Caracterização do perfil de inovação dos setores industriais do complexo econômico industrial da saúde: discussão da política tecnológica, inovação e comércio exterior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cavalcante, Jupiraci Barros lattes
Orientador(a): Prates, Thierry Molnar lattes
Banca de defesa: Ferreira Junior, Reynaldo Rubem lattes, Serra, Mauricio Aguiar lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/1423
Resumo: Em comparação aos países desenvolvidos o Brasil encontra-se relativamente distante em rela-ção aos resultados de inovação. A posição brasileira embora tenha apresentado uma significa-va melhora no ranking da inovação mundial, passando do 72º para 64º lugar (2013/2102), ainda permanece com posição fragilizada, principalmente em três índices: avaliação das insti-tuições (ambiente político, regulatório e empresarial), crédito e P&D. Quando se refere ao processo de inovação, os gargalos não se relacionam apenas ao setor de alta tecnologia, mas à maioria de atividades econômicas, uma vez que, o padrão de produção do Brasil ainda é es-sencialmente primário. O segmento de alta complexidade tecnológica durante décadas foi marcado por visíveis distorções na balança comercial, resultando na contínua condição defici-tária do comércio. A mesma condição verificou-se no segmento produtivo do Complexo Eco-nômico Industrial da Saúde (segmento farmacêutico e de EMHO). A fragilidade comercial do CEIS entre 2000 e 2010 decorreu de duas lógicas: da lógica produtiva, estrutural e dos baixos investimentos em inovação avaliados pelos indicadores da PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica). O comércio exterior do CEIS apresentou elevada participação das importações no valor de transformação industrial, enquanto a participação das exportações foi pequena, apesar dos setores aumentarem o volume de exportações a partir de 2004. A pesquisa verifi-cou através da análise de correlação ordinal de Spearman que o desempenho do CEIS esteve associado com as despesas totais em saúde e com os gastos federais em saúde na participação da produção doméstica (no PIB). O desempenho das exportações do segmento farmacêutico foi associado positivamente com o aumento do índice de classificação internacional de paten-tes na área das ciências farmacêuticas. Em relação à capacidade inovadora, os indicadores da PINTEC apontaram a necessidade de intensificar o tecido industrial através da inovação, do aumento de gastos com treinamento, dos dispêndios em aquisições de conhecimentos exter-nos, em pesquisa e desenvolvimento, além de aumentar a taxa de introdução de inovações direcionadas ao mercado nacional e ampliar as relações de cooperação. Tudo isso emerge a partir da compreensão da dinâmica setorial de inovação, das políticas e diretrizes setoriais planejadas tendo em vista a natureza dinâmica da competitividade.
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A posição brasileira embora tenha apresentado uma significa-va melhora no ranking da inovação mundial, passando do 72º para 64º lugar (2013/2102), ainda permanece com posição fragilizada, principalmente em três índices: avaliação das insti-tuições (ambiente político, regulatório e empresarial), crédito e P&D. Quando se refere ao processo de inovação, os gargalos não se relacionam apenas ao setor de alta tecnologia, mas à maioria de atividades econômicas, uma vez que, o padrão de produção do Brasil ainda é es-sencialmente primário. O segmento de alta complexidade tecnológica durante décadas foi marcado por visíveis distorções na balança comercial, resultando na contínua condição defici-tária do comércio. A mesma condição verificou-se no segmento produtivo do Complexo Eco-nômico Industrial da Saúde (segmento farmacêutico e de EMHO). A fragilidade comercial do CEIS entre 2000 e 2010 decorreu de duas lógicas: da lógica produtiva, estrutural e dos baixos investimentos em inovação avaliados pelos indicadores da PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica). O comércio exterior do CEIS apresentou elevada participação das importações no valor de transformação industrial, enquanto a participação das exportações foi pequena, apesar dos setores aumentarem o volume de exportações a partir de 2004. A pesquisa verifi-cou através da análise de correlação ordinal de Spearman que o desempenho do CEIS esteve associado com as despesas totais em saúde e com os gastos federais em saúde na participação da produção doméstica (no PIB). O desempenho das exportações do segmento farmacêutico foi associado positivamente com o aumento do índice de classificação internacional de paten-tes na área das ciências farmacêuticas. Em relação à capacidade inovadora, os indicadores da PINTEC apontaram a necessidade de intensificar o tecido industrial através da inovação, do aumento de gastos com treinamento, dos dispêndios em aquisições de conhecimentos exter-nos, em pesquisa e desenvolvimento, além de aumentar a taxa de introdução de inovações direcionadas ao mercado nacional e ampliar as relações de cooperação. Tudo isso emerge a partir da compreensão da dinâmica setorial de inovação, das políticas e diretrizes setoriais planejadas tendo em vista a natureza dinâmica da competitividade.Compared to developed countries, Brazil is relatively distant from the results of innovation. The Brazilian position although has made a significant improvement, going from seventy-two place to sixty-four place, continues with the weakened position mainly in three indices: evalu-ation of institutions (political environment, regulatory and business), redit and R & D. when it refers to the innovation process, bottlenecks are related not only to the high-tech sector, but the majority of economic activities, since the pattern of production in Brazil is still essentially primary. The segment of high technological complexity for decades was marked by visible distortions in the trade balance, resulting in continual trade deficit condition. The same condi-tion occurred in the productive segment of Industrial health (Pharmaceutical and EMHO seg-ment) Economic Complex. Commercial fragility of CEIS between 2000 and 2010 was due to two logics: the productive, structural logic and low investment in innovation indicators as-sessed by the PINTEC (Research on Technological Innovation). The foreign trade of the CEIS showed high participation of imports in the value of industrial transformation industrial, while the share of exports was small, although the sectors increase the volume of exports from 2004. The survey through of the analysis ordinal Spearman the performance was associated CEIS with total expenditures on health and federal health expenditures in the share of domes-tic production (in GDP). The export performance of pharmaceutical sector was positively as-sociated with increased rates of international patent classification in area of pharmaceutical sciences. In relation to capacity innovative the PINTEC indicators point to the need to strengthen the industrial base through innovation, of increased training expenditures, spending on procurement of external expertise in research and development, and increase the rate of introduction of innovations aimed at the domestic market and expand cooperative relations. All this emerges from the understanding of sector dynamics of innovation, sectoral policies and guidelines planned in view of the dynamic nature of competitiveness.porUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAComércio exteriorSetores da saúdeInovação e tecnologiaForeign tradeHealth sectorsInnovation and technologyCaracterização do perfil de inovação dos setores industriais do complexo econômico industrial da saúde: discussão da política tecnológica, inovação e comércio exteriorProfile characterization of innovation of industrial sectors of industrial economic health complex: technology policy, innovation and foreign tradeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALCaracterização do perfil de inovação dos setores industriais do complexo econômico industrial da saúde discussão da política tecnológica, inovação e comércio exterior.pdfCaracterização do perfil de inovação dos setores industriais do complexo econômico industrial da saúde discussão da política tecnológica, inovação e comércio exterior.pdfapplication/pdf1860592http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1423/1/Caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20do%20perfil%20de%20inova%c3%a7%c3%a3o%20dos%20setores%20industriais%20do%20complexo%20econ%c3%b4mico%20industrial%20da%20sa%c3%bade%20discuss%c3%a3o%20da%20pol%c3%adtica%20tecnol%c3%b3gica%2c%20inova%c3%a7%c3%a3o%20e%20com%c3%a9rcio%20exterior.pdf3884f57a542d3e43ff47f5f8fff945caMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1423/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/14232018-11-28 20:07:40.455oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1423TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482018-11-28T20:07:40Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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