A tarefa de uma posição da questão do ser: a ontologia fundamental do Dasein de Martin Heidegger e a “pedagogia da presença” na educação para o filosofar

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Gusmão, José Lucas de Omena
• Orientador(a): Lima, Walter Matias
• Banca de defesa: Pimentel, Fernando Silvio Cavalcante , Matos, Junot Cornélio , Nascimento, Christian Lindberg Lopes do , Martins, Maridelma Laperuta
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Pedagogia da Presença; Humanismo; Filosofia; Pedagogy of Presence; Humanism; Philosophy
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO::FILOSOFIA DA EDUCACAO
• Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/7049

O presente trabalho representa uma análise acerca da Pedagogia da Presença em uma educação para o Filosofar, em que se buscou aprofundamento primordial na Ontologia de Martin Heidegger, buscando, como objetivo central, avaliar, dentre outros aspectos, as consequências do Esquecimento do Ser nos processos educativos. Para tanto, após esboçar toda base teórica e metodológica aqui utilizada, passou-se a analisar os currículos e projetos político pedagógicos das 16 licenciaturas ofertadas atualmente na Universidade Federal de Alagoas, campus Maceió, seguindo o itinerário filosófico, com questões que foram da origem à presença. Assim, partindo-se do pressuposto de que ainda prepondera o dogmatismo e o olhar tecnicista na formação dos estudantes, deixando em segundo plano a formação humanística, este trabalho adotou, como opção teórico-metodológica, a abordagem de natureza qualitativa, com ênfase na revisão de literatura e na análise de 16 (dezesseis) currículos e projetos políticos pedagógicos das já referidas licenciaturas. Para a análise dos dados encontrados, lançou-se mão da Análise de Conteúdo de Bardin (2016), elegendo como categorias a Presença da disciplina Filosofia nos currículos dos cursos estudados e a Proporção das disciplinas de Formação Humanística em relação às disciplinas tecnicistas. O referencial teórico utilizado parte, primordialmente, dos estudos dos clássicos aos contemporâneos da Filosofia e da Educação como Aristóteles, Francis Bacon, Lucien Febvre, Husserl, Hans Jonas, Schuback, Searle, Scheler, Vernant, Bardin, Deleuze, dentre outros. No tocante aos resultados gerados, constatou-se que a presença da Filosofia, assim como a formação humanística nos cursos objeto de investigação, é, ainda, limitada e insuficiente para a emancipação humana.