Ciencia de bajo tono: el surgimiento de la física en América Latina desde una mirada epistemológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Queijo Olano, Juan Andrés lattes
Orientador(a): Videira, Antonio Augusto Passos lattes
Banca de defesa: Mendonça, André Luis de Oliveira lattes, Linn, Rodrigo Arocena lattes, Miguel, Leonardo Rogério lattes, Hurtado de Mendoza, Diego
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16676
Resumo: Esta tese pretende discutir, entre outros temas (ver abaixo), qual é a concepção de história da ciência mais adequada à realidade latino-americana. De modo a poder realizar esse primeiro objetivo, analisar-se-á a noção de ciência em uma perspectiva histórico-filosófica. A tese se inicia com uma discussão sobre a evolução da história da ciência, enquanto uma disciplina acadêmica, a partir dos esforços pioneiros de George Sarton, já em fins do século XIX. Como é bem conhecido, a perspectiva historiográfica de Sarton era marcadamente positivista, devido à influência de Auguste Comte. Ainda na Europa, Sarton começou um movimento de profissionalização da prática em história da ciência, empreitada a que deu seguimento quando se transferiu para os Estados Unidos em meados da década de 1910. Duas décadas mais tarde, surgiu na França uma reação à perspectiva defendida por Sarton cuja liderança coube a Alexandre Koyré. O surgimento da perspectiva de Koyré gerou uma disputa no interior da história da ciência, tensão que foi responsável pela multiplicação de visões metodológicas e teóricas diferentes ao longo dos anos. Entre essas visões, deve-se mencionar uma surgida em meados dos anos 1960, denominada de Science Studies. Este movimento é conhecido por se recusar a tentar entender a ciência a partir de definições conceituais. O seu foco está voltado para prática da ciência. Anos depois, apareceu uma outra escola conhecida como epistemologia histórica, que pode ser resumidamente descrita como uma tentativa de oferecer, a partir da incorporação de elementos positivistas e historicistas, uma solução definitiva para o tipo de conhecimento construído pela história da ciência. Uma análise crítica destas duas escolas (Science Studies e epistemologia histórica) exibe alguns dos acertos, bem como alguns de seus desacertos. Em particular, os desacertos tornam-se evidente quando o foco da história da ciência está voltado para o tipo de ciência latino-americana. Em seguida a essa discussão a respeito das origens e da natureza da história da ciência, esta tese apresentará três estudos de caso. O primeiro estudo de caso é relativo às origens da física no Uruguai, interessando-nos especificamente o caso do Instituto de Física da Faculdade de Engenheira e Agrimensura da Universidade da República. O personagem central dessa história é o engenheiro e físico Walter Scott Hill. Por meio da sua atividade didática, centralizada no papel central, segundo ele, exercido pelos laboratórios de física, Walter S. Hill foi capaz de construir uma rede internacional de físicos a partir da qual ele conseguiu dar os primeiros passos em direção à profissionalização da física uruguaia. As ações de Scott Hill permitiram-no receber financiamentos, uruguaios e norte-americanos, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Ele também conseguiu publicar alguns artigos científicos. Suas ações foram conhecidas em outros países, tornando-o um precursor da física no Uruguai. O segundo caso estudado nesta tese é o de José Leite Lopes, um físico brasileiro um pouco mais jovem que Hill, formado em Princeton (Estados Unidos), no interior de uma elite científica. Leite Lopes retorna ao Brasil com o firme propósito de criar um ambiente científico. A particularidade do caso de Leite Lopes deve-se aos seus propósitos híbridos. Por um lado, ele queria desenvolver uma ciência com a qualidade comparável àquela que ele mesmo experimentou na sua passagem por Princeton. Mas, por outro lado, consciente das dificuldades dos países de terceiro mundo, ele tentou acomodar a imagem da ciência e do cientistas à realidade existente em seu pais. Para poder tentar compreender esse comportamento dual de Leite Lopes, esta tese defende que o tipo de física desenvolvido por Leite Lopes é melhor caracterizado como sendo uma física feita a partir das margens. Finalmente, o terceiro estudo de caso versa sobre a física na Argentina. A Universidade Nacional de La Plata foi a primeira universidade naquele país a desenvolver o ensino e pesquisa em física. Ali, formou-se Enrique Gaviola. Após a conclusão da sua graduação, ele viajou para a Alemanha a fim de estudar física, o que fez tendo frequentado cursos e seminários de algumas das lideranças existentes naquele país. Gaviola deu seguimento a essa formação europeia nos Estados Unidos a partir de 1928. Seja na Alemanha, seja nos EUA, Gaviola consegui resultados científicos interessantes, os quais foram publicados em revista de grande circulação. A cômoda situação, desfrutada por Gaviola enquanto estudou e trabalhou na Alemanha e nos Estados Unidos, começou a ser modificada logo após o seu retorno ao seu país natal, o que ele faz com o propósito de desenvolver a física no mesmo nível que conhecera no hemisfério norte. Os valores, ideais e práticas aprendidas na Europa e nos Estados Unidos, vão se chocar com as realidades e tradições do sistema universitário argentino. A história, recuperada nesse terceiro capítulo, tenta mostrar esse enfrentamento dos valores universais da ciência com a realidade material, política e ideológica de um pais como a Argentina. A revisão comparativa dos três estudos de caso permite a formulação de algumas conclusões. Por um lado, é possível mostrar a criação de uma rede regional, liderada, desde o início, por cientistas europeus, que permitiram a formação de cientistas latino-americanos, os quais foram capazes de criar capacidades científicas locais. Também é possível afirmar que o modo pelo qual foram importados a imagem de ciência e a imagem de cientista é determinada pelos ambientes nos quais os nossos físicos estudaram. Todos eles desenvolvem as suas ações tomando como base tais imagens. O processo de evolução de suas ações gerou diferenças marcantes, que são discutidas na conclusão deste trabalho. Ainda no conjunto das considerações finais, enfatiza-se a situação de escassez vivida pelos países do chamado Terceiro Mundo. A escassez refere-se, não só à materialidade necessária para a ciência, mas também a uma escassez simbólica, onde o papel da ciência dentro das sociedades deve ser valorizado praticamente ab ovo. A narrativa em torno desses três estudos de caso não faz parte de uma História Geral da Ciência, já que a ciência desenvolvida por essas comunidades científicas não produziu grandes teorias ou descobertas experimentais, merecedoras de se serem incluídas nas narrativas mainstream. É por este motivo que esta tese discute um tipo de ciência, acompanhada de uma respectiva história da ciência, melhor qualificadas como de baixo tom. Longe de considerar essas práticas como não científicas, procura-se propor aqui uma nova noção de ciência, a qual deve ser construída a partir de uma história da ciência genuinamente latino-americana.
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A tese se inicia com uma discussão sobre a evolução da história da ciência, enquanto uma disciplina acadêmica, a partir dos esforços pioneiros de George Sarton, já em fins do século XIX. Como é bem conhecido, a perspectiva historiográfica de Sarton era marcadamente positivista, devido à influência de Auguste Comte. Ainda na Europa, Sarton começou um movimento de profissionalização da prática em história da ciência, empreitada a que deu seguimento quando se transferiu para os Estados Unidos em meados da década de 1910. Duas décadas mais tarde, surgiu na França uma reação à perspectiva defendida por Sarton cuja liderança coube a Alexandre Koyré. O surgimento da perspectiva de Koyré gerou uma disputa no interior da história da ciência, tensão que foi responsável pela multiplicação de visões metodológicas e teóricas diferentes ao longo dos anos. Entre essas visões, deve-se mencionar uma surgida em meados dos anos 1960, denominada de Science Studies. Este movimento é conhecido por se recusar a tentar entender a ciência a partir de definições conceituais. O seu foco está voltado para prática da ciência. Anos depois, apareceu uma outra escola conhecida como epistemologia histórica, que pode ser resumidamente descrita como uma tentativa de oferecer, a partir da incorporação de elementos positivistas e historicistas, uma solução definitiva para o tipo de conhecimento construído pela história da ciência. Uma análise crítica destas duas escolas (Science Studies e epistemologia histórica) exibe alguns dos acertos, bem como alguns de seus desacertos. Em particular, os desacertos tornam-se evidente quando o foco da história da ciência está voltado para o tipo de ciência latino-americana. Em seguida a essa discussão a respeito das origens e da natureza da história da ciência, esta tese apresentará três estudos de caso. O primeiro estudo de caso é relativo às origens da física no Uruguai, interessando-nos especificamente o caso do Instituto de Física da Faculdade de Engenheira e Agrimensura da Universidade da República. O personagem central dessa história é o engenheiro e físico Walter Scott Hill. Por meio da sua atividade didática, centralizada no papel central, segundo ele, exercido pelos laboratórios de física, Walter S. Hill foi capaz de construir uma rede internacional de físicos a partir da qual ele conseguiu dar os primeiros passos em direção à profissionalização da física uruguaia. As ações de Scott Hill permitiram-no receber financiamentos, uruguaios e norte-americanos, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Ele também conseguiu publicar alguns artigos científicos. Suas ações foram conhecidas em outros países, tornando-o um precursor da física no Uruguai. O segundo caso estudado nesta tese é o de José Leite Lopes, um físico brasileiro um pouco mais jovem que Hill, formado em Princeton (Estados Unidos), no interior de uma elite científica. Leite Lopes retorna ao Brasil com o firme propósito de criar um ambiente científico. A particularidade do caso de Leite Lopes deve-se aos seus propósitos híbridos. Por um lado, ele queria desenvolver uma ciência com a qualidade comparável àquela que ele mesmo experimentou na sua passagem por Princeton. Mas, por outro lado, consciente das dificuldades dos países de terceiro mundo, ele tentou acomodar a imagem da ciência e do cientistas à realidade existente em seu pais. Para poder tentar compreender esse comportamento dual de Leite Lopes, esta tese defende que o tipo de física desenvolvido por Leite Lopes é melhor caracterizado como sendo uma física feita a partir das margens. Finalmente, o terceiro estudo de caso versa sobre a física na Argentina. A Universidade Nacional de La Plata foi a primeira universidade naquele país a desenvolver o ensino e pesquisa em física. Ali, formou-se Enrique Gaviola. Após a conclusão da sua graduação, ele viajou para a Alemanha a fim de estudar física, o que fez tendo frequentado cursos e seminários de algumas das lideranças existentes naquele país. Gaviola deu seguimento a essa formação europeia nos Estados Unidos a partir de 1928. Seja na Alemanha, seja nos EUA, Gaviola consegui resultados científicos interessantes, os quais foram publicados em revista de grande circulação. A cômoda situação, desfrutada por Gaviola enquanto estudou e trabalhou na Alemanha e nos Estados Unidos, começou a ser modificada logo após o seu retorno ao seu país natal, o que ele faz com o propósito de desenvolver a física no mesmo nível que conhecera no hemisfério norte. Os valores, ideais e práticas aprendidas na Europa e nos Estados Unidos, vão se chocar com as realidades e tradições do sistema universitário argentino. A história, recuperada nesse terceiro capítulo, tenta mostrar esse enfrentamento dos valores universais da ciência com a realidade material, política e ideológica de um pais como a Argentina. A revisão comparativa dos três estudos de caso permite a formulação de algumas conclusões. Por um lado, é possível mostrar a criação de uma rede regional, liderada, desde o início, por cientistas europeus, que permitiram a formação de cientistas latino-americanos, os quais foram capazes de criar capacidades científicas locais. Também é possível afirmar que o modo pelo qual foram importados a imagem de ciência e a imagem de cientista é determinada pelos ambientes nos quais os nossos físicos estudaram. Todos eles desenvolvem as suas ações tomando como base tais imagens. O processo de evolução de suas ações gerou diferenças marcantes, que são discutidas na conclusão deste trabalho. Ainda no conjunto das considerações finais, enfatiza-se a situação de escassez vivida pelos países do chamado Terceiro Mundo. A escassez refere-se, não só à materialidade necessária para a ciência, mas também a uma escassez simbólica, onde o papel da ciência dentro das sociedades deve ser valorizado praticamente ab ovo. A narrativa em torno desses três estudos de caso não faz parte de uma História Geral da Ciência, já que a ciência desenvolvida por essas comunidades científicas não produziu grandes teorias ou descobertas experimentais, merecedoras de se serem incluídas nas narrativas mainstream. É por este motivo que esta tese discute um tipo de ciência, acompanhada de uma respectiva história da ciência, melhor qualificadas como de baixo tom. Longe de considerar essas práticas como não científicas, procura-se propor aqui uma nova noção de ciência, a qual deve ser construída a partir de uma história da ciência genuinamente latino-americana.Esta tesis trata sobre una forma diferente de concebir cómo la historia de la ciencia debe ser realizada en América Latina y, por lo tanto, cómo definir también la propia idea de ciencia a través de investigaciones históricas y filosóficas para esta región. En una primera parte, la tesis discute las tradiciones implicadas en la construcción disciplinar de la historia de la ciencia y las discusiones filosóficas que acompañaron su desarrollo. El problema se aborda mediante tres estudios de caso sobre el surgimiento de la física en las universidades latinoamericanas: i) la profesionalización de la física en el Instituto de Física de la Universidad de la República, en Uruguay, y el papel que jugó su director, Walter S. Hill; ii) los comienzos de la física en el Brasil a través de la vida y obra de José Leite Lopes; y iii) la construcción del espíritu científico en Argentina y el papel de la física en esa construcción, siguiendo la trayectoria de Enrique Gaviola. Como las consideraciones finales buscan sugerir, la forma tradicional de concebir la ciencia y la historia merece una más precisa conceptualización de la realidad científica de América Latina. Existen al menos tres consideraciones a tener en cuenta para entender la historia de la ciencia en este continente: el papel que para la ciencia jugaron las universidades latinoamericanas, la consideración sobre cómo la imagen universal de la ciencia y de los científicos se adaptó al contexto de cada país y la escasez de recursos materiales y simbólicos que, paradójicamente, ayudó a moldear el tipo de ciencia en cada país. Sin estas consideraciones, que están relacionadas entre sí, se fue construyendo una imagen poco clara y ajustada a América Latina. Para desidealizar el proceso de creación de la ciencia, estos elementos —al menos— deben ser tenidos en consideración.Submitted by Ester CCS/A (ester.souza@uerj.br) on 2021-09-24T23:41:31Z No. of bitstreams: 1 Tese - Juan Andrés Queijo Olano - 2021 – Completa.pdf: 3693734 bytes, checksum: d4eab56ace06142684ac6e6e422cc810 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-24T23:41:31Z (GMT). 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O surgimento da perspectiva de Koyré gerou uma disputa no interior da história da ciência, tensão que foi responsável pela multiplicação de visões metodológicas e teóricas diferentes ao longo dos anos. Entre essas visões, deve-se mencionar uma surgida em meados dos anos 1960, denominada de Science Studies. Este movimento é conhecido por se recusar a tentar entender a ciência a partir de definições conceituais. O seu foco está voltado para prática da ciência. Anos depois, apareceu uma outra escola conhecida como epistemologia histórica, que pode ser resumidamente descrita como uma tentativa de oferecer, a partir da incorporação de elementos positivistas e historicistas, uma solução definitiva para o tipo de conhecimento construído pela história da ciência. Uma análise crítica destas duas escolas (Science Studies e epistemologia histórica) exibe alguns dos acertos, bem como alguns de seus desacertos. Em particular, os desacertos tornam-se evidente quando o foco da história da ciência está voltado para o tipo de ciência latino-americana. Em seguida a essa discussão a respeito das origens e da natureza da história da ciência, esta tese apresentará três estudos de caso. O primeiro estudo de caso é relativo às origens da física no Uruguai, interessando-nos especificamente o caso do Instituto de Física da Faculdade de Engenheira e Agrimensura da Universidade da República. O personagem central dessa história é o engenheiro e físico Walter Scott Hill. Por meio da sua atividade didática, centralizada no papel central, segundo ele, exercido pelos laboratórios de física, Walter S. Hill foi capaz de construir uma rede internacional de físicos a partir da qual ele conseguiu dar os primeiros passos em direção à profissionalização da física uruguaia. As ações de Scott Hill permitiram-no receber financiamentos, uruguaios e norte-americanos, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Ele também conseguiu publicar alguns artigos científicos. Suas ações foram conhecidas em outros países, tornando-o um precursor da física no Uruguai. O segundo caso estudado nesta tese é o de José Leite Lopes, um físico brasileiro um pouco mais jovem que Hill, formado em Princeton (Estados Unidos), no interior de uma elite científica. Leite Lopes retorna ao Brasil com o firme propósito de criar um ambiente científico. A particularidade do caso de Leite Lopes deve-se aos seus propósitos híbridos. Por um lado, ele queria desenvolver uma ciência com a qualidade comparável àquela que ele mesmo experimentou na sua passagem por Princeton. Mas, por outro lado, consciente das dificuldades dos países de terceiro mundo, ele tentou acomodar a imagem da ciência e do cientistas à realidade existente em seu pais. Para poder tentar compreender esse comportamento dual de Leite Lopes, esta tese defende que o tipo de física desenvolvido por Leite Lopes é melhor caracterizado como sendo uma física feita a partir das margens. Finalmente, o terceiro estudo de caso versa sobre a física na Argentina. A Universidade Nacional de La Plata foi a primeira universidade naquele país a desenvolver o ensino e pesquisa em física. Ali, formou-se Enrique Gaviola. Após a conclusão da sua graduação, ele viajou para a Alemanha a fim de estudar física, o que fez tendo frequentado cursos e seminários de algumas das lideranças existentes naquele país. Gaviola deu seguimento a essa formação europeia nos Estados Unidos a partir de 1928. Seja na Alemanha, seja nos EUA, Gaviola consegui resultados científicos interessantes, os quais foram publicados em revista de grande circulação. A cômoda situação, desfrutada por Gaviola enquanto estudou e trabalhou na Alemanha e nos Estados Unidos, começou a ser modificada logo após o seu retorno ao seu país natal, o que ele faz com o propósito de desenvolver a física no mesmo nível que conhecera no hemisfério norte. Os valores, ideais e práticas aprendidas na Europa e nos Estados Unidos, vão se chocar com as realidades e tradições do sistema universitário argentino. A história, recuperada nesse terceiro capítulo, tenta mostrar esse enfrentamento dos valores universais da ciência com a realidade material, política e ideológica de um pais como a Argentina. A revisão comparativa dos três estudos de caso permite a formulação de algumas conclusões. Por um lado, é possível mostrar a criação de uma rede regional, liderada, desde o início, por cientistas europeus, que permitiram a formação de cientistas latino-americanos, os quais foram capazes de criar capacidades científicas locais. Também é possível afirmar que o modo pelo qual foram importados a imagem de ciência e a imagem de cientista é determinada pelos ambientes nos quais os nossos físicos estudaram. Todos eles desenvolvem as suas ações tomando como base tais imagens. O processo de evolução de suas ações gerou diferenças marcantes, que são discutidas na conclusão deste trabalho. Ainda no conjunto das considerações finais, enfatiza-se a situação de escassez vivida pelos países do chamado Terceiro Mundo. A escassez refere-se, não só à materialidade necessária para a ciência, mas também a uma escassez simbólica, onde o papel da ciência dentro das sociedades deve ser valorizado praticamente ab ovo. A narrativa em torno desses três estudos de caso não faz parte de uma História Geral da Ciência, já que a ciência desenvolvida por essas comunidades científicas não produziu grandes teorias ou descobertas experimentais, merecedoras de se serem incluídas nas narrativas mainstream. É por este motivo que esta tese discute um tipo de ciência, acompanhada de uma respectiva história da ciência, melhor qualificadas como de baixo tom. Longe de considerar essas práticas como não científicas, procura-se propor aqui uma nova noção de ciência, a qual deve ser construída a partir de uma história da ciência genuinamente latino-americana.
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