Medidas Antropométricas Na Identificação De Fatores De Risco Cardiometabólico Em Crianças E Adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Quadros, Teresa Maria Bianchini de
Orientador(a): Silva, Luciana Rodrigues
Banca de defesa: Alves, Carlos Roberto Brites, Cruz Filho, Álvaro Augusto Souza da, Moreira, Luiza Amélia Cabus, Machado, Maria Ester Pereira da Conceição, Mota, Jorge
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós Graduação em Medicina e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29173
Resumo: Introdução: Nos últimos anos, a presença de fatores de risco cardiometabólico tem sido observada tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. A avaliação dos fatores de risco cardiometabólico para obtenção de indicadores do perfil lipídico, glicêmico e insulinêmico envolve coletas laboratoriais. Estas técnicas são invasivas, dispendiosas e de difícil acesso, evidenciando a necessidade de identificação de métodos práticos e de baixo custo para viabilizar a avaliação em nível populacional. Nesse contexto, as medidas antropométricas têm recebido atenção especial pela consistente associação com fatores de risco cardiometabólico e possibilidade de utilização em muitos setores da saúde pública, como escolas, unidades de saúde da família e hospitais. Objetivo: Investigar a capacidade de indicadores antropométricos como ferramenta de triagem de fatores de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 1.139 escolares de ambos os sexos, com idades entre seis a 17 anos do município de Amargosa, Bahia, Nordeste do Brasil. Variáveis sociodemográficas foram obtidas através de auto-relato por meio de entrevista. Foram mensuradas a massa corporal, estatura, dobras cutâneas subescapular e triciptal, circunferência da cintura e pressão arterial sistólica e diastólica. O índice de massa corporal e a razão da cintura pela estatura foram calculados. Amostras de sangue venoso em jejum foram coletadas para avaliação do perfil lipídico e glicêmico. A curva receiver operating characteristic foi construída e a área sob a curva, a sensibilidade e a especificidade foram calculados para os parâmetros avaliados. Utilizaram-se os fatores de risco cardiometabólico como padrão-ouro. Resultados: As prevalências de dislipidemia, hiperglicemia e pressão arterial elevada foram 62,1%, 6,6% e 27,0%, respectivamente. Os indicadores antropométricos avaliados apresentaram-se associados à dislipidemia, hiperglicemia e pressão arterial elevada, contudo com baixo poder para triagem destes desfechos. Em relação à triagem dos fatores de risco cardiometabólico agrupados, os maiores valores de acurácia, em torno de 0,70, foram encontrados para a associação entre os indicadores antropométricos avaliados e a categoria “3 ou mais” fatores de risco cardiometabólico agrupados. Em geral, o índice de massa corporal, a circunferência da cintura e a dobra cutânea subescapular apresentaram habilidade similar para triagem de fatores de risco cardiometabólico agrupados e valores de acurácia superiores à razão da cintura pela estatura e dobra cutânea triciptal. Conclusão: Os achados da presente tese sugerem que indicadores antropométricos podem representar uma interessante ferramenta para triagem epidemiológica de fatores de risco cardiometabólico agrupados em idades precoces. O peso corporal, a estatura e a circunferência da cintura são medidas simples, de fácil obtenção e de baixo custo que poderiam ter sua avaliação institucionalizada na prática rotineira de diferentes setores (ex.: escolas e unidades de saúde da família) como parte do acompanhamento integral à saúde da população pediátrica. Não obstante, desde que haja avaliadores treinados, a dobra cutânea subescapular também pode ser considerada para triagem de fatores de risco cardiometabólico agrupados na infância e adolescência.
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Nesse contexto, as medidas antropométricas têm recebido atenção especial pela consistente associação com fatores de risco cardiometabólico e possibilidade de utilização em muitos setores da saúde pública, como escolas, unidades de saúde da família e hospitais. Objetivo: Investigar a capacidade de indicadores antropométricos como ferramenta de triagem de fatores de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 1.139 escolares de ambos os sexos, com idades entre seis a 17 anos do município de Amargosa, Bahia, Nordeste do Brasil. Variáveis sociodemográficas foram obtidas através de auto-relato por meio de entrevista. Foram mensuradas a massa corporal, estatura, dobras cutâneas subescapular e triciptal, circunferência da cintura e pressão arterial sistólica e diastólica. O índice de massa corporal e a razão da cintura pela estatura foram calculados. Amostras de sangue venoso em jejum foram coletadas para avaliação do perfil lipídico e glicêmico. A curva receiver operating characteristic foi construída e a área sob a curva, a sensibilidade e a especificidade foram calculados para os parâmetros avaliados. Utilizaram-se os fatores de risco cardiometabólico como padrão-ouro. Resultados: As prevalências de dislipidemia, hiperglicemia e pressão arterial elevada foram 62,1%, 6,6% e 27,0%, respectivamente. Os indicadores antropométricos avaliados apresentaram-se associados à dislipidemia, hiperglicemia e pressão arterial elevada, contudo com baixo poder para triagem destes desfechos. Em relação à triagem dos fatores de risco cardiometabólico agrupados, os maiores valores de acurácia, em torno de 0,70, foram encontrados para a associação entre os indicadores antropométricos avaliados e a categoria “3 ou mais” fatores de risco cardiometabólico agrupados. 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