; Levantar-se da posição de decúbito ventral: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,0%) identificado pelo efeito do tempo (P<0,05), entretanto sem diferença entre os grupos. Não se observou modificações na gordura corporal (P>0.05). Conclusão: o TP promoveu aumento da força muscular, da MIGO de membros superiores e inferiores e da MME, além de melhorias na capacidade funcional de mulheres idosas treinadas, após 12 semanas de intervenção, independente da ordem de execução dos exercícios adotada.
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Desse modo, considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do TP e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP, a proposta deste estudo foi verificar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, massa muscular esquelética (MME), gordura corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas. Para tanto, 45 mulheres idosas treinadas foram aleatorizadas, de acordo com a força relativa a MME, em três diferentes grupos de treinamento a saber: Grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP ? ordem 1); grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG ? ordem 2) e grupo treinamento em ordem alternada por segmento (TAS ? ordem 3). Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (08 exercícios, 3 séries, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios. Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados para avaliação da força muscular. A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e a capacidade funcional por meio de testes propostos pelo protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM). Resultados: Melhoria na força (TGP: +7,3%; TPG: +8,0; TAS: +8,0%) na MME (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) e capacidade funcional (Caminhar 10mts: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,0%; Levantar-se da posição sentada: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; Levantar-se da posição de decúbito ventral: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,0%) identificado pelo efeito do tempo (P<0,05), entretanto sem diferença entre os grupos. Não se observou modificações na gordura corporal (P>0.05). Conclusão: o TP promoveu aumento da força muscular, da MIGO de membros superiores e inferiores e da MME, além de melhorias na capacidade funcional de mulheres idosas treinadas, após 12 semanas de intervenção, independente da ordem de execução dos exercícios adotada.The regular practice of resistance training (RT) has been widely recommended for elderly given that it can attenuate the majority of health detriments associated to aging process. However, the benefits of this type of exercise are largely dependent on the correct manipulation of the training variables. Thus, considering that the exercise order can affect the volume and/or intensity of RT and consecutively the adaptive responses, the purpose of this study is to evaluate the influence of manipulation of three different exercise orders in RT on muscle strength, lean body mass, body fat mass and functional capacity of trained older women. For this, 45 trained older women were randomized according muscle strength relative to lean body mass in training threes different groups as follows: large to small muscle groups (TGP - order 1); small to large muscle groups (TPG ? order 2) and alternated by segment (TAS - order 3). All patients were submitted to a similar RT program (08 exercises, 3 sets, 3x/week), differing only in the exercise order. Tests of repetition maximum (1-RM) were applied to evaluate the muscle strength. Body composition was determined by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) and functional capacity by an autonomy test proposed by the Latin American Development Group for Maturity (GDLAM). Results: Positive changes were observed in muscular strength (TGP: +7,3%; TPG: +8,0; TAS: +8,0%), total-body skeletal muscle mass (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) and functional capacity (C-10m: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,0%; LPS: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; LPDV: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,0%) with only time effect (P<0,05) and without group effect (P>0,05). There is no body fat modification (P>0,05). Conclusions: Resistance training promotes positive changes in muscular strength, upper and lower limbs lean body mass and total-body skeletal muscle mass, in addition to improvements on functional capacity in trained older women after 12 weeks of RT intervention regardless exercise order.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000211161porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-26T10:06:56Zoai:uel.br:vtls000211161Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2017-08-30T14:32:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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