Perfil fitoquímico e avaliação da atividade antioxidante de extratos de Camellia sinensis (L.) Kuntze

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Guaringue, Raphaela Pereira
• Orientador(a): Fiorin, Barbara Celânia
• Banca de defesa: Pereira, Romaiana Picada , Duarte, Lucienir Pains
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
• Departamento: Departamento de Química
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Chá verde; Camellia sinensis; RMN de 1H; viabilidade celular; atividade antioxidante; espectrometria de massas; Green tea; 1H NMR; cell viability; antioxidant activity; mass spectrometry
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
• Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3878

O chá verde, produzido a partir das folhas de Camellia sinensis (L.) Kuntze, é conhecido pelo seu alto teor de flavonoides, principalmente as catequinas, que estão associadas a seu poder antioxidante. Neste trabalho, foi realizada a infusão em água do chá verde obtido no comércio local, tanto na forma de sachê quanto em granel. O extrato aquoso foi tratado com acetato de etila para separação da maior parte dos compostos fenólicos presentes nos chás. A caracterização das amostras foi feita a partir das metodologias de teor de fenólicos utilizando o reagente de Folin-Ciocalteau e o teor de flavonoides pelo método colorimétrico de cloreto férrico. As caracterizações foram feitas por espectrometria de massas e espectroscopia de RMN de 1H. Com isto foram realizados testes de atividade antioxidante pelas metodologias de captura do radical DPPH, ABTS e por redução do íon ferro e teste de viabilidade celular utilizando células de fibroblastos linhagem 3T3, pelo método do MTT em 24 e 48 horas. Também foram realizados cálculos teóricos para a análise conformacional da (+)-catequina, importante componente do chá verde. Com a realização das análises descritas foi possível observar o mesmo teor de fenólicos em ambos os extratos, porém, o teor de flavonoides do extrato de chá verde em sachê foi maior que o a granel, na caracterização por espectrometria de massas isto foi confirmado, sendo possível identificar todas as catequinas no extrato de chá verde em sachê, e no extrato a granel foi obtido um maior número de ácidos fenólicos. A partir da análise do espectro de RMN de 1H do extrato de chá em sachê, foram encontrados sinais característicos de todos os compostos detectados na espectrometria de massas, confirmando a presença destes componentes no chá. A atividade antioxidante a partir das três metodologias testadas foi maior para o extrato de chá verde em sachê, podendo desta forma relacionar o maior número de flavonoides deste extrato com o melhor potencial antioxidante. A viabilidade celular foi testada para o extrato de chá verde em sachê, e observou-se uma diminuição da viabilidade em concentrações acima de 1mg/mL, em 24 e 48 horas, nas outras concentrações testadas as células permaneceram viáveis.