Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI): Consequências Clínicas e Estratégias de Tratamento.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Gevert, Mayara Vitorino
• Orientador(a): Chibinski, Ana Cláudia Rodrigues
• Banca de defesa: Geus, Juliana Larocca de , Souza, Juliana Feltrin de , Pizzato, Eduardo , Wambier, Leticia Maira
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
• Departamento: Departamento de Odontologia
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Ciência baseada em evidências; Esmalte dental; Revisão Sistemática; Evidence-based dentistry; Dental enamel; Systematic Review
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
• Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3700

O objetivo deste trabalho foi analisar as consequências clínicas e tratamentos de dentes afetados pela Hipomineralização Molar Incisivo por meio de overview, revisão sistemática da literatura e estudo in vitro. No primeiro estudo foi realizada uma overview de revisões sistemáticas para analisar a qualidade das revisões disponiveis sobre os tratamentos da HMI. Dois revisores independentemente realizaram a seleção, a avaliação da qualidade por meio do instrumento Assessment of Multiple Systematic Reviews 2 - AMSTAR-2 e a avaliação do risco de viés por meio do instrumento Risk Of Bias In Systematic reviews (ROBIS). O estudo 2 teve como objetivo de responder á seguinte pergunta de pesquisa: “Quais as consequências clínicas (desfecho) da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI)(exposição) em crianças e adolescentes (população/paciente)?”. Foram selecionados estudos transversais que identificaram consequências clínicas da HMI. O risco de viés foi avaliado utilizando o protocolo do Institurp Joanna Briggs para estudos transversais. Metanálises foram realizadas calculando a prevalência para cada uma das consequências clínicas encontradas, considerando tanto o número de pacientes como o de dentes. Foi utilizada a estatística I2 de Higgins e Thompson para descrever a proporção da heterogeneidade observada devido à variação real dos tamanhos reais de efeito e o intervalo predição para avaliar a dispersão dos tamanhos de efeito observados, usando o software Comprehensive Meta-Analysis V2.0. O estudo 3 analisou a penetrabilidade do esmalte afetado pela HMI após tratamento com infiltrante resinoso. A amostra foi constituída por 12 dentes com a presença de opacidades sugestivas de HMI de diferentes severidades. Realizado o exame clínico para diagnóstico, os dentes foram fotografados e separados por níveis de severidade, resultando nas categorias leve (coloração branca) e moderada/severa (colocaração amarelo-acastanhada). Foram selecionados 5 dentes aleatoriamente para análise de Microtomografia Computadorizada (MicroCT) a fim de avaliar a densidade mineral e confirmar o diagnóstico clínico inicial (dois dentes na categoria leve e três na moderada/severa). Após a análise em MicroCT, foram realizadas a análise qualitativa com descrição das imagens e quantitativa (software Image J) para avaliar a densidade mineral dos DDEs, sendo por fim confirmado o diagnóstico clínico. Após essa seleção, três amostras de cada condição experimental foram selecionadas para exame em microscopia confocal, com objetivo de avaliar qualitativamente a penetrabilidade do infiltrante nas opacidades. Para a realização desse teste, previamente a infiltração, o infiltrante resinoso foi misturado com 0,0001g de Rhodamina B com o objetivo de serem detectados na análise. Após essa mistura, os procedimentos de infiltração foram realizados normalmente e um microscópio confocal à Laser equipado com uma lente de imersão em óleo de 63x/.4 NA, um laser de Ar/Kr em modo de excitação de 488-nm (excitação da Fluoresceina), e um laser de He/Ne em modo de excitação de 568-nm (excitação da Rhodamina B) foi empregue para análise. O estudo 1 concluiu que as evidências que sustentam a efetividade dos tratamentos da HMI são limitadas devido à qualidade metodológica e ao risco de viés das revisões sistemáticas, bem como a qualidade dos estudos primários incluídos nas mesmas, desse modo, ainda não há