O rio, o anel e a estrela: interfaces socioantropológicas do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais do Estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: http://lattes.cnpq.br/9781922218508868
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4947
Resumo: Este trabalho teve como objetivo investigar a formação histórica e social do sindicalismo de trabalhadores rurais no estado do Amazonas com destaque para as condições sociais que foram necessárias para essa formação, os sentidos construídos e atribuídos, os efeitos no plano social e político tendo como chave de interpretação a própria dinâmica social encontrada no interior do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e a memória construída dos seus dirigentes e demais lideranças sociais. A questão principal que norteou esse trabalho foi: quais são os possíveis elementos interpretativos por meio dos quais podemos compreender parte da formação histórica e social do MSTTR no estado do Amazonas? As demais questões acabaram explicitando a maneira como percorri os espaços oficiais e difusos do MSTTR em vista de estabelecer algumas chaves interpretativas em torno de sua formação social e histórica, tendo como a realidade social do ecossistema da várzea o principal lócus pesquisado. Ao mesmo tempo, me ocupo das questões em torno dos elementos que caracterizam mais de perto a dinâmica sindical que chamei de planos organizacionais de significância. Em cada plano, vamos encontrar outras dinâmicas que se intersectam (interfaces) e que foram interpretadas à luz da teoria social e antropológica. Veremos que o MSTTR é um movimento social do campo que pode ser entendido como um mosaico onde retrata no tempo presente as diferentes veredas da organização dos trabalhadores rurais. Num só tempo e espaço, ele se caracteriza por ser heterogêneo, polissêmico e multifacetado, pois reflete a dinâmica social da própria classe trabalhadora rural. Nesse sentido, o MSTTR no estado do Amazonas segue sua trajetória como movimento social do campo procurando, em meio às contradições próprias da dinâmica social a que está inserido, eliminar os fossos econômicos e sociais existentes entre homens e mulheres do campo e da floresta, que são agricultores (as) familiares, acampados (as) e assentados (as) da reforma agrária, assalariados (as) rurais, meeiros, comodatários, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhos (CONTAG, 2014).
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As demais questões acabaram explicitando a maneira como percorri os espaços oficiais e difusos do MSTTR em vista de estabelecer algumas chaves interpretativas em torno de sua formação social e histórica, tendo como a realidade social do ecossistema da várzea o principal lócus pesquisado. Ao mesmo tempo, me ocupo das questões em torno dos elementos que caracterizam mais de perto a dinâmica sindical que chamei de planos organizacionais de significância. Em cada plano, vamos encontrar outras dinâmicas que se intersectam (interfaces) e que foram interpretadas à luz da teoria social e antropológica. Veremos que o MSTTR é um movimento social do campo que pode ser entendido como um mosaico onde retrata no tempo presente as diferentes veredas da organização dos trabalhadores rurais. Num só tempo e espaço, ele se caracteriza por ser heterogêneo, polissêmico e multifacetado, pois reflete a dinâmica social da própria classe trabalhadora rural. Nesse sentido, o MSTTR no estado do Amazonas segue sua trajetória como movimento social do campo procurando, em meio às contradições próprias da dinâmica social a que está inserido, eliminar os fossos econômicos e sociais existentes entre homens e mulheres do campo e da floresta, que são agricultores (as) familiares, acampados (as) e assentados (as) da reforma agrária, assalariados (as) rurais, meeiros, comodatários, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhos (CONTAG, 2014).Éste trabajo has tenido como meta investigar la formación historica y social del sindicalismo del trabajadores rurales en el estado del Amazonas, especialmente, sobre las condiciones sociales necesarias, los significados construidos e atribuidos, los efectos en el plan social y politico teniendo como luz las dinámicas sociales encontradas dentro de lo Movimiento Sindical de Trabajadores y Trabajadoras Rurales (MSTTR) y la memoria incorporada de sus líderes. La principal pregunta que guió este trabajo fue: ¿cuáles son los posibles elementos interpretativos por el cual podemos entender parte de la formación histórica y social de MSTTR el estado de Amazonas? Las demás preguntas son una simple explicación de cómo me monté los oficiales y espacios difusos MSTTR con el fin de establecer algunas claves interpretativas en torno a su formación social y histórica en el estado de Amazonas, con la realidad social del ecosistema llanura de inundación principal lugar buscado. Al mismo tiempo, me preocupan las cuestiones en torno a los elementos que caracterizan más a la unión dinámica que llama planes de significación de la organización. En cada plan, encontraremos otras dinámicas que se entrecruzan (interfaces) y fueron interpretadas a la luz de la teoría social y antropológica.Veremos que lo MSTTR es un movimiento social del campo que puede ser entendido como un mosaico, representa la actualidad de los diferentes caminos de la organización de los trabajadores rurales. En un tiempo y el espacio, que se caracteriza por la heterogeneidad, polisémico y multifacético ya que refleja la dinámica social de la clase trabajadora rural. En este sentido, el MSTTR del estado de Amazonas sigue su trayectoria como movimiento social del campo en busca de, en medio de las contradicciones de la dinámica social que se inserta, la eliminación de las diferencias económicas y sociales existentes entre hombres y mujeres en el campo y el bosque, que son agricultores (la) familia, camping (as) y los colonos (la) reforma agraria, los empleados (el) país, aparceros, comodatários, extractiva, marrón, la artesanía y los pescadores costeros (CONTAG, 2014).CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do AmazonasInstituto de Ciências Humanas e LetrasBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em SociologiaSchweickardt, Kátia Helena Serafina Cruzhttp://lattes.cnpq.br/8016283662982106http://lattes.cnpq.br/97819222185088682016-03-18T20:46:26Z2015-01-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Álvaro Jardel Conceição Santos de. O rio, o anel e a estrela: interfaces socioantropológicas do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais do Estado do Amazonas. 2015. 277f. Dissertação ( Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2015.http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4947porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2019-11-14T15:40:05Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/4947Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922019-11-14T15:40:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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