Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Trancoso, Alcimar Enéas Rocha lattes
Orientador(a): Silva, Rosemeire Reis da lattes
Banca de defesa: Bittencourt, João Batista de Menezes lattes, Lima, Walter Matias lattes, Mesquita, Marcos Ribeiro lattes, Luis, Suzana Maria Barrios lattes, Marrero Fernandez, Adriana
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4309
Resumo: A tese tem como objetivo compreender em que medida a experiência escolar construída por jovens estudantes do ensino médio se relaciona com seus processos de criação e suas manifestações de criatividade na vida cotidiana. Para tanto, realiza-se pesquisa qualitativa de abordagem sócio-histórica, considerando o ser humano constituído dentro da relação social, de uma configuração social que antecede à apropriação pessoal, mas que é por ela retroalimentada e afetada, num processo dialógico constante. Faz-se entrevistas semiestruturadas, aprofundadas e recorrentes, elaboração de inventários dos usos do tempo e criatividade, e conversas informais nos intervalos das aulas, com sete jovens (quatro mulheres e três homens) estudantes do último ano do ensino médio de uma escola da rede pública estadual de Alagoas, na cidade de Maceió, que se voluntariaram após exposição dos termos da pesquisa e convite, por parte do pesquisador, a todos os jovens incluídos nesta condição do turno matutino daquela escola, dos anos letivos 2016 e 2017. As narrativas produzidas constituem-se canal de comunicação de sentidos e fonte de interpretação de dimensões da própria experiência no cotidiano. A experiência social é compreendida como forma de designar as condutas sociais das pessoas, organizadas por princípios heterogêneos e produzidas a partir da combinação de distintas lógicas de ação; a juventude como categoria social, definida a partir das relações estabelecidas social e historicamente, e, conforme se apresenta no Brasil, atravessada pela escolarização como realidade e como parâmetro para análise da sua situação; o cotidiano como os espaços sociais onde os/as jovens vivem, se movem e expressam seus processos de criação e sua criatividade, espaços que ajudam a criar, afetando-os e sendo afetados; a criatividade como algo próprio da atividade humana, imersa no contexto sócio-histórico, entendida como parte do mecanismo que envolve aprendizado e desenvolvimento, processamento, adaptação e superação das coisas que se apresentam na existência humana; e a experiência escolar como a forma pela qual os atores individuais ou coletivos combinam diversas lógicas da ação que estruturam o mundo escolar. Os jovens entrevistados se consideram criativos, não por simplesmente serem jovens, mas por realizarem coisas específicas e eventuais das mais distintas ordens, e requalificarem o já existente. A ideia de criatividade está marcada por três princípios (ação ousada e corajosa, integração ao viver diário que produz uma novidade, e fruto de um esforço não sendo inata), bem como pela importância da experiência escolar no processo geral do seu desenvolvimento, mas não a partir diretamente do que a escola se propõe a ensinar. Nesse aspecto, a partir das vivências e de como a escola correspondia às expectativas em relação à criatividade, desenvolveram sua experiência escolar integrando distintas lógicas da ação – integração, estratégia, subjetivação – estabelecendo imagens da escola correspondentes a estas expectativas, e abrindo distintos espaços para a criação, redes formadas com a participação da escola, mas com protagonismo de outros espaços. Tais redes não significam em si sucesso ou insucesso quanto aos tipos de ação vinculadas às expressões criativas, mas o fortalecimento nesses espaços do conjunto de alternativas que os jovens lançam mão. Também, dão à escola um sentido de correspondência com o presente pelas distintas conexões que fazem nas suas trajetórias. A experiência escolar de cada um dos jovens, portanto, se vincula aos seus processos de criação e manifestações de criatividade na vida cotidiana na medida em que se conectam e se integram através da rede de espaços que se estabelece na experiência juvenil de cada um.
id UFAL_761718fb279a600b90bc547630de9356
oai_identifier_str oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/4309
network_acronym_str UFAL
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
repository_id_str
spelling Silva, Rosemeire Reis dahttp://lattes.cnpq.br/3449113858899262Bittencourt, João Batista de Menezeshttp://lattes.cnpq.br/2206836838419488Lima, Walter Matiashttp://lattes.cnpq.br/0941145152986197Mesquita, Marcos Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/9059784963404615Luis, Suzana Maria Barrioshttp://lattes.cnpq.br/1316564059387352Marrero Fernandez, Adrianahttp://lattes.cnpq.br/0115043203041938Trancoso, Alcimar Enéas Rocha2019-02-25T14:48:15Z2019-02-122019-02-25T14:48:15Z2018-12-14TRANCOSO, Alcimar Enéas Rocha. Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio. 2018. 268 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4309A tese tem como objetivo compreender em que medida a experiência escolar construída por jovens estudantes do ensino médio se relaciona com seus processos de criação e suas manifestações de criatividade na vida cotidiana. Para tanto, realiza-se pesquisa qualitativa de abordagem sócio-histórica, considerando o ser humano constituído dentro da relação social, de uma configuração social que antecede à apropriação pessoal, mas que é por ela retroalimentada e afetada, num processo dialógico constante. Faz-se entrevistas semiestruturadas, aprofundadas e recorrentes, elaboração de inventários dos usos do tempo e criatividade, e conversas informais nos intervalos das aulas, com sete jovens (quatro mulheres e três homens) estudantes do último ano do ensino médio de uma escola da rede pública estadual de Alagoas, na cidade de Maceió, que se voluntariaram após exposição dos termos da pesquisa e convite, por parte do pesquisador, a todos os jovens incluídos nesta condição do turno matutino daquela escola, dos anos letivos 2016 e 2017. As narrativas produzidas constituem-se canal de comunicação de sentidos e fonte de interpretação de dimensões da própria experiência no cotidiano. A experiência social é compreendida como forma de designar as condutas sociais das pessoas, organizadas por princípios heterogêneos e produzidas a partir da combinação de distintas lógicas de ação; a juventude como categoria social, definida a partir das relações estabelecidas social e historicamente, e, conforme se apresenta no Brasil, atravessada pela escolarização como realidade e como parâmetro para análise da sua situação; o cotidiano como os espaços sociais onde os/as jovens vivem, se movem e expressam seus processos de criação e sua criatividade, espaços que ajudam a criar, afetando-os e sendo afetados; a criatividade como algo próprio da atividade humana, imersa no contexto sócio-histórico, entendida como parte do mecanismo que envolve aprendizado e desenvolvimento, processamento, adaptação e superação das coisas que se apresentam na existência humana; e a experiência escolar como a forma pela qual os atores individuais ou coletivos combinam diversas lógicas da ação que estruturam o mundo escolar. Os jovens entrevistados se consideram criativos, não por simplesmente serem jovens, mas por realizarem coisas específicas e eventuais das mais distintas ordens, e requalificarem o já existente. A ideia de criatividade está marcada por três princípios (ação ousada e corajosa, integração ao viver diário que produz uma novidade, e fruto de um esforço não sendo inata), bem como pela importância da experiência escolar no processo geral do seu desenvolvimento, mas não a partir diretamente do que a escola se propõe a ensinar. Nesse aspecto, a partir das vivências e de como a escola correspondia às expectativas em relação à criatividade, desenvolveram sua experiência escolar integrando distintas lógicas da ação – integração, estratégia, subjetivação – estabelecendo imagens da escola correspondentes a estas expectativas, e abrindo distintos espaços para a criação, redes formadas com a participação da escola, mas com protagonismo de outros espaços. Tais redes não significam em si sucesso ou insucesso quanto aos tipos de ação vinculadas às expressões criativas, mas o fortalecimento nesses espaços do conjunto de alternativas que os jovens lançam mão. Também, dão à escola um sentido de correspondência com o presente pelas distintas conexões que fazem nas suas trajetórias. A experiência escolar de cada um dos jovens, portanto, se vincula aos seus processos de criação e manifestações de criatividade na vida cotidiana na medida em que se conectam e se integram através da rede de espaços que se estabelece na experiência juvenil de cada um.This thesis aims to understand what extent the school experience built by Young high school students relates to their creative processes and their manifestations of creativity in everyday life. In order to do so, it performs a qualitative research of a socio-historical approach, considering the human being constituted within the social relation, of a social configuration that precedes the personal appropriation, but which is fed and affected by it, in a Constant dialogical process. Semi-structured, in-depth and recurrent interviews, elaboration of inventory of uses of time and creativity, and informal conversations in class intervals are carried out, with seven young high school seniors (four girls and three boys) from a state public school in Alagoas, in the city of Maceió, that volunteered after exposing the terms of the research and invitation, by the researcher, to all the young people included in this condition of the morning shift of that school, of the 2016 and 2017 school years. The narratives produced constitute a channel of communication of meanings and source of interpretation of the dimensions of the experience itself in everyday life. The social experience is understood as a way of designating the social behaviors of the people, organized by heterogeneous principles and produced from the combination of different logics of action; the youth as a social category, defined from the relationships established socially and historically, and, as presented in Brazil, crossed by schooling as a reality and as a parameter for analyzing its situation; the everyday as the social spaces where the young people live, move and express their creative processes and their creativity, spaces that help create, affecting them and being affected; creativity as something proper to human activity, immersed in the socio-historical context, understood as part of the mechanism that involves learning and development, processing, adaptation and overcoming of the things that present themselves in human existence; and school experience as the way in which individual or collective actors combine several logics of action that structure the school world. The Young people interviewed consider themselves creative, not only because they are young, but also because they carry out specific and occasional things of the most different orders and requalify the existing ones. The idea of creativity is marked by three principles (bold and courageous action, integration into daily living that produces a novelty, and the result of na effort not being innate), as well as the importance of school experience in the general process of their development, but not directly from what the school proposes to teach. Thus, from the experiences and how the school corresponded to the expectations in relation to the creativity, they developed their school experience integrating different logics of the action - integration, strategy, subjectivation - establishing school images corresponding to these expectations, and opening different spaces for the creation, developed networks with the participation of the school, but with protagonism of other spaces. Such networks do not mean success or failure in terms of the types of action linked to creative expressions, but the strengthening in these spaces of the set of alternatives that young people use. In addition, they give the school a sense of correspondence with the present through the different connections they make in their trajectories. The school experience of each of the young people, therefore, is linked to their processes of creation and manifestations of creativity in everyday life as they connect and integrate through the network of spaces that is established in the youth experience of each one.porUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOPensamento criativoEnsino médioJuventudeCotidianoCreative thinkingHigh schoolYouthDailySentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino MédioSenses of creativity in the school experience of High School Young peopleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALSentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio.pdfSentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio.pdfapplication/pdf3199125http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4309/1/Sentidos%20da%20criatividade%20na%20experi%c3%aancia%20escolar%20de%20jovens%20do%20Ensino%20M%c3%a9dio.pdf4e6b94db4310a6882e8733086f14ca97MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4309/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/43092019-06-12 23:36:23.329oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/4309TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482019-06-12T23:36:23Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Senses of creativity in the school experience of High School Young people
title Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
spellingShingle Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
Trancoso, Alcimar Enéas Rocha
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Pensamento criativo
Ensino médio
Juventude
Cotidiano
Creative thinking
High school
Youth
Daily
title_short Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
title_full Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
title_fullStr Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
title_full_unstemmed Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
title_sort Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio
author Trancoso, Alcimar Enéas Rocha
author_facet Trancoso, Alcimar Enéas Rocha
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Rosemeire Reis da
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3449113858899262
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Bittencourt, João Batista de Menezes
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2206836838419488
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Lima, Walter Matias
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0941145152986197
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Mesquita, Marcos Ribeiro
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9059784963404615
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Luis, Suzana Maria Barrios
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1316564059387352
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Marrero Fernandez, Adriana
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0115043203041938
dc.contributor.author.fl_str_mv Trancoso, Alcimar Enéas Rocha
contributor_str_mv Silva, Rosemeire Reis da
Bittencourt, João Batista de Menezes
Lima, Walter Matias
Mesquita, Marcos Ribeiro
Luis, Suzana Maria Barrios
Marrero Fernandez, Adriana
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Pensamento criativo
Ensino médio
Juventude
Cotidiano
Creative thinking
High school
Youth
Daily
dc.subject.por.fl_str_mv Pensamento criativo
Ensino médio
Juventude
Cotidiano
Creative thinking
High school
Youth
Daily
description A tese tem como objetivo compreender em que medida a experiência escolar construída por jovens estudantes do ensino médio se relaciona com seus processos de criação e suas manifestações de criatividade na vida cotidiana. Para tanto, realiza-se pesquisa qualitativa de abordagem sócio-histórica, considerando o ser humano constituído dentro da relação social, de uma configuração social que antecede à apropriação pessoal, mas que é por ela retroalimentada e afetada, num processo dialógico constante. Faz-se entrevistas semiestruturadas, aprofundadas e recorrentes, elaboração de inventários dos usos do tempo e criatividade, e conversas informais nos intervalos das aulas, com sete jovens (quatro mulheres e três homens) estudantes do último ano do ensino médio de uma escola da rede pública estadual de Alagoas, na cidade de Maceió, que se voluntariaram após exposição dos termos da pesquisa e convite, por parte do pesquisador, a todos os jovens incluídos nesta condição do turno matutino daquela escola, dos anos letivos 2016 e 2017. As narrativas produzidas constituem-se canal de comunicação de sentidos e fonte de interpretação de dimensões da própria experiência no cotidiano. A experiência social é compreendida como forma de designar as condutas sociais das pessoas, organizadas por princípios heterogêneos e produzidas a partir da combinação de distintas lógicas de ação; a juventude como categoria social, definida a partir das relações estabelecidas social e historicamente, e, conforme se apresenta no Brasil, atravessada pela escolarização como realidade e como parâmetro para análise da sua situação; o cotidiano como os espaços sociais onde os/as jovens vivem, se movem e expressam seus processos de criação e sua criatividade, espaços que ajudam a criar, afetando-os e sendo afetados; a criatividade como algo próprio da atividade humana, imersa no contexto sócio-histórico, entendida como parte do mecanismo que envolve aprendizado e desenvolvimento, processamento, adaptação e superação das coisas que se apresentam na existência humana; e a experiência escolar como a forma pela qual os atores individuais ou coletivos combinam diversas lógicas da ação que estruturam o mundo escolar. Os jovens entrevistados se consideram criativos, não por simplesmente serem jovens, mas por realizarem coisas específicas e eventuais das mais distintas ordens, e requalificarem o já existente. A ideia de criatividade está marcada por três princípios (ação ousada e corajosa, integração ao viver diário que produz uma novidade, e fruto de um esforço não sendo inata), bem como pela importância da experiência escolar no processo geral do seu desenvolvimento, mas não a partir diretamente do que a escola se propõe a ensinar. Nesse aspecto, a partir das vivências e de como a escola correspondia às expectativas em relação à criatividade, desenvolveram sua experiência escolar integrando distintas lógicas da ação – integração, estratégia, subjetivação – estabelecendo imagens da escola correspondentes a estas expectativas, e abrindo distintos espaços para a criação, redes formadas com a participação da escola, mas com protagonismo de outros espaços. Tais redes não significam em si sucesso ou insucesso quanto aos tipos de ação vinculadas às expressões criativas, mas o fortalecimento nesses espaços do conjunto de alternativas que os jovens lançam mão. Também, dão à escola um sentido de correspondência com o presente pelas distintas conexões que fazem nas suas trajetórias. A experiência escolar de cada um dos jovens, portanto, se vincula aos seus processos de criação e manifestações de criatividade na vida cotidiana na medida em que se conectam e se integram através da rede de espaços que se estabelece na experiência juvenil de cada um.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-12-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-25T14:48:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-12
2019-02-25T14:48:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv TRANCOSO, Alcimar Enéas Rocha. Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio. 2018. 268 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4309
identifier_str_mv TRANCOSO, Alcimar Enéas Rocha. Sentidos da criatividade na experiência escolar de jovens do Ensino Médio. 2018. 268 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
url http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4309
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Alagoas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFAL
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Alagoas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instacron:UFAL
instname_str Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instacron_str UFAL
institution UFAL
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
bitstream.url.fl_str_mv http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4309/1/Sentidos%20da%20criatividade%20na%20experi%c3%aancia%20escolar%20de%20jovens%20do%20Ensino%20M%c3%a9dio.pdf
http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4309/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4e6b94db4310a6882e8733086f14ca97
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
repository.mail.fl_str_mv ri@sibi.ufal.br
_version_ 1785016984378802176