Associação entre a exposição de curto prazo à poluição do ar e mortalidade em idosos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Costa, Amine Farias lattes
Orientador(a): Leon, Antonio Carlos Monteiro Ponce de lattes
Banca de defesa: Veras, Renato Peixoto lattes, Godoy, José Marcus de Oliveira lattes, Schramm, Joyce Mendes de Andrade lattes, Cruz, Oswaldo Gonçalves lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4752
Resumo: This thesis explored the effects of short-term exposure to air pollutants in elderly mortality. The first manuscript aimed to quantify mortality displacement by estimating single lag and cumulative effects of air pollution on mortality using distributed lag models and the second manuscript aimed to evaluate the association between nitrogen dioxide (NO2) and mortality using single and multipollutant models. The data were analyzed as a daily time series of non-accidental and cause-specific mortality among elderly living in São Paulo, Brazil, between 2000 and 2011. Effects of particulate matter less than 10 µm (PM10), NO2, carbon monoxide (CO) and ozone (O3) were estimated in Poisson generalized additive models. In the first manuscript, the single lag effect of air pollutant exposure was evaluated at lags 0, 1 and 2 days. Distributed lag models with lags from 0 to lags 10, 20 and 30 days were used to assess mortality displacement and potential cumulative exposure effects. In the second manuscript, the single lag effect at lags 0 and 1 days and the cumulative effect from lag 0 to lag 10 days were evaluated in one-, two-, three- and four-pollutant models; the cumulative risk index (CRI) was additionally estimated for each model. About the first manuscript, PM10, NO2 and CO were significantly associated with non-accidental and cause-specific deaths in both single and cumulative lag models. Cumulative effects estimates up to lag 30 were essentially zero for non-accidental and circulatory deaths, while remaining elevated for respiratory, cerebrovascular and cancer deaths. Mortality displacement was less than 30 days for non-accidental and circulatory deaths and it was not found for other causes of death within 30 days. About the second manuscript, an association between NO2, PM10, CO and O3 exposures and non-accidental and cause-specific deaths was found in one-pollutant models. NO2 effects remained significant in multipollutant models for non-accidental and circulatory deaths. The estimated CRIs suggested that circulatory deaths were mainly associated with NO2 and respiratory deaths mainly with CO and O3, regardless the lag. For non-accidental deaths, multipollutant models were associated with the highest CRI with the main pollutants depending on the chosen lag. Air pollution mixture represented by NO2 had an effect on non-accidental and circulatory mortality, which was independent from PM10, CO and O3. The CRI was larger than the risks associated with single pollutants. In conclusion, the results from this thesis suggested that short-term exposure to air pollution is associated with an increase in number of daily elderly deaths in São Paulo.
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The first manuscript aimed to quantify mortality displacement by estimating single lag and cumulative effects of air pollution on mortality using distributed lag models and the second manuscript aimed to evaluate the association between nitrogen dioxide (NO2) and mortality using single and multipollutant models. The data were analyzed as a daily time series of non-accidental and cause-specific mortality among elderly living in São Paulo, Brazil, between 2000 and 2011. Effects of particulate matter less than 10 µm (PM10), NO2, carbon monoxide (CO) and ozone (O3) were estimated in Poisson generalized additive models. In the first manuscript, the single lag effect of air pollutant exposure was evaluated at lags 0, 1 and 2 days. Distributed lag models with lags from 0 to lags 10, 20 and 30 days were used to assess mortality displacement and potential cumulative exposure effects. In the second manuscript, the single lag effect at lags 0 and 1 days and the cumulative effect from lag 0 to lag 10 days were evaluated in one-, two-, three- and four-pollutant models; the cumulative risk index (CRI) was additionally estimated for each model. About the first manuscript, PM10, NO2 and CO were significantly associated with non-accidental and cause-specific deaths in both single and cumulative lag models. Cumulative effects estimates up to lag 30 were essentially zero for non-accidental and circulatory deaths, while remaining elevated for respiratory, cerebrovascular and cancer deaths. Mortality displacement was less than 30 days for non-accidental and circulatory deaths and it was not found for other causes of death within 30 days. About the second manuscript, an association between NO2, PM10, CO and O3 exposures and non-accidental and cause-specific deaths was found in one-pollutant models. NO2 effects remained significant in multipollutant models for non-accidental and circulatory deaths. The estimated CRIs suggested that circulatory deaths were mainly associated with NO2 and respiratory deaths mainly with CO and O3, regardless the lag. For non-accidental deaths, multipollutant models were associated with the highest CRI with the main pollutants depending on the chosen lag. Air pollution mixture represented by NO2 had an effect on non-accidental and circulatory mortality, which was independent from PM10, CO and O3. The CRI was larger than the risks associated with single pollutants. In conclusion, the results from this thesis suggested that short-term exposure to air pollution is associated with an increase in number of daily elderly deaths in São Paulo.Esta tese investigou os efeitos da exposição de curto prazo à poluição do ar nas mortes em idosos. O primeiro artigo científico quantificou o efeito de colheita através da estimação dos efeitos de dias únicos e cumulativos da poluição do ar na mortalidade usando os modelos de defasagem distribuída. O segundo artigo científico avaliou a associação entre o dióxido de nitrogênio (NO2) e a mortalidade utilizando modelos uni e multipoluentes. Os dados foram analisados por meio de uma série temporal diária que avaliou a mortalidade, por causas não acidentais e específicas, de idosos residentes na cidade de São Paulo, Brasil, entre 2000 e 2011. Os efeitos do material particulado menor que 10 µm (PM10), NO2, monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3) foram estimados em modelos aditivos generalizados de Poisson. No primeiro artigo científico, o efeito da exposição à poluição do ar em dias únicos foi avaliado sem defasagem e com 1 e 2 dias de defasagem. Modelos de defasagem distribuída com defasagem até 10, 20 e 30 dias foram usados para avaliar o efeito de colheita e o potencial efeito cumulativo da exposição. No segundo artigo científico, o efeito da exposição à poluição do ar em dias únicos foi avaliado sem defasagem e com 1 dia de defasagem e o efeito cumulativo foi avaliado até 10 dias de defasagem, em modelos uni e multipoluentes; o Índice de Risco Cumulativo (CRI) foi adicionalmente estimado para cada modelo. No que se refere ao primeiro artigo científico, PM10, NO2 e CO foram significativamente associados com as mortes não acidentais e por causas específicas em ambos os modelos de dias únicos e cumulativos. Os efeitos cumulativos até 30 dias de defasagem foram essencialmente zero para as mortes não acidentais e circulatórias, enquanto permaneceu elevado para mortes por doenças respiratórias, cerebrovasculares e neoplasias. O efeito de colheita foi menor que 30 dias para as mortes não acidentais e circulatórias e não foi encontrado para as outras causas de morte até 30 dias de defasagem. No que se refere ao segundo artigo científico, uma associação entre a exposição ao NO2, PM10, CO e O3 e mortes não acidentais e por causas específicas foi encontrada nos modelos unipoluentes. Os efeitos do NO2 permaneceram significantes nos modelos multipoluentes para as mortes não acidentais e circulatórias. Os CRIs estimados sugeriram que as mortes por doenças circulatórias foram principalmente associadas com o NO2 e as mortes por doenças respiratórias foram associadas com o CO e O3, independentemente da defasagem. Para as mortes não acidentais, os modelos multipoluentes foram associados com o maior CRI com os principais poluentes dependendo da defasagem escolhida. A mistura de poluição do ar representada pelo NO2 apresentou um efeito nas mortes não acidentais e circulatórias que foi independente do PM10, CO e O3. O CRI foi maior que os riscos associados aos modelos unipoluentes. Concluindo, os resultados desta tese sugerem que a exposição de curto prazo à poluição do ar está associada com o aumento no número diário de mortes em idosos de São Paulo.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2020-08-02T16:54:42Z No. of bitstreams: 1 Tese Amine Farias.pdf: 2365323 bytes, checksum: fd29f84f697453d0e23ac761d8b6c1ca (MD5)Made available in DSpace on 2020-08-02T16:54:42Z (GMT). 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