Bagaço de amora (Rubus spp.) e sua aplicação em materiais biodegradáveis à base de amido
Ano de defesa: | 2022 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Departamento de Engenharia de Alimentos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3798 |
Resumo: | A produção de plásticos não biodegradáveis aumentou significativamente devido ao alto consumo, baixo custo e exigência do mercado. O descarte desse material acabou se tornando um grande problema de impacto ambiental, pois o plástico apresenta elevada resistência à degradação natural. Como solução, apresenta-se a utilização de materiais biodegradáveis, como o amido. Compostos antioxidantes e antimicrobianos quando incorporados na embalagem, proporcionam maior durabilidade, preservam a qualidade, reduzem a deterioração e evitam a oxidação lipídica do produto, sendo então chamados de embalagens ativas. Nesse sentido, este trabalho propõe o desenvolvimento de uma embalagem ativa à base de amido e incorporada com bagaço seco de amora, como antioxidante natural. Para obtenção do material biodegradável foi utilizada a técnica de prensagem à quente, sendo testadas quatro formulações que foram compostas de amido de mandioca, glicerol e bagaço seco de amora (RSA). Foi realizada a caracterização centesimal do RSA100 e a determinação das propriedades mecânicas, térmicas, estruturais e de barreira dos materiais biodegradáveis, assim como suas propriedades antioxidantes e teor de compostos fenólicos. A atividade antioxidante do RSA avaliada pelo método ABTS•+ mostrou resultados de IC50 de 1,64 enquanto a atividade antioxidante pelo método do DPPH• mostrou um resultado de 36,05. Em relação à caracterização dos materiais biodegradáveis, o aumento na proporção de RSA resultou em materiais mais densos, mais espessos, com menor permeabilidade ao vapor água e menos solúveis. A análise microestrutural dos materiais indicou que a amostra controle (RSA0) apresentou uma característica contínua, lisa e homogênea, sem poros, rachaduras ou irregularidades. Com inclusão de bagaço seco de amora, a superfície do material tornou-se mais heterogênea e observou-se aumento da rugosidade, sugerindo que concentrações maiores de RSA alteraram a regularidade e homogeneidade da matriz polimérica. O teor de fenólicos dos materiais biodegradáveis aumentou de acordo com a concentração e com o tempo de contato como meio aquoso, resultado em um valor máximo de 38,47 ± 10,68 mg EAG.g -1 para 48 horas de liberação na amostra com maior concentração de RSA (RSA10). A inclusão do RSA resultou em materiais biodegradáveis com propriedades físico-químicas e potencial antioxidante promissores, podendo representar uma alternativa à substituição do plástico comercial na embalagem de alimentos. |
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Como solução, apresenta-se a utilização de materiais biodegradáveis, como o amido. Compostos antioxidantes e antimicrobianos quando incorporados na embalagem, proporcionam maior durabilidade, preservam a qualidade, reduzem a deterioração e evitam a oxidação lipídica do produto, sendo então chamados de embalagens ativas. Nesse sentido, este trabalho propõe o desenvolvimento de uma embalagem ativa à base de amido e incorporada com bagaço seco de amora, como antioxidante natural. Para obtenção do material biodegradável foi utilizada a técnica de prensagem à quente, sendo testadas quatro formulações que foram compostas de amido de mandioca, glicerol e bagaço seco de amora (RSA). Foi realizada a caracterização centesimal do RSA100 e a determinação das propriedades mecânicas, térmicas, estruturais e de barreira dos materiais biodegradáveis, assim como suas propriedades antioxidantes e teor de compostos fenólicos. 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O teor de fenólicos dos materiais biodegradáveis aumentou de acordo com a concentração e com o tempo de contato como meio aquoso, resultado em um valor máximo de 38,47 ± 10,68 mg EAG.g -1 para 48 horas de liberação na amostra com maior concentração de RSA (RSA10). A inclusão do RSA resultou em materiais biodegradáveis com propriedades físico-químicas e potencial antioxidante promissores, podendo representar uma alternativa à substituição do plástico comercial na embalagem de alimentos.The production of non-biodegradable plastics has increased significantly, due to high consumption, low cost and market demand. The disposal of this plastic waste becomes a major environmental problem, due their natural resistance to degradation. Starch represents a potential replacement by biodegradable materials. Antioxidants and antimicrobial components can be used to obtain active biodegradable packaging, which is an alternative to reduce the production of plastics with the ability to provide an increase in shelf-life. The aim of this work was to produce a biodegradable starch- based material containing dried blackberry residue (DBR). A characterization of DBR was carried out and the mechanical, thermal, structural and barrier properties of the biodegradable materials were determined, as well as their antioxidant properties and phenolic compounds content. The ABTS•+ method showed IC50 of 1.64 and by DPPH• a result of 36.05 for DBR. Considering the biodegradable materials, the increase in the proportion of DBR resulted in denser materials, with lower water vapor permeability and less water solubility. A scanning electron microscopy (FEG- SEM) analysis indicated that Control samples surface (RSA0) showed continuous and smooth characteristics, without pores, cracks or irregularities. With the inclusion of DBR, the surface of the material became more heterogeneous, increasing the roughness with higher DBR proportions, changing the regularity and homogeneity of the polymeric matrix. The phenolic content of the biodegradable materials increased in higher concentrations and time in aqueous medium, resulting in a maximum value of 38.47 ± 10.68 mg EAG.g-1 for 48 hours of immersion in the sample with greater DBR (RSA10). The inclusion of dried blackberry residue produced biodegradable materials with promising properties, which may represent an alternative to the replacement of commercial plastic in food packaging.Submitted by Ivani Silva (ivsilva@uepg.br) on 2022-12-05T15:31:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) _Amanda Chezini.pdf: 2178583 bytes, checksum: 39efcc8f4f07191acd307b028b2624c4 (MD5)Made available in DSpace on 2022-12-05T15:31:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) _Amanda Chezini.pdf: 2178583 bytes, checksum: 39efcc8f4f07191acd307b028b2624c4 (MD5) Previous issue date: 2022-09-14porUniversidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUEPGBrasilDepartamento de Engenharia de AlimentosAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSAntioxidanteEmbalagem AtivaBagaço secoAntioxidantActive PackagingDry residueBagaço de amora (Rubus spp.) e sua aplicação em materiais biodegradáveis à base de amidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3798/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3798/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINAL_Amanda Chezini.pdf_Amanda Chezini.pdfDissertação em PDFapplication/pdf2178583http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3798/1/_Amanda%20Chezini.pdf39efcc8f4f07191acd307b028b2624c4MD51prefix/37982022-12-05 13:31:40.069oai:tede2.uepg.br:prefix/3798TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2022-12-05T15:31:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
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