Células solares de TiO2 sensibilizadas por corantes amazônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pontes, Fagnaldo Braga
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1434408159354003
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8052
Resumo: O aproveitamento da energia solar através de dispositivos fotovoltaicos é uma das alternativas mais promissoras para o uso de energia renovável na produção de eletricidade em larga escala, embora o custo destes sistemas ainda seja alto. Entre eles encontra-se a célula solar sensibilizada por corante (CSSC). Um dos fatores que podem baratear o custo desse dispositivo é a utilização de um sensibilizador natural. Assim, este trabalho buscou estudar alguns corantes naturais amazônicos como sensibilizadores para célula solar de TiO2 do tipo CSSC. Para tanto, foram extraídos corantes das cascas das espécies de arvores amazônicas Myrcia sylvatica e Byrsonima duckeana, e de folhas de Scutellaria purpurascens. Estes corantes foram utilizados como sensibilizadores de filmes de TiO2 feitos por doctor blade. Utilizou-se a espectroscopia de absorção ultravioleta visível (UV-vis) e infravermelho com transformada de Fourier (IV-TF) para caracterizar o corante para a CSSC. A presença de grupos funcionais que podem absorver luz e injetar elétrons na banda de condução do TiO2 foi confirmada, revelando o possível uso em CSSC. A eficiência, em condições padrão solar AM 1.5 com potência de 100 mW.cm-2 , das melhores CSSC utilizando os corantes M. sylvatica,B. duckeana, e S. purpurascens foram 0,08%, 0,1% e 0,05%, respectivamente. Quando comparado com aplicação do corante sintético N3 é sugestivo que os corantes naturais utilizados apresentam problemas com recombinações que podem estar relacionados com a natureza química dos compostos, visto que uma elevada presença de grupos carboxílicos e hidroxílicos impedem a regeneração do corante. Mas pelo resultado obtido pelo N3 inferior da literatura, as CSSCs a base desses corantes naturais ainda pode ser melhorada utilizando, por exemplo, uma camada bloqueadora para diminuir a recombinação de cargas
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Para tanto, foram extraídos corantes das cascas das espécies de arvores amazônicas Myrcia sylvatica e Byrsonima duckeana, e de folhas de Scutellaria purpurascens. Estes corantes foram utilizados como sensibilizadores de filmes de TiO2 feitos por doctor blade. Utilizou-se a espectroscopia de absorção ultravioleta visível (UV-vis) e infravermelho com transformada de Fourier (IV-TF) para caracterizar o corante para a CSSC. A presença de grupos funcionais que podem absorver luz e injetar elétrons na banda de condução do TiO2 foi confirmada, revelando o possível uso em CSSC. A eficiência, em condições padrão solar AM 1.5 com potência de 100 mW.cm-2 , das melhores CSSC utilizando os corantes M. sylvatica,B. duckeana, e S. purpurascens foram 0,08%, 0,1% e 0,05%, respectivamente. Quando comparado com aplicação do corante sintético N3 é sugestivo que os corantes naturais utilizados apresentam problemas com recombinações que podem estar relacionados com a natureza química dos compostos, visto que uma elevada presença de grupos carboxílicos e hidroxílicos impedem a regeneração do corante. Mas pelo resultado obtido pelo N3 inferior da literatura, as CSSCs a base desses corantes naturais ainda pode ser melhorada utilizando, por exemplo, uma camada bloqueadora para diminuir a recombinação de cargasThe use of solar energy through photovoltaic devices is one of the most promising alternatives for the use of renewable energy in the production of large-scale electricity. Among the most attractive photovoltaic devices for this purpose is the Dye-Sensitized Solar Cell (DSSC). One of the factors that can lower the cost of the device is the use of a natural sensitizer. This work has the interest of studying amazon natural dyes as sensitizer for solar cell of TiO2. Dyes were extracted from bark of Amazonian tree species Myrcia sylvatica and Byrsonima duckeana, and from leaves of Scutellaria purpurascens. These dyes were used as sensitized TiO2 films made by doctor blade. Visible ultraviolet (UV-vis) and infrared spectroscopy with Fourier transform (FTIR) were used to characterize the dye for DSSC. The presence of functional groups that can absorb light and inject electrons in the conduction band of TiO2 was confirmed, revealing the possible use in DSSC. The efficiency, under AM 1.5 conditions, of the best DSSC using the dyes M. sylvatica, B. duckeana, and S. purpurascens were 0.08%, 0.1% and 0.05%, respectively. When compared with the application of the N3 dye it is suggested that the natural dyes used present problems of recombination which may be related to the chemical nature of the compounds, since a high presence of carboxylic and hydroxyl groups prevents dye regeneration. But by the result obtained by the lower N3 of the literature, DSSC the base of these natural dyes can still be improved using, for example, a blocking layer to decrease the recombination of charges.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de TecnologiaBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de MateriaisPassos, Raimundo Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/2022301821222852Rios, Emerson da CostaPocrifka, Leandro AparecidoPontes, Fagnaldo Bragahttp://lattes.cnpq.br/14344081593540032020-12-16T18:22:40Z2019-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPONTES, Fagnaldo Braga. Células solares de TiO2 sensibilizadas por corantes amazônicos. 2019. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus -AM.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8052porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2020-12-17T05:03:43Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/8052Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922020-12-17T05:03:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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