Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23393 |
Resumo: | Este trabalho dedica-se ao estudo do conflito entre três famílias sertanejas da Bahia – Castros, Mouras e Canguçús – na região de Caetité e Rio de Contas entre 1844 e 1851. O conflito teve seu auge quando Leolino Pinheiro Canguçú reteve Pórcia Carolina da Silva Castro, tia do poeta Castro Alves, no sobrado dos Canguçús em Bom Jesus dos Meiras (atual Brumado) no ano de 1844. No entanto, fatores preexistentes explicam o desenvolvimento do conflito entre Mouras e Canguçús. Aquela era uma luta, também, pelo poder econômico na região. As famílias envolvidas formaram pequenos bandos armados com o objetivo de efetivar vinganças privadas. Procurei inserir esses sertões baianos no contexto da consolidação do Estado nacional e das reformas centralizadoras de meados do século XIX. Essas regiões representavam instabilidade e colaboravam para a existência de um contexto de tensões sociais e políticas no início do Segundo Reinado no Brasil. |
id |
UFBA-2_1e3b4353ddd437a4951157efc0b18dab |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/23393 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
|
spelling |
Souza, Luiza campos deAraújo, Dilton Oliveira deSousa, Maria Aparecida Silva deMascarenhas, Maria José Rapassi2017-06-29T11:49:27Z2017-06-29T11:49:27Z2017-06-292014http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23393Este trabalho dedica-se ao estudo do conflito entre três famílias sertanejas da Bahia – Castros, Mouras e Canguçús – na região de Caetité e Rio de Contas entre 1844 e 1851. O conflito teve seu auge quando Leolino Pinheiro Canguçú reteve Pórcia Carolina da Silva Castro, tia do poeta Castro Alves, no sobrado dos Canguçús em Bom Jesus dos Meiras (atual Brumado) no ano de 1844. No entanto, fatores preexistentes explicam o desenvolvimento do conflito entre Mouras e Canguçús. Aquela era uma luta, também, pelo poder econômico na região. As famílias envolvidas formaram pequenos bandos armados com o objetivo de efetivar vinganças privadas. Procurei inserir esses sertões baianos no contexto da consolidação do Estado nacional e das reformas centralizadoras de meados do século XIX. Essas regiões representavam instabilidade e colaboravam para a existência de um contexto de tensões sociais e políticas no início do Segundo Reinado no Brasil.Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-26T15:31:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Luiza_Campos 2.pdf: 3766851 bytes, checksum: 71e9882ec76dd22093ac04063b343ec7 (MD5)Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-29T11:49:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Luiza_Campos 2.pdf: 3766851 bytes, checksum: 71e9882ec76dd22093ac04063b343ec7 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-29T11:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Luiza_Campos 2.pdf: 3766851 bytes, checksum: 71e9882ec76dd22093ac04063b343ec7 (MD5)CapesHistória SocialFamíliasBandosSertõesConflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação_Luiza_Campos 2.pdfDissertação_Luiza_Campos 2.pdfapplication/pdf3766851https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Luiza_Campos%202.pdf71e9882ec76dd22093ac04063b343ec7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTDissertação_Luiza_Campos 2.pdf.txtDissertação_Luiza_Campos 2.pdf.txtExtracted texttext/plain313370https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Luiza_Campos%202.pdf.txt735084b4d82e0ba2d29251eb294ecadfMD53ri/233932022-03-10 15:26:29.191oai:repositorio.ufba.br:ri/23393VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T18:26:29Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
title |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
spellingShingle |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia Souza, Luiza campos de História Social Famílias Bandos Sertões |
title_short |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
title_full |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
title_fullStr |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
title_full_unstemmed |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
title_sort |
Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século xix: canguçús e “peitos-largos” contra castros e mouras nos sertões da Bahia |
author |
Souza, Luiza campos de |
author_facet |
Souza, Luiza campos de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Luiza campos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Araújo, Dilton Oliveira de |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Sousa, Maria Aparecida Silva de Mascarenhas, Maria José Rapassi |
contributor_str_mv |
Araújo, Dilton Oliveira de Sousa, Maria Aparecida Silva de Mascarenhas, Maria José Rapassi |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
História Social |
topic |
História Social Famílias Bandos Sertões |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Famílias Bandos Sertões |
description |
Este trabalho dedica-se ao estudo do conflito entre três famílias sertanejas da Bahia – Castros, Mouras e Canguçús – na região de Caetité e Rio de Contas entre 1844 e 1851. O conflito teve seu auge quando Leolino Pinheiro Canguçú reteve Pórcia Carolina da Silva Castro, tia do poeta Castro Alves, no sobrado dos Canguçús em Bom Jesus dos Meiras (atual Brumado) no ano de 1844. No entanto, fatores preexistentes explicam o desenvolvimento do conflito entre Mouras e Canguçús. Aquela era uma luta, também, pelo poder econômico na região. As famílias envolvidas formaram pequenos bandos armados com o objetivo de efetivar vinganças privadas. Procurei inserir esses sertões baianos no contexto da consolidação do Estado nacional e das reformas centralizadoras de meados do século XIX. Essas regiões representavam instabilidade e colaboravam para a existência de um contexto de tensões sociais e políticas no início do Segundo Reinado no Brasil. |
publishDate |
2014 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-06-29T11:49:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-06-29T11:49:27Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-06-29 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23393 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23393 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em História |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Luiza_Campos%202.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23393/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Luiza_Campos%202.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
71e9882ec76dd22093ac04063b343ec7 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 735084b4d82e0ba2d29251eb294ecadf |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793970600016871424 |