Campo Grande de São Pedro e imediações: origem do jardim público e da arborização urbana em Salvador da Bahia
Ano de defesa: | 2015 |
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Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20878 |
Resumo: | Em Salvador, na Praça do Campo Grande e Imediações, observa-se uma vegetação exuberante, ‘árvores antigas’ que proporcionam uma sensação acolhedora, aprazível, uma paisagem peculiar do século XIX, que faz parte da história da cidade. Essa percepção da qualificação urbana a partir da arborização pública e seus benefícios para o citadino e sua relação com a natureza constituíram-se em objeto de investigação sobre esta paisagem peculiar, que, na origem, se remete à agricultura primitiva e ao processo civilizatório quando o homem se afasta do seu meio natural ‘Natura Naturans’, para o ambiente produzido, antropizado, Natura Naturata. A domesticação das plantas, o conhecimento das espécies vegetais e sua caracterização utilitária, bem como a possibilidade de aplicação nos jardins, praças e ruas das cidades modernas renascentistas, deram origem a teorias e práticas sobre a integração Arquitetura – Paisagismo – Arte, através da ‘land art’. No Iluminismo, a vegetação nativa ou cultivada se tornou uma importante fonte de recursos para o Império Português em suas bases políticas – ‘fisiocracia-salubridade-sociabilidade’ – e assim surge, no espaço de Salvador, a primeira experiência land art no Horto Botânico e Passeio Público (1803-1815). Esse espaço diferenciado se tornou em um estímulo para a expansão da cidade, para a abertura de vias de ligação entre o Distrito de São Pedro (tradicional) e o Distrito da Vitória (novo) onde se foi formando uma paisagem diferenciada, com ruas alargadas e arborizadas,recuos entre as casas, formando os jardins, sendo que o Campo Grande de São Pedro foi o espaço de mediação projetado segundo os conceitos do paisagismo inglês e onde ocorreu a primeira arborização pública de Salvador, no ano de 1853. |
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Maria Ângela Barreiros, CardosoMaria Ângela Barreiros, CardosoCarvalho, Maria Lucia Mendes Araújo de2016-10-18T21:14:26Z2016-10-18T21:14:26Z2016-10-182015-12-17http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20878Em Salvador, na Praça do Campo Grande e Imediações, observa-se uma vegetação exuberante, ‘árvores antigas’ que proporcionam uma sensação acolhedora, aprazível, uma paisagem peculiar do século XIX, que faz parte da história da cidade. Essa percepção da qualificação urbana a partir da arborização pública e seus benefícios para o citadino e sua relação com a natureza constituíram-se em objeto de investigação sobre esta paisagem peculiar, que, na origem, se remete à agricultura primitiva e ao processo civilizatório quando o homem se afasta do seu meio natural ‘Natura Naturans’, para o ambiente produzido, antropizado, Natura Naturata. A domesticação das plantas, o conhecimento das espécies vegetais e sua caracterização utilitária, bem como a possibilidade de aplicação nos jardins, praças e ruas das cidades modernas renascentistas, deram origem a teorias e práticas sobre a integração Arquitetura – Paisagismo – Arte, através da ‘land art’. No Iluminismo, a vegetação nativa ou cultivada se tornou uma importante fonte de recursos para o Império Português em suas bases políticas – ‘fisiocracia-salubridade-sociabilidade’ – e assim surge, no espaço de Salvador, a primeira experiência land art no Horto Botânico e Passeio Público (1803-1815). Esse espaço diferenciado se tornou em um estímulo para a expansão da cidade, para a abertura de vias de ligação entre o Distrito de São Pedro (tradicional) e o Distrito da Vitória (novo) onde se foi formando uma paisagem diferenciada, com ruas alargadas e arborizadas,recuos entre as casas, formando os jardins, sendo que o Campo Grande de São Pedro foi o espaço de mediação projetado segundo os conceitos do paisagismo inglês e onde ocorreu a primeira arborização pública de Salvador, no ano de 1853.Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2016-10-18T14:27:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Maria Angêla Cardoso.pdf: 6022292 bytes, checksum: e89b27ebbf6552a4b99b68ee4100d89b (MD5)Approved for entry into archive by Edilene Costa (ec@ufba.br) on 2016-10-18T21:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Maria Angêla Cardoso.pdf: 6022292 bytes, checksum: e89b27ebbf6552a4b99b68ee4100d89b (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-18T21:14:26Z (GMT). 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