Estudo sobre a química e atividade biológica das cascas de Aspidosperma desmanthum e A. vargasii (Apocynaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Henrique, Marycleuma Campos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6770685589287352
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3335
Resumo: As espécies A. desmanthum e A. vargasii (Apocynaceae), conhecidas popularmente na Amazônia por amargoso e amarelão, respectivamente, são muito utilizadas na medicina popular principalmente, suas cascas, na forma de chás. Este trabalho descreve o estudo químico das cascas dessas espécies que resultou no isolamento e na identificação dos alcalóides elipticina e Nmetiltetrahidroelipticina provenientes da A. vargasii, e aspidocarpina, da A. desmanthum. A identificação foi feita baseada em espectros de RMN 1H, 13C e os bidimensionais HSQC, COSY, HMBC, NOESY, massas de alta resolução por elétron spray (HR-ESI-MS), UV e IV, realização da identificação dos alcalóides elipticina e aspidocarpina foi apoiada ainda por análise de difração de raios-X e comparação com os dados da literatura. Os extratos etanólicos, frações clorofórmicas, bem como alcalóides isolados apresentaram letalidade para Artemia franciscana e foram inativos para Aedes aegypti, comportamentos este, verificado para as duas espécies em estudo. A atividade antitumoral do extrato etanólico, bem como algumas de suas frações e alcalóides isolados de A. vargasii foram ativos em teste in vitro para as linhagens de células tumorais (mama, cólon e sistema nervoso). Observou-se para o alcalóide elipticina atividade antimalárica in vitro expressiva frente ao Plasmodium falciparum. O extrato etanólico de A. desmanthum apresentou foi apresentou baixa atividade antitumoral, no entanto, grande parte de suas frações foram ativas. Observou-se ainda para essa espécie atividade antimalárica para o alcalóide isolado aspidocarpina.
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