Efeito do estimulante vegetal triacontanol sobre crescimento inicial e mecanismos fisiológicos de tolerância a seca de cana-de-açúcar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cavalcante, Polyana Geysa da Silva lattes
Orientador(a): Endres, Laurício lattes
Banca de defesa: Endres, Laurício lattes, Ferreira, Vilma Marques lattes, Justino, Gilberto Costa lattes, Graciano, Erika Socorro Alves lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5410
Resumo: A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é considerada uma das principais culturas agrícolas do Brasil, de grande importância econômica, responsável pela produção de açúcar e etanol. O estresse hídrico é um dos fatores mais limitantes para produção desta cultura. Uma alternativa para diminuir os efeitos negativos do estresse pode ser obtida com a aplicação de bioestimulantes vegetais. A aplicação foliar do bioestimulante triacontanol (TRIA) tem sido usada em diferentes culturas para reduzir os efeitos adversos de estresses, contudo seu efeito sobre a cultura da cana-de-açúcar ainda não foi estudado. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do TRIA sobre o crescimento e tolerância à seca da cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação com a cultivar RB92579. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x2: quatro doses de TRIA (0, 10, 40 e 160 µM) e dois regimes hídricos (irrigado e estresse hídrico), com cinco repetições. As aplicações do TRIA na parte aérea da planta ocorreram aos 30 e 60 dias após o plantio (DAP). As plantas foram mantidas irrigadas até os 120 DAP, quando a irrigação foi suspensa por seis dias, seguido de três dias de reidratação. As avaliações morfológicas ocorreram durante o experimento com plantas irrigadas e as fisiológicas e coleta de material vegetal para análises bioquímicas foram realizadas ao longo do estresse hídrico e reidratação. As plantas irrigadas que receberam a dose de 160 µM de TRIA exibiram melhor crescimento, com o aumento na altura, número de folhas, área foliar massa seca do colmo, além de promover o aumento no teor de clorofilas. Com a imposição da deficiência hídrica todas as plantas independentes das doses de TRIA apresentaram diminuição do potencial hídrico da folha, teor relativo de água, trocas gasosas, além disso, as plantas estressadas apresentaram redução na eficiência fotoquímica do fotossistema II e teor de clorofilas. As plantas estressadas que receberam maior dose de TRIA apresentaram alta concentração de açúcares solúveis, e pouca variação nas concentrações de prolina e aminoácidos. Plantas sob estresse hídrico exibiram menores atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase e menor peroxidação de lipídeos quando aplicado 160 µM de TRIA, enquanto as atividades das enzimas catalase e ascorbato peroxidase não foram alteradas pelo regulador aplicado. A aplicação de TRIA, na dose 160 µM contribuiu com o crescimento de cana-de-açúcar sob irrigação, apesar disso, o conjunto de dados mostram que doses até 160 μM TRIA são insuficientes para reduzir significativamente os sintomas do estresse hídrico em cana-de-açúcar.
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Tese (Doutorado em Agronomia) – Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Área de Concentração em Produção Vegetal, Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, 2018.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5410A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é considerada uma das principais culturas agrícolas do Brasil, de grande importância econômica, responsável pela produção de açúcar e etanol. O estresse hídrico é um dos fatores mais limitantes para produção desta cultura. Uma alternativa para diminuir os efeitos negativos do estresse pode ser obtida com a aplicação de bioestimulantes vegetais. A aplicação foliar do bioestimulante triacontanol (TRIA) tem sido usada em diferentes culturas para reduzir os efeitos adversos de estresses, contudo seu efeito sobre a cultura da cana-de-açúcar ainda não foi estudado. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do TRIA sobre o crescimento e tolerância à seca da cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação com a cultivar RB92579. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x2: quatro doses de TRIA (0, 10, 40 e 160 µM) e dois regimes hídricos (irrigado e estresse hídrico), com cinco repetições. As aplicações do TRIA na parte aérea da planta ocorreram aos 30 e 60 dias após o plantio (DAP). As plantas foram mantidas irrigadas até os 120 DAP, quando a irrigação foi suspensa por seis dias, seguido de três dias de reidratação. As avaliações morfológicas ocorreram durante o experimento com plantas irrigadas e as fisiológicas e coleta de material vegetal para análises bioquímicas foram realizadas ao longo do estresse hídrico e reidratação. As plantas irrigadas que receberam a dose de 160 µM de TRIA exibiram melhor crescimento, com o aumento na altura, número de folhas, área foliar massa seca do colmo, além de promover o aumento no teor de clorofilas. Com a imposição da deficiência hídrica todas as plantas independentes das doses de TRIA apresentaram diminuição do potencial hídrico da folha, teor relativo de água, trocas gasosas, além disso, as plantas estressadas apresentaram redução na eficiência fotoquímica do fotossistema II e teor de clorofilas. As plantas estressadas que receberam maior dose de TRIA apresentaram alta concentração de açúcares solúveis, e pouca variação nas concentrações de prolina e aminoácidos. Plantas sob estresse hídrico exibiram menores atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase e menor peroxidação de lipídeos quando aplicado 160 µM de TRIA, enquanto as atividades das enzimas catalase e ascorbato peroxidase não foram alteradas pelo regulador aplicado. A aplicação de TRIA, na dose 160 µM contribuiu com o crescimento de cana-de-açúcar sob irrigação, apesar disso, o conjunto de dados mostram que doses até 160 μM TRIA são insuficientes para reduzir significativamente os sintomas do estresse hídrico em cana-de-açúcar.The sugarcane (Saccharum spp.) is one of the main crop of Brazil, of great economic importance that contributes to the sugar and ethanol production. Drought is one of the most limiting factors in the sugarcane productivity and an alternative to reduce the negative effects of stress is the application of vegetable biostimulants.. Foliar application of the biostimulant triacontanol (TRIA) has been used in different crops to reduce adverse effects, but it is still an effect on sugarcane have not been studied. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of TRIA on the growth and drought tolerant of sugarcane. The experiment was carried out in a greenhouse with cultivar RB92579. The experimental design was a randomized complete block design with a 4x2 factorial design: four levels of TRIA (0, 10, 40 and 160 μM) and two water regimes (irrigated and drought stress) with five replications. The applications of TRIA in the aerial part of the plant occurred 30 and 60 days after planting (DAP). These plants were physiologically and biochemically evaluated at two intervals: six days (drought stress) and two days (rehydration) after the onset of treatment at 120 days after planting. The irrigated plants that received 160 μM TRIA level was more effective ingrowth, with increase in the height, number of leaves, leaf area, stalk dry mass, besides promoting the increase in the chlorophyll content. With drought stress imposed all plants independent of the various levels of TRIA, the reduction of leaf water potential, the relative water content, the gas exchanges, furthermore, the same plants presented a reduction in effective quantum of photosystem II and chlorophyll content. Under drought stress the plants that received the highest TRIA level showed showed higher increases in total soluble carbohydrate content, and little variation of proline and amino acids concentrations. Plants under drought stress presented lower activity antioxidant enzymes of superoxide dismutase and lipid peroxidation when TRIA was applied 160 μM, while the activity of catalase and ascorbate peroxidase enzymes were not altered by TRIA applications. The160 μM TRIA level application contributed to growth of irrigated sugarcane, but even with positive results, the data sets suggest that concentrations up to 160 μM TRIA level are insufficient to significantly reduce the symptoms of drought stress in sugarcane.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIACana-de-açúcarEstresse hídricoBioestimulanteTrocas gasosasClorofilasEnzimas antioxidantesOsmoproteçãoFotossistema IISugar caneHydrical stressBiostimulantGas exchangeChlorophyllsAntioxidant enzymesOsmoprotectionPhotosystem II.Efeito do estimulante vegetal triacontanol sobre crescimento inicial e mecanismos fisiológicos de tolerância a seca de cana-de-açúcar.Effect of triacontanol vegetable stimulant on initial growth and physiological mechanisms of sugarcane drought tolerance.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5410/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALEfeito do estimulante vegetal triacontanol sobre crescimento inicial e mecanismos fisiológicos de tolerância a seca de cana-de-açúcar..pdfEfeito do estimulante vegetal triacontanol sobre crescimento inicial e mecanismos fisiológicos de tolerância a seca de cana-de-açúcar..pdfapplication/pdf1153217http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/5410/3/Efeito%20do%20estimulante%20vegetal%20triacontanol%20sobre%20crescimento%20inicial%20e%20mecanismos%20fisiol%c3%b3gicos%20de%20toler%c3%a2ncia%20a%20seca%20de%20cana-de-a%c3%a7%c3%bacar..pdf58c1b5024d095a6ae3957148ad5a92edMD53riufal/54102019-08-21 19:12:33.008oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/5410TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482019-08-21T19:12:33Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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