Desempenho zootécnico e características de carcaça de suínos nas fases de crescimento e terminação suplementados com alcaloides isoquinolínicos e óleos essenciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Arthur de Sousa Massei
Orientador(a): Caio Abércio da Silva .
Banca de defesa: Ana Maria Bridi, José Maurício Gonçalves dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000234404
Resumo: Os antibióticos foram amplamente utilizados por décadas na suinocultura como promotores de crescimento com o objetivo de melhorar os resultados zootécnicos e os ganhos financeiros. Porém, este uso indiscriminado ocasionou a seleção de bactérias resistentes, um dos grandes problemas de saúde pública da atualidade, e, consequentemente, gerou ações de restrições destas moléculas. Com a finalidade de reduzir o uso de antibióticos como promotores de crescimento surgiram os programas preventivos com antibióticos que utiliza choques/pulsos de antibióticos em nível preventivo em específicas faixas etárias que determinadas doenças têm grande probabilidade de ocorrer, a fim de prevenir a infecção antes que os sinais clínicos sejam observados. Contudo, este tipo de programa também pode contribuir para a promoção da seleção bacteriana. Este cenário motiva a busca de substâncias que mimetizem os efeitos dos antibióticos na dieta dos animais de produção, em destaque para substâncias naturais como os fitogênicos. Os grandes representantes desta classe são os óleos essenciais e os extratos vegetais os quais possuem diversas atividades farmacológicas que exercem efeitos diversos nos animais quando fornecidos em suas dietas. Os alcaloides isoquinolínicos, como a sanguinarina e a queleritrina, são encontrados no extrato da planta Macleaya cordata e apresentam efeitos semelhantes aos antibióticos quando fornecidos na dieta de suínos. Alguns trabalhos da literatura confirmam o uso dos alcaloides isoquinolínicos como promotores de crescimento, uma vez que, quando fornecido para leitões desmamados melhorou o ganho de peso, a conversão alimentar e o consumo médio diário de ração. Os melhores resultados zootécnicos devido ao uso dos alcaloides isoquinolínicos são decorrentes da melhora do estado imunológico, da capacidade antioxidante e da morfologia intestinal dos animais que culminam na melhoria da saúde e na modulação benéfica da microbiota intestinal. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar, em condição comercial, o uso dos alcaloides isoquinolinicos e dos óleos essenciais sobre o desempenho zootécnico e a saúde de suínos em fase de crescimento e terminação, e seus efeitos nas características de carcaça. Foram utilizados 576 suínos da genética PIC, machos imunocastrados e fêmeas, com idade inicial aproximada de 70 dias e peso médio inicial de 28,429 ± 2,302. O desenho experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro programas preventivos e dois sexos (machos imunocastrados e fêmeas) e 6 repetições por tratamento, sendo a baia com 12 animais do mesmo sexo a unidade experimental. Os animais, blocados de acordo com o peso inicial, foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1 ? Controle Positivo (Programa comercial com choque de antibióticos em nível preventivo), T2 ? Controle Negativo (Ausência de promotores de crescimento), T3 ? Alcaloides isoquinolínicos (100g/ton), T4 ? Alcaloides isoquinolínicos (90g/ton) + Óleo essencial, (1kg/ton). Para o consumo diário de ração, considerando todo o período experimental, os grupos controle positivo e alcaloides isoquinolínicos foram superiores (P<0,05) que o grupo com a associação de ambos aditivos em 6,8% e 4,6%, respectivamente. Para o ganho de peso diário o controle positivo foi 4% melhor (P<0,05) que a associação, sendo que o controle negativo e os alcaloides isoquinolínicos não diferiram dos demais. O controle negativo apresentou a melhor conversão alimentar sendo 2% melhor que o controle positivo e os alcaloides isoquinolínicos, enquanto a associação não diferiu de todos os tratamentos. Não houve diferença estatística entre os tratamentos para os parâmetros de carcaça. O controle negativo apresentou a pior taxa de condenações totais de carcaça (7%) diferindo (P<0,05) dos demais tratamentos (1, 2 e 3% para T1, T3 e T4, respectivamente), o que acarreta em prejuízos econômicos em nível de indústria. Neste contexto, conclui-se que os alcaloides isoquinolínicos são uma alternativa para rações livres de antibióticos para suínos em fase de crescimento e terminação, preservando os índices de desempenho, carcaça e minimizando as condenações sanitárias em nível de frigorífico.
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Porém, este uso indiscriminado ocasionou a seleção de bactérias resistentes, um dos grandes problemas de saúde pública da atualidade, e, consequentemente, gerou ações de restrições destas moléculas. Com a finalidade de reduzir o uso de antibióticos como promotores de crescimento surgiram os programas preventivos com antibióticos que utiliza choques/pulsos de antibióticos em nível preventivo em específicas faixas etárias que determinadas doenças têm grande probabilidade de ocorrer, a fim de prevenir a infecção antes que os sinais clínicos sejam observados. Contudo, este tipo de programa também pode contribuir para a promoção da seleção bacteriana. Este cenário motiva a busca de substâncias que mimetizem os efeitos dos antibióticos na dieta dos animais de produção, em destaque para substâncias naturais como os fitogênicos. Os grandes representantes desta classe são os óleos essenciais e os extratos vegetais os quais possuem diversas atividades farmacológicas que exercem efeitos diversos nos animais quando fornecidos em suas dietas. Os alcaloides isoquinolínicos, como a sanguinarina e a queleritrina, são encontrados no extrato da planta Macleaya cordata e apresentam efeitos semelhantes aos antibióticos quando fornecidos na dieta de suínos. Alguns trabalhos da literatura confirmam o uso dos alcaloides isoquinolínicos como promotores de crescimento, uma vez que, quando fornecido para leitões desmamados melhorou o ganho de peso, a conversão alimentar e o consumo médio diário de ração. Os melhores resultados zootécnicos devido ao uso dos alcaloides isoquinolínicos são decorrentes da melhora do estado imunológico, da capacidade antioxidante e da morfologia intestinal dos animais que culminam na melhoria da saúde e na modulação benéfica da microbiota intestinal. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar, em condição comercial, o uso dos alcaloides isoquinolinicos e dos óleos essenciais sobre o desempenho zootécnico e a saúde de suínos em fase de crescimento e terminação, e seus efeitos nas características de carcaça. Foram utilizados 576 suínos da genética PIC, machos imunocastrados e fêmeas, com idade inicial aproximada de 70 dias e peso médio inicial de 28,429 ± 2,302. O desenho experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro programas preventivos e dois sexos (machos imunocastrados e fêmeas) e 6 repetições por tratamento, sendo a baia com 12 animais do mesmo sexo a unidade experimental. Os animais, blocados de acordo com o peso inicial, foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1 ? Controle Positivo (Programa comercial com choque de antibióticos em nível preventivo), T2 ? Controle Negativo (Ausência de promotores de crescimento), T3 ? Alcaloides isoquinolínicos (100g/ton), T4 ? Alcaloides isoquinolínicos (90g/ton) + Óleo essencial, (1kg/ton). Para o consumo diário de ração, considerando todo o período experimental, os grupos controle positivo e alcaloides isoquinolínicos foram superiores (P<0,05) que o grupo com a associação de ambos aditivos em 6,8% e 4,6%, respectivamente. Para o ganho de peso diário o controle positivo foi 4% melhor (P<0,05) que a associação, sendo que o controle negativo e os alcaloides isoquinolínicos não diferiram dos demais. O controle negativo apresentou a melhor conversão alimentar sendo 2% melhor que o controle positivo e os alcaloides isoquinolínicos, enquanto a associação não diferiu de todos os tratamentos. Não houve diferença estatística entre os tratamentos para os parâmetros de carcaça. O controle negativo apresentou a pior taxa de condenações totais de carcaça (7%) diferindo (P<0,05) dos demais tratamentos (1, 2 e 3% para T1, T3 e T4, respectivamente), o que acarreta em prejuízos econômicos em nível de indústria. Neste contexto, conclui-se que os alcaloides isoquinolínicos são uma alternativa para rações livres de antibióticos para suínos em fase de crescimento e terminação, preservando os índices de desempenho, carcaça e minimizando as condenações sanitárias em nível de frigorífico.Antibiotics have been widely used for decades in swine production as growth promoters with the aim of improving zootechnical results and financial gains. However, this indiscriminate use led to the selection of resistant bacteria, one of the great public health problems of our time, and, consequently, generated actions to restrict these moleculas. In order to reduce the use of antibiotics as growth promoters, preventive programs with antibiotics emerged that use antibiotic shocks/pulses at a preventive level in specific age groups that certain diseases are very likely to occur, in order to prevent infection before the clinical signs are observed. However, this type of program can also contribute to the promotion of bacterial selection. This scenario motivates the search for substances that mimic the effects of antibiotics in the diet of farm animals, especially natural substances such as phytogenic substances. The great representatives of this class are essential oils and plant extracts which have several pharmacological activities that exert different effects on animals when supplied in their diets. Isoquinolinic alkaloids, such as sanguinarine and chelerythrine, are found in the extract of the plant Macleaya cordata and have antibiotic-like effects when supplied in the diet of pigs. Some works in the literature confirm the use of isoquinolinic alkaloids as growth promoters, since when fed to weaned piglets it improved weight gain, feed conversion and average daily feed intake. The best zootechnical results due to the use of isoquinolinic alkaloids result from the improvement of the immune status, antioxidant capacity and intestinal morphology of animals, which culminate in improved health and beneficial modulation of the intestinal microbiota. In this context, the objective of this work was to evaluate, under commercial conditions, the use of isoquinolinic alkaloids and essential oils on the performance and health of growing and finishing pigs, and their effects on carcass characteristics. Were used 576 pigs of PIC genetics, immunocastrated males and females, with initial age of approximately 70 days and average initial weight of 28.429 ± 2.302. The experimental design was in randomized blocks in a 4 x 2 factorial scheme, with four preventive programs and two sexes (immunocastrated males and females) and 6 replicates per treatment, with a pen with 12 animals of the same sex as the experimental unit. The animals, blocked according to their initial weight, were subjected to the following treatments: T1 - Positive Control (Commercial program with antibiotic shock at a preventive level), T2 - Negative Control (Absence of growth promoters), T3 - Isoquinolinic alkaloids (100g/ton), T4 ? Isoquinolinic alkaloids (90g/ton) + Essential oil (1kg/ton). For daily feed intake, considering the entire experimental period, the positive control and isoquinolinic alkaloids groups were higher (P<0.05) than the group with the association of both additives by 6.8% and 4.6%, respectively . For daily weight gain, the positive control was 4% better (P<0.05) than the association, and the negative control and isoquinolinic alkaloids did not differ from the others. The negative control showed the best feed conversion being 2% better than the positive control and the isoquinoline alkaloids, while the association did not differ between all treatments. There was no statistical difference between treatments for carcass parameters. The negative control had the worst rate of total carcass condemnations (7%), differing (P<0.05) from the other treatments (1, 2 and 3% for T1, T3 and T4, respectively), which results in economic losses at the industry level. In this context, it is concluded that isoquinolinic alkaloids are an alternative for antibiotic-free diets for pigs in the growing and finishing phase, preserving the performance and carcass indexes and minimizing sanitary condemnations at the slaughterhouse level.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000234404porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-26T10:05:42Zoai:uel.br:vtls000234404Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2021-10-26T12:39:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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