Da historicidade como argumento ao argumento da historicidade: sentidos presentes nas publicações da revista Psicologia & Sociedade entre os anos 1986-2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Valéria Vanessa Ferreira Dos lattes
Orientador(a): Oliveira, Adélia Augusta Souto de lattes
Banca de defesa: Fonseca, Alexandre Torres lattes, Miura, Paula Orchiucci lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/2315
Resumo: Esta pesquisa objetiva descrever e interpretar os sentidos de historicidade das publicações na revista Psicologia & Sociedade de 1986 (ano de sua fundação) até 2015. Compreendemos historicidade como experiência social e subjetiva com o tempo. A historicidade permeia grande debate acerca do objeto e da epistemologia do conhecimento, podendo ser tomada como objeto, pela área da História, ou como argumento, em especial quando trazida ao debate por outras áreas do conhecimento. Este estudo parte do debate empreendido na chamada “crise” da psicologia social, em que a crítica a uma perspectiva de fazer científico traz a historicidade como argumento para reivindicar um conhecimento sócio-historicamente situado. Analisamos os sentidos de historicidade através de uma pesquisa por descritores à luz da teoria vigotskiana sobre a palavra. A análise deste estudo se caracteriza por duas fases: a descritiva e a interpretativa. A amostra de materiais resultou da pesquisa pelas ocorrências de sete descritores: historicidade, histórico, históricos, história, histórias, histórica e históricas. Na parte descritiva utilizamos dois métodos diferentes correspondentes à disposição material das edições da revista: o primeiro para organizar as edições não alocadas na plataforma Scielo que vão de 1986 a 2001, e a segunda para as edições online já alocadas na plataforma Scielo de 2002 até 2015; para os primeiros verificamos a ocorrência de quaisquer dos descritores nos trabalhos dispostos nas edições da revista e chegamos a 183 trabalhos, já para as outras edições entre 2002 e 2015 obtivemos 232 trabalhos. Para este último intervalo temporal foi necessária a fase de intercruzamento (evita repetições de artigos) dos descritores e obtivemos 186 artigos de 2002 a 2015. Identificamos como resultado 369 trabalhos com ocorrências de quaisquer dos descritores no intervalo de tempo total definido nos objetivos desta pesquisa (1986-2015). Para os fins a que se destina esta pesquisa, as ocorrências do descritor historicidade foram escolhidas para aprofundamento na fase interpretativa, o descritor está presente em 13 artigos. Vimos que historicidade é um conceito trazido como argumento importante na fundamentação das abordagens escolhidas nos artigos ou na caracterização dos temas abordados, no entanto pouco definido. Em geral, seu uso, quando referenciado, faz alusão à perspectiva marxista e/ou à psicologia social crítica. Concluímos que a historicidade é trazida como argumento nas publicações da psicologia social e cumpre um papel relativo ao debate da chamada “crise” da psicologia social em trazer um caráter de desnaturalização ao que referencia. No entanto, se naturaliza como conceito não referenciado em profundidade. Este trabalho pretende contribuir para uma avaliação do uso dos conceitos nos sistemas teóricos e critica o uso indiscriminado da palavra “historicidade” pouco definido no debate contemporâneo.
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A historicidade permeia grande debate acerca do objeto e da epistemologia do conhecimento, podendo ser tomada como objeto, pela área da História, ou como argumento, em especial quando trazida ao debate por outras áreas do conhecimento. Este estudo parte do debate empreendido na chamada “crise” da psicologia social, em que a crítica a uma perspectiva de fazer científico traz a historicidade como argumento para reivindicar um conhecimento sócio-historicamente situado. Analisamos os sentidos de historicidade através de uma pesquisa por descritores à luz da teoria vigotskiana sobre a palavra. A análise deste estudo se caracteriza por duas fases: a descritiva e a interpretativa. A amostra de materiais resultou da pesquisa pelas ocorrências de sete descritores: historicidade, histórico, históricos, história, histórias, histórica e históricas. Na parte descritiva utilizamos dois métodos diferentes correspondentes à disposição material das edições da revista: o primeiro para organizar as edições não alocadas na plataforma Scielo que vão de 1986 a 2001, e a segunda para as edições online já alocadas na plataforma Scielo de 2002 até 2015; para os primeiros verificamos a ocorrência de quaisquer dos descritores nos trabalhos dispostos nas edições da revista e chegamos a 183 trabalhos, já para as outras edições entre 2002 e 2015 obtivemos 232 trabalhos. Para este último intervalo temporal foi necessária a fase de intercruzamento (evita repetições de artigos) dos descritores e obtivemos 186 artigos de 2002 a 2015. Identificamos como resultado 369 trabalhos com ocorrências de quaisquer dos descritores no intervalo de tempo total definido nos objetivos desta pesquisa (1986-2015). 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Este trabalho pretende contribuir para uma avaliação do uso dos conceitos nos sistemas teóricos e critica o uso indiscriminado da palavra “historicidade” pouco definido no debate contemporâneo.This research aims to describe and analyze the historicity of senses of the publications in Psicologia & Sociedade magazine 1986 (year of its foundation) until 2015. We understand historicity as social and subjective experience with time. Historicity permeates great debate about the object and the epistemology of knowledge, it may be taken as an object, by history area, or as an argument, especially when brought to the debate in other knowledge areas. This study of the discussion undertaken in the social psychology “crisis”, in which the critical a scientific perspective brings to the historicity as an argument to claim a socio-historically situated knowledge. We analyze the meanings of historicity through a search for descriptors by the light of Vygotskian theory of the word. The analysis of this study is characterized by two phases: a descriptive and interpretive. The sample materials resulted from the search for occurrences of seven descriptors: historicidade, histórico, históricos, história, histórias, histórica e históricas. In the descriptive part we used two different methods corresponding to the material provision of magazine editions: the first to organize the issues not allocated in Scielo platform ranging from 1986 to 2001, and the second for the online editions already allocated in 2002 Scielo platform 2015 ; for the first we checked the occurrence of any of the descriptors in the works arranged in the editions of the magazine and came to 183 jobs, while for the other editions between 2002 and 2015 we obtained 232 jobs. For the last time interval was required to intercrossing phase (avoid repetitions of articles) descriptors and we got 186 articles from 2002 to 2015. We identify as a result 369 jobs with instances of any of the descriptors in the total time interval defined in the objectives of this research ( 1986-2015). For the purpose it is intended this research, the events descriptor historicity were chosen to deepen the interpretative phase, the descriptor is present in 13 articles. We conclude that historicity is a concept brought as an important argument in the grounds of the approaches chosen in the articles or in the characterization of the themes, however poorly defined. In general, their use when referenced, alludes to the marxist and / or critical social psychology perspective. We evaluate that historicity is brought as an argument in the literature of social psychology and plays a role in reference to the discussion of the "crisis" of social psychology to bring a denaturalization of character to that reference, however it is naturalized as a concept not referenced in depth. This work aims to contribute to an evaluation of the use of concepts in theoretical systems and criticizes the indiscriminate use of the word "historicity" poorly defined in the contemporary debate.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de AlagoasporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAPsicologia social – BrasilHistoricidadeSentido (Psicologia)Periódicos científicosRevista Psicologia & SociedadeHistoricityMeaningBrazilian Social PsychologyPsicologia & SociedadeDa historicidade como argumento ao argumento da historicidade: sentidos presentes nas publicações da revista Psicologia & Sociedade entre os anos 1986-2015The historicity as argument to the argument of the historicity: the senses presents in journal publications of Psicologia & Sociedade between the years 1986-2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALDa historicidade como argumento ao argumento da historicidade: sentidos presentes nas publicações da revista Psicologia & Sociedade entre os anos 1986-2015.pdfDa historicidade como argumento ao argumento da historicidade: sentidos presentes nas publicações da revista Psicologia & Sociedade entre os anos 1986-2015.pdfapplication/pdf1123751http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/2315/1/Da%20historicidade%20como%20argumento%20ao%20argumento%20da%20historicidade%3a%20sentidos%20presentes%20nas%20publica%c3%a7%c3%b5es%20da%20revista%20Psicologia%20%26%20Sociedade%20entre%20os%20anos%201986-2015.pdf617404f5e26244ffae86e7f992cc6c81MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/2315/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/23152018-04-03 12:40:28.084oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/2315TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482018-04-03T12:40:28Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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