Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alves, Verônica de Medeiros lattes
Orientador(a): Fontes, Gilberto lattes
Banca de defesa: Rocha, Abraham Cézar de Brito lattes, Lima, Iracilda Maria de Moura lattes, Pedrosa, Celia Maria Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5470
Resumo: A Filariose linfática (FL), doença conhecida como elefantíase em uma de suas manifestações crônicas, é provocada por um helminto Nematoda da espécie Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) que parasita exclusivamente o ser humano. Sua transmissão ocorre através de mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus (Say, 1823), com hábito hematofágico noturno que coincide com o pico das microfilárias no sangue periférico do hospedeiro. Considerada a segunda causa mundial de incapacidade para o trabalho, provoca debilidade física, estigma social e perdas econômicas. Encontra-se distribuída em regiões tropicais e subtropicais, estando presente em 83 países da Ásia, África, Américas e Oceania, onde são estimados em 120 milhões os infectados. No Brasil as áreas consideradas de risco localizam-se no Estado de Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista), no Estado de Alagoas (Maceió) e no Estado do Pará (Belém), estando as duas últimas cidades com os focos de transmissão interrompidos. Salvador, capital do Estado da Bahia, é considerado o mais antigo foco de bancroftose no Brasil. O primeiro inquérito epidemiológico realizado na cidade, para estudar a distribuição da Wuchereria bancrofti foi feito em 1878, quando foram examinados 309 indivíduos e em 26 (8,4%) foram encontrados microfilárias no sangue. No último inquérito documentado realizado nessa cidade, em 1966, a prevalência encontrada no bairro Uruguai foi de 6,24%. Desde então nenhum estudo foi realizado para avaliar a transmissão da FL em Salvador, sendo o foco considerado extinto sem que houvesse confirmação da eliminação de sua transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1997, a eliminação da Filariose linfática no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a fim de atingir essa meta foi elaborado, em 1997, em conjunto com a Fundação Nacional de Saúde, Instituições de Pesquisa, Universidade Federal de Alagoas e Secretarias de Saúde de áreas endêmicas, o Plano Nacional para Eliminação da Filariose Linfática. Entre as atividades previstas inclui-se a reavaliação epidemiológica dos focos considerados extintos. Baseandose nesse princípio, este trabalho tem como objetivo apresentar a distribuição da FL na antiga área endêmica da cidade de Salvador/Estado da Bahia (bairro Uruguai e adjacências). Para isto, realizou-se o inquérito hemoscópico em 11.324 escolares do período noturno, não encontrando nenhum microfilarêmico; 663 funcionários e seus familiares também realizaram o exame da hemoscopia, não sendo encontrado nenhum microfilarêmico; pesquisaram-se antígenos circulantes de W. bancrofti em 510 crianças de 6 a 10 anos de idade através do teste da imunocromatografia – ICT card, não sendo identificado nenhuma antigenemia; e avaliou-se a infecção vetorial por xenomonitoramento, através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase, com a coleta de 23.580 mosquitos fêmeas da espécie Culex quinquefasciatus que se encontravam ingurgitados e pousados dentro das residências. Nessa análise não foi detectado a presença de DNA de W. bancrofti nesses mosquitos. Esses resultados comprovam a eliminação da transmissão da FL na antiga área endêmica de Salvador e a não expansão da FL para áreas contíguas ao antigo foco de Salvador.
id UFAL_0c2b3c6440d7038bb65706be5ff292be
oai_identifier_str oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/5470
network_acronym_str UFAL
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
repository_id_str
spelling Fontes, Gilbertohttp://lattes.cnpq.br/5223584741856927Rocha, Abraham Cézar de Britohttp://lattes.cnpq.br/3350483530360661Lima, Iracilda Maria de Mourahttp://lattes.cnpq.br/5334442257978593Pedrosa, Celia Maria Silvahttp://lattes.cnpq.br/6769901244041492http://lattes.cnpq.br/0469864896043898Alves, Verônica de Medeiros2019-07-18T12:15:44Z2019-07-172019-07-18T12:15:44Z2010-12-13ALVES, Verônica de Medeiros. Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia. 2019. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2010.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5470A Filariose linfática (FL), doença conhecida como elefantíase em uma de suas manifestações crônicas, é provocada por um helminto Nematoda da espécie Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) que parasita exclusivamente o ser humano. Sua transmissão ocorre através de mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus (Say, 1823), com hábito hematofágico noturno que coincide com o pico das microfilárias no sangue periférico do hospedeiro. Considerada a segunda causa mundial de incapacidade para o trabalho, provoca debilidade física, estigma social e perdas econômicas. Encontra-se distribuída em regiões tropicais e subtropicais, estando presente em 83 países da Ásia, África, Américas e Oceania, onde são estimados em 120 milhões os infectados. No Brasil as áreas consideradas de risco localizam-se no Estado de Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista), no Estado de Alagoas (Maceió) e no Estado do Pará (Belém), estando as duas últimas cidades com os focos de transmissão interrompidos. Salvador, capital do Estado da Bahia, é considerado o mais antigo foco de bancroftose no Brasil. O primeiro inquérito epidemiológico realizado na cidade, para estudar a distribuição da Wuchereria bancrofti foi feito em 1878, quando foram examinados 309 indivíduos e em 26 (8,4%) foram encontrados microfilárias no sangue. No último inquérito documentado realizado nessa cidade, em 1966, a prevalência encontrada no bairro Uruguai foi de 6,24%. Desde então nenhum estudo foi realizado para avaliar a transmissão da FL em Salvador, sendo o foco considerado extinto sem que houvesse confirmação da eliminação de sua transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1997, a eliminação da Filariose linfática no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a fim de atingir essa meta foi elaborado, em 1997, em conjunto com a Fundação Nacional de Saúde, Instituições de Pesquisa, Universidade Federal de Alagoas e Secretarias de Saúde de áreas endêmicas, o Plano Nacional para Eliminação da Filariose Linfática. Entre as atividades previstas inclui-se a reavaliação epidemiológica dos focos considerados extintos. Baseandose nesse princípio, este trabalho tem como objetivo apresentar a distribuição da FL na antiga área endêmica da cidade de Salvador/Estado da Bahia (bairro Uruguai e adjacências). Para isto, realizou-se o inquérito hemoscópico em 11.324 escolares do período noturno, não encontrando nenhum microfilarêmico; 663 funcionários e seus familiares também realizaram o exame da hemoscopia, não sendo encontrado nenhum microfilarêmico; pesquisaram-se antígenos circulantes de W. bancrofti em 510 crianças de 6 a 10 anos de idade através do teste da imunocromatografia – ICT card, não sendo identificado nenhuma antigenemia; e avaliou-se a infecção vetorial por xenomonitoramento, através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase, com a coleta de 23.580 mosquitos fêmeas da espécie Culex quinquefasciatus que se encontravam ingurgitados e pousados dentro das residências. Nessa análise não foi detectado a presença de DNA de W. bancrofti nesses mosquitos. Esses resultados comprovam a eliminação da transmissão da FL na antiga área endêmica de Salvador e a não expansão da FL para áreas contíguas ao antigo foco de Salvador.The lymphatic filariasis, a disease known as elephantiasis in one of its chronic manifestations, is caused by a helminth nematodes species of Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) that just parasite to human. It is transmitted by mosquitoes of the Culex quinquefasciatus (Say, 1823), with haematophagic nocturnal habit, which coincides with the peak of microfilariae in peripheral blood of the host. It is considered the second leading cause of the disability worldwide to work, to cause physical weakness, social stigma and economic loss. Is distributed in tropical and subtropical regions, present in 83 countries in Asia, Africa, Americas and Oceania, where an estimated 120 million in those infected. In Brazil, the areas considered at risk are the state of Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão and Paulista), state of Alagoas (Maceió) and state of Pará (Belém), while the latter two cities with the foci of transmission interrupted. Salvador, capital of Bahia state, is considered the oldest focus of Bancroftian filariasis in Brazil. The first epidemiological survey conducted in the city to study the distribution of Wuchereria bancrofti was made in 1878, when 309 individuals were examined in 26 (8.4%) were found microfilariae in the blood. The last survey conducted in 1966 documented the prevalence found in the neighborhood Uruguay of 6.24%. Since then no study was conducted to evaluate the transmission of lymphatic filariasis in Salvador, the focus being considered extinct without any confirmation of the disposal of its transmission. The World Health Organization (WHO) established in 1997, the elimination of lymphatic filariasis in the world by the year 2020. In Brazil, in order to achieve this goal was established in 1997 in conjunction with the National Health Foundation, Research Institutes, Federal University of Alagoas and Health Departments of endemic areas, the National Plan to Eliminate Lymphatic Filariasis. Among the activities planned include the reassessment of epidemiological outbreaks considered extinct. This study aimed to evaluate the distribution of lymphatic filariasis endemic area in the old city of Salvador, Bahia (district and adjacent Uruguay). For this, we carried out the investigation in haemoscopic 11.324 students in the night time, finding no microfilaraemic; 663 employees and their families also underwent the examination of haemoscopia, not being found any microfilaraemic; researched is circulating antigens of W. bancrofti in 510 children aged 6 to 10 years of age through the immunochromatography test - ICT card, where no antigenemia was not identified; and determined the vector infection xenomonitoramento by using the technique of polymerase chain reaction, with the collection of 23.580 female mosquitoes of Culex quinquefasciatus that were engorged and resting inside houses. This analysis was not detected the presence of the DNA from W. bancrofti in these mosquitoes. These findings support that the elimination of the lymphatic filariasis transmission in the former endemic area of Salvador, Bahia and no expansion of lymphatic filariasis in areas adjacent to the old focus of Salvador.porUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEpidemiologiaFilariose linfáticaWuchereria bancroftiCulex quinquefasciatusLymphatic filariasisEpidemiologyAspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da BahiaEpidemiological aspects of lymphatic filariasis in the old bancroftian endemic área of the city of Salvador – State of Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALAspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia.pdfAspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia.pdfapplication/pdf1922770http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5470/1/Aspectos%20epidemiol%c3%b3gicos%20da%20Filariose%20Linf%c3%a1tica%20Bancroftiana%20em%20antiga%20%c3%a1rea%20end%c3%aamica%20da%20cidade%20de%20Salvador%2c%20Estado%20da%20Bahia.pdfba38f1e94a397c0c464b004f0ecb6a68MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5470/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/54702019-07-18 12:15:45.09oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/5470TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482019-07-18T12:15:45Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Epidemiological aspects of lymphatic filariasis in the old bancroftian endemic área of the city of Salvador – State of Bahia
title Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
spellingShingle Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
Alves, Verônica de Medeiros
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Epidemiologia
Filariose linfática
Wuchereria bancrofti
Culex quinquefasciatus
Lymphatic filariasis
Epidemiology
title_short Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
title_full Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
title_fullStr Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
title_full_unstemmed Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
title_sort Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia
author Alves, Verônica de Medeiros
author_facet Alves, Verônica de Medeiros
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fontes, Gilberto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5223584741856927
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rocha, Abraham Cézar de Brito
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3350483530360661
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Lima, Iracilda Maria de Moura
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5334442257978593
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Pedrosa, Celia Maria Silva
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6769901244041492
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0469864896043898
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Verônica de Medeiros
contributor_str_mv Fontes, Gilberto
Rocha, Abraham Cézar de Brito
Lima, Iracilda Maria de Moura
Pedrosa, Celia Maria Silva
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Epidemiologia
Filariose linfática
Wuchereria bancrofti
Culex quinquefasciatus
Lymphatic filariasis
Epidemiology
dc.subject.por.fl_str_mv Epidemiologia
Filariose linfática
Wuchereria bancrofti
Culex quinquefasciatus
Lymphatic filariasis
Epidemiology
description A Filariose linfática (FL), doença conhecida como elefantíase em uma de suas manifestações crônicas, é provocada por um helminto Nematoda da espécie Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) que parasita exclusivamente o ser humano. Sua transmissão ocorre através de mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus (Say, 1823), com hábito hematofágico noturno que coincide com o pico das microfilárias no sangue periférico do hospedeiro. Considerada a segunda causa mundial de incapacidade para o trabalho, provoca debilidade física, estigma social e perdas econômicas. Encontra-se distribuída em regiões tropicais e subtropicais, estando presente em 83 países da Ásia, África, Américas e Oceania, onde são estimados em 120 milhões os infectados. No Brasil as áreas consideradas de risco localizam-se no Estado de Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista), no Estado de Alagoas (Maceió) e no Estado do Pará (Belém), estando as duas últimas cidades com os focos de transmissão interrompidos. Salvador, capital do Estado da Bahia, é considerado o mais antigo foco de bancroftose no Brasil. O primeiro inquérito epidemiológico realizado na cidade, para estudar a distribuição da Wuchereria bancrofti foi feito em 1878, quando foram examinados 309 indivíduos e em 26 (8,4%) foram encontrados microfilárias no sangue. No último inquérito documentado realizado nessa cidade, em 1966, a prevalência encontrada no bairro Uruguai foi de 6,24%. Desde então nenhum estudo foi realizado para avaliar a transmissão da FL em Salvador, sendo o foco considerado extinto sem que houvesse confirmação da eliminação de sua transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1997, a eliminação da Filariose linfática no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a fim de atingir essa meta foi elaborado, em 1997, em conjunto com a Fundação Nacional de Saúde, Instituições de Pesquisa, Universidade Federal de Alagoas e Secretarias de Saúde de áreas endêmicas, o Plano Nacional para Eliminação da Filariose Linfática. Entre as atividades previstas inclui-se a reavaliação epidemiológica dos focos considerados extintos. Baseandose nesse princípio, este trabalho tem como objetivo apresentar a distribuição da FL na antiga área endêmica da cidade de Salvador/Estado da Bahia (bairro Uruguai e adjacências). Para isto, realizou-se o inquérito hemoscópico em 11.324 escolares do período noturno, não encontrando nenhum microfilarêmico; 663 funcionários e seus familiares também realizaram o exame da hemoscopia, não sendo encontrado nenhum microfilarêmico; pesquisaram-se antígenos circulantes de W. bancrofti em 510 crianças de 6 a 10 anos de idade através do teste da imunocromatografia – ICT card, não sendo identificado nenhuma antigenemia; e avaliou-se a infecção vetorial por xenomonitoramento, através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase, com a coleta de 23.580 mosquitos fêmeas da espécie Culex quinquefasciatus que se encontravam ingurgitados e pousados dentro das residências. Nessa análise não foi detectado a presença de DNA de W. bancrofti nesses mosquitos. Esses resultados comprovam a eliminação da transmissão da FL na antiga área endêmica de Salvador e a não expansão da FL para áreas contíguas ao antigo foco de Salvador.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-12-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-18T12:15:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-17
2019-07-18T12:15:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Verônica de Medeiros. Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia. 2019. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5470
identifier_str_mv ALVES, Verônica de Medeiros. Aspectos epidemiológicos da Filariose Linfática Bancroftiana em antiga área endêmica da cidade de Salvador, Estado da Bahia. 2019. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2010.
url http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5470
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Alagoas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFAL
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Alagoas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instacron:UFAL
instname_str Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instacron_str UFAL
institution UFAL
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
bitstream.url.fl_str_mv http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5470/1/Aspectos%20epidemiol%c3%b3gicos%20da%20Filariose%20Linf%c3%a1tica%20Bancroftiana%20em%20antiga%20%c3%a1rea%20end%c3%aamica%20da%20cidade%20de%20Salvador%2c%20Estado%20da%20Bahia.pdf
http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5470/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ba38f1e94a397c0c464b004f0ecb6a68
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
repository.mail.fl_str_mv ri@sibi.ufal.br
_version_ 1785016991445155840