Efeito da intervenção clínica para manejo de estresse a partir de técnicas de biofeedback

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: Costa, Paula Tatiana de Oliveira da
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9177215165767550
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Faculdade de Psicologia; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Psicologia
• Palavras-chave em Português: Manejo de estresse; Biofeedback; Técnicas de relaxamento; Stress management; Relaxation techniques; CIÊNCIAS HUMANAS: PSICOLOGIA
• Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3927

O estresse em suas diversas formas de expressão vem ocupando os ranques de maior incidência de danos à saúde, causando efeitos na saúde psíquica e fisiológica. Sabe-se ainda, que a principal fonte de estresse se encontra no interior de cada indivíduo, a partir da forma como cada um interpreta cada um dos eventos de sua vida, somada a uma predisposição genética associada aos estímulos da interação social, familiar, relação com parentes, amigos, experiências de vida, etc. Pode-se dizer que o estresse é uma resposta complexa do organismo, envolvendo reações hormonais, físicas e psicológicas frente a qualquer evento que seja interpretado como desafiante, o qual instiga a necessidade de adaptação para preservar o bem-estar e a vida. A presente pesquisa objetivou o estudo dos efeitos da intervenção clínica para manejo de estresse a partir de técnicas cognitivo-comportamentais e de biofeedback. Dentre as propostas terapeuticas da abordagem cognitiva-comportamental para o enfrentamento desta condição, foi utilizada o treino comportamental sob forma de técnicas de relaxamento e o biofeedback, como técnica auxiliar, que foi aplicada por meio do monitoramento da Resposta Galvânica da Pele (RGP), através de um instrumento que retroalimenta informações fisiológicas para um monitor as tornando passíveis de controle voluntário. Partiu-se da aplicação de um roteiro padronizado com seis sessões e sua reavaliação após um intervalo de tempo de 25 meses (em média). Participaram voluntariamente do presente estudo 23 indivíduos, sendo 73,9% do sexo feminino e 26,1% do sexo masculino, com idade média de 40,80 e desvio padrão de 11,15. 65,2% da amostra são do Estado do Amazonas e o restante corresponde às demais Unidades Federativas do Brasil. A avaliação dos resultados propiciou conhecimento sobre uso estratégias adquiridas como a prática da respiração diafragmática, assim como os benefícios advindos do treinamento como melhora no relacionamento familiar, ambiente de trabalho, comportamento no trânsito e autorregulação emocional. Este estudo revelou-se de importante relevância social por promover melhora significativa e duradoura em seus participantes. Contudo, se faz necessário a continuidade dos estudos na área, além do aprimoramento do roteiro já construído.