Caracterização da produção espacial missioneira itinerante dos frades capuchinhos da Prefeitura da Penha do Recife (1841-1889)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Almeida, Reberth Emannuel Rocha lattes
Orientador(a): Dias, Juliana Michaello Macêdo lattes
Banca de defesa: Arraes, Damião Esdras Araújo lattes, Lima, Walter Matias lattes, Silva, Maria Angélica da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5911
Resumo: Em 1841, o antigo Hospício Capuchinho de Nossa Senhora da Penha do Recife assistiu a chegada da primeira leva de frades italianos que viriam iniciar um novo ciclo da presença de tal Ordem religiosa franciscana no Brasil. Em ciclos descontínuos, os capuchinhos tiveram presença em solo brasileiro marcada já remotamente desde as invasões francesas seiscentistas do Maranhão, figurando ainda, ao longo dos séculos XVII, XVIII e primeira metade do XIX, agrupados em dois outros momentos: um ciclo composto de frades bretões e outro italiano. Com uma rede pequena de casas (hospícios), mas uma ampla rede de aldeamentos missioneiros indígenas por eles coordenados, os capuchinhos se espraiariam inicialmente, sobretudo, no atual Nordeste brasileiro - supra e sub rio São Francisco – contribuindo, ao lado de outras Ordens, para o estabelecimento de uma nova ordem social que passava não somente pela cristianização mas, também, pela inserção de formas outras de espaço. Baseados numa mística reformista franciscana em que importava caminhar, no Brasil, os frades primeiramente concentraram suas espacializações em se dirigir às regiões centrais do território onde trabalhavam na formatação e direção dos aldeamentos/missões fixas. No entanto, ao adentrarem o século XVIII (durante o primeiro ciclo italiano), com a consolidação do cristianismo e dos novos modos de ocupar o solo, os frades passaram a atuar também por meio de outro dispositivo, isto é, as chamadas missões volantes ou itinerantes. Diversamente das missões de aldeamento, na missão volante o frade não se fixada por longos períodos num só lugar, mas caminhava de lugar em lugar, permanecendo por intervalos de tempo mais curtos em cada um deles, visando atender as necessidades religiosas destas localidades já cristianizadas (catequeses, distribuição de sacramentos etc.). Ainda no século XVIII, em meio às missões volantes, atender necessidades religiosas, em certos momentos, implicava em construir, sendo um dos mais conhecidos legados desse período o Monte Santo da Bahia, um dos cenários da Guerra de Canudos. Este trabalho, no entanto, dirige seu olhar especialmente para as cinco primeiras décadas do segundo ciclo italiano dos frades capuchinhos na Penha do Recife aberto a partir da reentrada dos frades em Pernambuco e da retomada do antigo hospício e prefeitura em 1841. Neste novo ciclo, os frades da Penha redirecionariam e concentrariam suas atividades para as missões itinerantes, percorrendo e construindo entre diversas localidades das antigas províncias de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Somando-se a outros trabalhos que têm avançado sobre os estudos dos legados franciscanos/capuchinhos em diferentes áreas, esta dissertação concentra-se em entender a produção espacial das missões itinerantes dos frades da Penha do Recife entre 1841 e 1889, investigando as dinâmicas que envolveram os atos do caminhar itinerante, do construir sacrificial e do deixar legados missioneiros que encontram repercussão ainda hoje na formação social e paisagística do Nordeste. Para isto, fontes diversas em seus conteúdos e temporalidades foram analisadas (como memórias, correspondências, livros, jornais, imagens e visitas a alguns dos próprios lugares produzidos durante as missões) visando compreender a espiritualidade e a incorporação dos frades e das missões itinerantes por governos e populações e, por conseguinte, suas repercussões no espaço.
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Dissertação (Mestrado em Arquitetura: Dinâmica do Espaço Habitado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5911Em 1841, o antigo Hospício Capuchinho de Nossa Senhora da Penha do Recife assistiu a chegada da primeira leva de frades italianos que viriam iniciar um novo ciclo da presença de tal Ordem religiosa franciscana no Brasil. Em ciclos descontínuos, os capuchinhos tiveram presença em solo brasileiro marcada já remotamente desde as invasões francesas seiscentistas do Maranhão, figurando ainda, ao longo dos séculos XVII, XVIII e primeira metade do XIX, agrupados em dois outros momentos: um ciclo composto de frades bretões e outro italiano. Com uma rede pequena de casas (hospícios), mas uma ampla rede de aldeamentos missioneiros indígenas por eles coordenados, os capuchinhos se espraiariam inicialmente, sobretudo, no atual Nordeste brasileiro - supra e sub rio São Francisco – contribuindo, ao lado de outras Ordens, para o estabelecimento de uma nova ordem social que passava não somente pela cristianização mas, também, pela inserção de formas outras de espaço. Baseados numa mística reformista franciscana em que importava caminhar, no Brasil, os frades primeiramente concentraram suas espacializações em se dirigir às regiões centrais do território onde trabalhavam na formatação e direção dos aldeamentos/missões fixas. No entanto, ao adentrarem o século XVIII (durante o primeiro ciclo italiano), com a consolidação do cristianismo e dos novos modos de ocupar o solo, os frades passaram a atuar também por meio de outro dispositivo, isto é, as chamadas missões volantes ou itinerantes. 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Neste novo ciclo, os frades da Penha redirecionariam e concentrariam suas atividades para as missões itinerantes, percorrendo e construindo entre diversas localidades das antigas províncias de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Somando-se a outros trabalhos que têm avançado sobre os estudos dos legados franciscanos/capuchinhos em diferentes áreas, esta dissertação concentra-se em entender a produção espacial das missões itinerantes dos frades da Penha do Recife entre 1841 e 1889, investigando as dinâmicas que envolveram os atos do caminhar itinerante, do construir sacrificial e do deixar legados missioneiros que encontram repercussão ainda hoje na formação social e paisagística do Nordeste. Para isto, fontes diversas em seus conteúdos e temporalidades foram analisadas (como memórias, correspondências, livros, jornais, imagens e visitas a alguns dos próprios lugares produzidos durante as missões) visando compreender a espiritualidade e a incorporação dos frades e das missões itinerantes por governos e populações e, por conseguinte, suas repercussões no espaço.In 1841, the old Capuchin hospice of Nossa Senhora da Penha in Recife saw the arrival of the first group of Italian friars who would start a new cycle of the presence of such a Franciscan religious Order in Brazil. In discontinuous cycles, the Capuchin presence on Brazilian soil has been marked remotely since the French invasions of Maranhão in the 17th century, and also appeared in the 17th, 18th and the first half of the 19th century, grouped in two other moments: a cycle composed of the presence of Breton friars and another composed by the presence of Italian friars. With a small network of houses (hospices), but a wide network of indigenous missionary settlements coordinated by them, the Capuchins initially extended their activities mainly in the territory corresponding to the present Brazilian Northeast - below and above the São Francisco river - contributing, alongside other Orders, to the establishment of a new social order which included not only the Christianization of the native peoples but also the insertion of new forms of space. Based on a Franciscan reformist mystique in which it was important to walk, in Brazil the friars first concentrated their spatialization on the central regions of the territory where they worked in the formatting and direction of indigenous villages/fixed missions. However, as they entered the 18th century (during the first Italian cycle), with the consolidation of Christianity and new ways of occupying the land, the friars began to act also through another device, that is, the so-called itinerant missions. Unlike the fixed missions (indigenous villages), in the itinerant missions the friar was not fixed for long periods in one place, but used to walk from place to place, staying for shorter intervals in each one, in order to meet the religious needs of these already Christianized places (catechesis, distribution of sacraments, etc.). In the 18th century, in the midst of the itinerant missions, at certain times, meeting religious needs implied building, being one of the best known legacies of that period the Monte Santo of Bahia, one of the scenarios of the War of Canudos. However, this work focuses especially on the first five decades of the second Italian cycle of the Capuchin friars in Penha of Recife opened from the reentry of these religious in Pernambuco and the resumption of the old hospice and prefecture in 1841. In this new cycle, the friars of Penha redirected and concentrated their activities on itinerant missions, traversing and building among several localities of the former provinces of Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte and Ceará. In addition to other researches that have advanced on the studies of the Franciscan / Capuchin legacies in different areas, this master’s dissertation concentrates on understanding the spatial production of the itinerant missions of the friars of Penha of Recife between 1841 and 1889, investigating the dynamics which involved the acts of the itinerant walking, sacrificial building and leaving missionary legacies that still have repercussions in the social and landscape formation of the Brazilian Northeast. For this end, several different sources in their contents and their temporalities (such as memoirs, letters, books, newspapers, images and visits to some of the sites produced during the missions) were analyzed in order to understand the spirituality and the incorporation of the friars and their itinerant missions by governments and populations and consequently the repercussions of these things in the space.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMOArquitetura missioneira – Brasil, NordesteCapuchinhos – Ordem religiosa – Brasil – 1841-1889Franciscanos – Missões itinerantesFranciscanismoMissionary Architecture - Brazil, NortheastCapuchins - Religious Order - Brazil - 1841-1889Franciscans - Itinerant MissionsFranciscanismCaracterização da produção espacial missioneira itinerante dos frades capuchinhos da Prefeitura da Penha do Recife (1841-1889)Characterization of the itinerant missionary production of space by the Capuchin friars of the Prefecture of Penha of Recife (1841-1889)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALCaracterização da produção espacial missioneira itinerante dos frades capuchinhos.pdfCaracterização da produção espacial missioneira itinerante dos frades capuchinhos.pdfCaracterização da produção espacial missioneira itinerante dos frades capuchinhos da Prefeitura da Penha do Recife (1841-1889)application/pdf58835574http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5911/1/Caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20da%20produ%c3%a7%c3%a3o%20espacial%20missioneira%20itinerante%20dos%20frades%20capuchinhos.pdf63befafbf7b3fd62c7d93a3c1a737c9fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5911/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/59112019-09-10 15:16:47.164oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/5911TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482019-09-10T15:16:47Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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