Avaliação dos efeitos de b-glucanas sulfatadas e não sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis em ensaios de genética toxicológica e a interferência nos dados induzidos por doxorrubicina em células MCF-7 e eritrócitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Adrivanio Baranoski
Orientador(a): Mário Sérgio Mantovani .
Banca de defesa: Fernanda Simões de Almeida, Zaira da Rosa Guterres
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Londrina, Instituto Agronômico do Paraná, EMBRAPA. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000197777
Resumo: As β-glucanas (β-G), polissacarídeos produzidos por vários organismos diferentes, apresentam propriedades benéficas, como potencial antioxidante, estimulo do sistema imune e proteção do material genético. No presente estudo, β-G sulfatadas e não-sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis apresentaram no Ensaio do MTT, que avalia um parâmetro de metabolismo, citotoxicidade dose-dependente sendo a sulfatada mais citotóxica, e quando associado à doxorrubicina (DXR), β-G sulfatadas potencializaram a ação do quimioterápico. No Ensaio do Vermelho Neutro, que avalia o potencial de incorporar e armazenar esse corante nos lisossomos por células viáveis, apenas em 24 horas, os tratamentos de 50 e 100 µg/mL de β-G sulfatada apresentaram redução significativa de incorporação, nos demais tempos e concentração não houve diferença, assim como não houve diferença para β-G não-sulfatadas com relação ao controle. Também não apresentaram ação hemolítica ou mutagênica e nem proteção contra danos causados pela DXR nos ensaios de hemólise e cometa, respectivamente. Não houve alteração significativa da proliferação celular em 96 horas para o tratamento com β-G não-sulfatada, e apenas a concentrações de 100 µg/mL de β-G sulfatada após 72 horas apresentou redução significativa de proliferação no ensaio do RTCA. O estudo da expressão demonstrou que ambas β-G, principalmente a sulfatada, não causam danos no DNA como observado no ensaio do genotoxicidade. As β-G não causam estresse às células e na concentração e tempo estudados, não interferem na expressão dos genes de ciclo celular avaliados. Os resultados sugerem que ambas formas de β-G interferem no metabolismo e não causam morte celular, e que β-G sulfatadas possuem maior toxicidade.
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