Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Wander Santana Prado lattes
Orientador(a): Lira - da -Silva, Rejâne Maria lattes
Banca de defesa: Lira-da-Silva, Rejâne Maria lattes, Vergara, Moema de Rezende lattes, Dolci, Mariana de Carvalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36667
Resumo: A educação em saúde sobre animais peçonhentos começou no Brasil por Vital Brazil Mineiro da Campanha, no começo do século XX, através de seu “Plano de Vulgarização das Descobertas” voltado para especialistas e não especialistas no estado de São Paulo. Seu objetivo era divulgar a sua recente descoberta, a soroterapia específica (1901), único tratamento realmente eficaz contra o ofidismo, assim como as formas de conhecer as serpentes e prevenir os acidentes. Para tal, criou uma série de atividades educativas planejadas para comunicar aspectos biológicos, médicos e culturais sobre as serpentes. Porém, sua atuação esteve limitada ao estado de São Paulo, onde criou um Sistema de Permuta de serpentes por soros antivenenos e seringas para a sua aplicação, além da publicação do livro A Defesa Contra o Ofidismo (1911), para obter o veneno necessário para a fabricação dos soros. Entendendo que o ofidismo era um problema de saúde pública e que atingia especialmente a população rural, Vital Brazil começou em 1918 a executar sua proposta de instalação de Postos Anti-Ophidicos em diversos estados brasileiros, entre eles a Bahia. Nossa hipótese é que esses Postos, assim como os institutos produtores de soro criados por Vital Brazil, o Instituto Butantan – 1899 (São Paulo) e o Instituto Vital Brazil – 1919 (Niterói), atuaram enquanto espaços museais de ensino de ciências e educação em saúde de forma pioneira no Brasil. Isso significa que apesar de não se terem se compreendido enquanto museus, esse Postos desenvolveram diversas atividades que permitem usar os conhecimentos da Museologia, em especial da Educação Museal, para compreender seu funcionamento. Essa é uma pesquisa de História das Ciências transversalizada com o Ensino de Ciências, tendo como base o levantamento e discussão de fontes históricas com o olhar da Educação Museal e da Museologia. Nosso objetivo é discutir o papel dos Postos Anti-Ophidicos da Bahia, em Salvador (1921), Senhor do Bonfim (1926) e Vitória da Conquista (1929), enquanto espaços museais singulares de ensino não formal de ciências para populações vulneráveis aos acidentes ofídicos durante a década de 1920. Foi conduzida através de revisão de literatura e pesquisa documental, produzidas entre 1860 e 1932, incluindo fontes primárias e secundárias de 17 acervos, 12 históricos presenciais e 5 acervos documentais digitais. Os Postos Anti-Ophidicos da Bahia participaram de uma estrutura complexa com a implantação de serpentários, envio de serpentes e venenos para o Instituto Butantan e Instituto Vital Brazil, colaborando na produção dos soros antivenenos de serpentes, divulgando a soroterapia específica e contribuindo para o conhecimento herpetológico produzido no Brasil. As atividades dos Postos Anti-Ophidicos envolveram instituições e personagens como eminente cientista Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961), responsável pelo Posto do Instituto Butantan em Salvador (1921-1925), na Faculdade de Medicina da Bahia; e o casal Francisco Borges (1875-) e Esmeralda Borges, responsáveis pela implantação dos Postos do Instituto Vital Brazil nas cidades de Senhor do Bonfim (1926-1932) e Vitória da Conquista (1929- 1932). Dentre as contribuições desses Postos da Bahia para a Herpetologia no Brasil, destacamos a descrição de duas novas espécies de jararacas, endêmicas da região Nordeste, a Bothrops erythromelas (Amaral, 1923) e Bothrops pirajai (Amaral, 1923), através das correspondências trocadas e animais enviados por Pirajá da Silva para Afrânio do Amaral (1894-1982), herpetólogo do Instituto Butantan. Finalmente os Postos funcionaram como verdadeiros espaços de educação, através de palestras, entrega de cartilhas, visitas aos serpentários e extrações públicas de veneno, capazes de mobilizar as populações locais para observar as serpentes em um ambiente expositivo e educativo e incentivar a sua captura e identificação, além de disponibilizar tratamento gratuito para os acidentes ofídicos, registrado a partir de 1915 no Hospital Santa Izabel em Salvador. Consideramos que os Postos Anti Ophidicos consolidaram-se como espaços de educação informal de ciências, produção de conhecimento científico e acesso ao tratamento gratuito do ofidismo nas regiões mais remotas da Bahia, inclusive para as pessoas mais vulneráveis, expondo animais vivos e os utilizando em atividades educativas de forma similar ao descrito na literatura.
id UFBA-2_2f99b23b88447db18ab4f707f1f944b7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/36667
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling 2023-03-02T14:01:38Z2023-03-02T14:01:38Z2022-12-09RIBEIRO, Wander Santana Prado. Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia. 2022. Orientadora: Rejâne Maria Lira-da-Silva. 168 f. il. Defesa de Dissertação (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador, 2022.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36667A educação em saúde sobre animais peçonhentos começou no Brasil por Vital Brazil Mineiro da Campanha, no começo do século XX, através de seu “Plano de Vulgarização das Descobertas” voltado para especialistas e não especialistas no estado de São Paulo. Seu objetivo era divulgar a sua recente descoberta, a soroterapia específica (1901), único tratamento realmente eficaz contra o ofidismo, assim como as formas de conhecer as serpentes e prevenir os acidentes. Para tal, criou uma série de atividades educativas planejadas para comunicar aspectos biológicos, médicos e culturais sobre as serpentes. Porém, sua atuação esteve limitada ao estado de São Paulo, onde criou um Sistema de Permuta de serpentes por soros antivenenos e seringas para a sua aplicação, além da publicação do livro A Defesa Contra o Ofidismo (1911), para obter o veneno necessário para a fabricação dos soros. Entendendo que o ofidismo era um problema de saúde pública e que atingia especialmente a população rural, Vital Brazil começou em 1918 a executar sua proposta de instalação de Postos Anti-Ophidicos em diversos estados brasileiros, entre eles a Bahia. Nossa hipótese é que esses Postos, assim como os institutos produtores de soro criados por Vital Brazil, o Instituto Butantan – 1899 (São Paulo) e o Instituto Vital Brazil – 1919 (Niterói), atuaram enquanto espaços museais de ensino de ciências e educação em saúde de forma pioneira no Brasil. Isso significa que apesar de não se terem se compreendido enquanto museus, esse Postos desenvolveram diversas atividades que permitem usar os conhecimentos da Museologia, em especial da Educação Museal, para compreender seu funcionamento. Essa é uma pesquisa de História das Ciências transversalizada com o Ensino de Ciências, tendo como base o levantamento e discussão de fontes históricas com o olhar da Educação Museal e da Museologia. Nosso objetivo é discutir o papel dos Postos Anti-Ophidicos da Bahia, em Salvador (1921), Senhor do Bonfim (1926) e Vitória da Conquista (1929), enquanto espaços museais singulares de ensino não formal de ciências para populações vulneráveis aos acidentes ofídicos durante a década de 1920. Foi conduzida através de revisão de literatura e pesquisa documental, produzidas entre 1860 e 1932, incluindo fontes primárias e secundárias de 17 acervos, 12 históricos presenciais e 5 acervos documentais digitais. Os Postos Anti-Ophidicos da Bahia participaram de uma estrutura complexa com a implantação de serpentários, envio de serpentes e venenos para o Instituto Butantan e Instituto Vital Brazil, colaborando na produção dos soros antivenenos de serpentes, divulgando a soroterapia específica e contribuindo para o conhecimento herpetológico produzido no Brasil. As atividades dos Postos Anti-Ophidicos envolveram instituições e personagens como eminente cientista Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961), responsável pelo Posto do Instituto Butantan em Salvador (1921-1925), na Faculdade de Medicina da Bahia; e o casal Francisco Borges (1875-) e Esmeralda Borges, responsáveis pela implantação dos Postos do Instituto Vital Brazil nas cidades de Senhor do Bonfim (1926-1932) e Vitória da Conquista (1929- 1932). Dentre as contribuições desses Postos da Bahia para a Herpetologia no Brasil, destacamos a descrição de duas novas espécies de jararacas, endêmicas da região Nordeste, a Bothrops erythromelas (Amaral, 1923) e Bothrops pirajai (Amaral, 1923), através das correspondências trocadas e animais enviados por Pirajá da Silva para Afrânio do Amaral (1894-1982), herpetólogo do Instituto Butantan. Finalmente os Postos funcionaram como verdadeiros espaços de educação, através de palestras, entrega de cartilhas, visitas aos serpentários e extrações públicas de veneno, capazes de mobilizar as populações locais para observar as serpentes em um ambiente expositivo e educativo e incentivar a sua captura e identificação, além de disponibilizar tratamento gratuito para os acidentes ofídicos, registrado a partir de 1915 no Hospital Santa Izabel em Salvador. Consideramos que os Postos Anti Ophidicos consolidaram-se como espaços de educação informal de ciências, produção de conhecimento científico e acesso ao tratamento gratuito do ofidismo nas regiões mais remotas da Bahia, inclusive para as pessoas mais vulneráveis, expondo animais vivos e os utilizando em atividades educativas de forma similar ao descrito na literatura.Health education on venomous animals was started in by Brazil by Vital Brazil Mineiro da Campanha, in the early 20th century, with his “Plano de Vulgarização das Descobertas” aimed for specialists and non-specialists in the state of São Paulo. His objective was to spread the new discovered, the specific serum therapy (1901), the only treatment that truly worked against snakebite, as well as the ways of knowing the snakes and prevent the accidents. With that in mind, he created a series of educative activities planned to communicate biological, medial and cultural aspects about the snakes. However, his field of action was limited to the state of São Paulo, where he created a system for trading snakes for antivenom serum or syringes, plus the shipping copies of the book Defesa Contra o Ofidismo (1911), all of that to receive the necessary venom for serum production. Understanding that snakebite was a public health problem that affects specifically the countryside, in 1918 Vital Brazil set on track his project of installing Antiophidic Centers in many brazillian states, between them. Our hypothesis is that these Centers, as well as the serum producing institutes founded by, the Butantan Institute – 1899 (São Paulo) and the Vital Brazil Institute – 1919 (Niterói), acted as pioneers museums for science and health education in Brazil. This is a qualitatve research that combines History and Teaching of Sciences, based on the gathering and discussion of historical material through the lenses of Museum Education and Museology. Our objective is to discuss the role of those Antiophidic Centers from Bahia, Salvador (1921), Senhor do Bonfim (1926) and Vitória da Conquista (1929), as singular museum spaces for the teaching of science to the snakebite vulnerable populations during the decade of 1920. It’s a hybrid research that works directly with the Teaching and History of Sciences. It was conducted via Literature Review and Document Research, between 1860 and 1932, including primary and secondary sources from 17 different archives, 12 brick and mortar and 5 digital. The Antiophidic Centers of Bahia were part of a complex structure that included the installation of snake terrariums, shipping of venom and snakes to Butantan and Vital Brazil Institutes, collaborating on the production of venom, necessary for the production of antivenom serum. They involve characters and institutions, among them the notorious scientist Manoel Augusto Pirajá da Silva (1873- 1961), director of the Butantan’s Antiophidic Center in Salvador (1921-1925), in the Medicine College of Bahia; and the couple Francisco Borges (1875-) and Esmeralda Borges, responsible for the Vital Brazil’s Institute Antiophidic Centers of Senhor do Bonfim (1926-1932) and Vitória da Conquista (1929-1932). These Centers actions represented an important leap to the Herpetology in Brazil, resulting in the description of two new endemic species of lanceheads in Brazil’s Northeast, Bothrops erythromelas (Amaral, 1923) e Bothrops pirajai (Amaral, 1923), through the letters exchanged between Pirajá da Silva and Afrânio do Amaral (1894-1982), herpetologist from Butantan. Finally, these Centers worked as spaces of education, elaborating lectures, handing out flyers, organizing visits to the snakes open terrariums and public venom extraction sections, capable of mobilizing the local communities to deal with their fear of snakes and stimulate them to capture, identify and exchange those animals for antivenom serum, registered at first in Salvador on 1915, in the “Hospital Santa Izabel”. We consider that the Antiophidic Centers were consolidated as spaces of non formal science education, production of scientific knowledge and free access for the snakebite treatment in the most remote regions of Bahia, working in favor of the most vulnerable communities.Submitted by Wander Ribeiro (wander.santana@ufba.br) on 2023-01-27T18:18:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) Dissertação_Wander_Ribeiro_Postos_Anti_Ophidicos_Bahia.pdf: 11408670 bytes, checksum: 45cdb42833135aaa540104e89a1f62d3 (MD5)Rejected by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com), reason: Prezado Wande, gentileza anexar novamente o arquivo da ficha catalográfica na sua dissertação, que se encontra, "desconfigurado" ( falta uma linha pra fechar o quadrado na parte inferior e está em negrito) estando fora dos padrões técnicos para ficha catalográfica,também será necessário rever o Manual de Estilo da UFBA as normas da ABNT 14724, sobre paginação. Segue link: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29414 Em seguida retorne o depósito para que possa concluir o processo de validação dos dados. Cordialmente, Ana Miriã on 2023-01-31T10:36:28Z (GMT)Submitted by Wander Ribeiro (wander.santana@ufba.br) on 2023-02-04T16:19:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) Dissertação final_Wander_Ribeiro_RepositórioUFBA.pdf: 30485206 bytes, checksum: 93f4ebadc158ecfea7b1788a0b896008 (MD5)Rejected by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com), reason: Prezado Wander, gentileza, ajustar a ficha catalográfica, pois ainda está inadequada, fora do padrão de normas técnicas para ficha catalográfica. Retorne o depósito. Aguardo, para concluir o processo de validação de dados no RI/UFBA. Codialmente, Ana Miriã on 2023-02-06T10:13:14Z (GMT)Submitted by Wander Ribeiro (wander.santana@ufba.br) on 2023-03-01T22:49:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf: 60791271 bytes, checksum: 89bc6e8b072da7ffe2f152ddb5f4145c (MD5)Approved for entry into archive by Eleonora Guimaraes (esilva@ufba.br) on 2023-03-02T14:01:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf: 60791271 bytes, checksum: 89bc6e8b072da7ffe2f152ddb5f4145c (MD5) license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-02T14:01:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf: 60791271 bytes, checksum: 89bc6e8b072da7ffe2f152ddb5f4145c (MD5) license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) Previous issue date: 2022-12-09porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) UFBABrasilFaculdade de EducaçãoAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntiophidic CentersMuseum EducationVital BrazilPirajá da SilvaAfrânio do AmaralCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DAS CIENCIASPostos Anti-OphidicosEducação MusealVital BrazilPirajá da SilvaAfrânio do AmaralUm exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na BahiaMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionLira - da -Silva, Rejâne Mariahttp://lattes.cnpq.br/2463926294940237Lira-da-Silva, Rejâne Mariahttp://lattes.cnpq.br/2463926294940237Vergara, Moema de Rezendehttp://lattes.cnpq.br/0546747669223193Dolci, Mariana de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/6283335527962511http://lattes.cnpq.br/1767878216830644Ribeiro, Wander Santana PradoAÇÃO do permanganato de potassa sobre os venenos, os virus e as molestias zygomaticas. Gazeta Médica da Bahia, v. 13, n. 10, p. 485-486, 1882, disponível em: http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/223/214, acesso em 05/06/2022; AMARAL, A. New Genera and Species of snakes. Proceedinds of the New England Zoölogical Club, v. 8, p. 85-105, 1923. AMARAL, Afrânio do. Relatorio do Instituto Sorotherapico de Butantan, correspondente ao periodo de 1º de janeiro a 6 de setembro de 1921. São Paulo: Instituto Butantan, 1921, 110p. ARÁUJO, Érica Assunção. Vital Brazil e as Estratégias de “Defesa Contra O Ofidismo”. Tese (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz) – Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2019. BOCHNER, R; STRUCHINER, C. J. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 1, p. 7-16, 2003. BOCHNER, R. Paths to the discovery of antivenom serotherapy in France. Journal of Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases, v. 22, n. 1, p. 1–7, 2016. BRASIL. Decreto Nº 2.449, de 1º de Fevereiro de 1897. Coleção de Leis do Brasil - 1897, Página 76, v. 1, pt.II, 1897. BRASIL. Lei Nº 3.987, de 2 de Janeiro de 1920. Diário Oficial da União, Seção 1, 9 jan. 1920a, p. 437. BRASIL. Termos de Contratos. Diário Oficial da União, Seção 1, 4 jul. 1920b, p. 51. BRASIL. Pirajá da Silva: O incontestável descobridor do “Schistosoma mansoni”/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª edição, 2008, p. 318. BRAZIL, V. Estudos experimentaes sobre o preparado denominado salva-vidas, preconisado contra mordeduras de cobras e outros animaes venenosos. Revista Medica de São Paulo, v. 1, p. 139-141, 1898. BRAZIL, V. Do envenenamento ophidico e seu tratamento: Confereência realizada do dia 1.º de Dezembro de 1901, na Escola de Pharmacia. São Paulo: Typographia do Diario Official, 1902, p. 24. BRAZIL, V. Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento. In: INSTITUTO BUTANTAN. Collectanea de Trabalhos (1901-1917). São Paulo: Typographia do Diário Official, p.70-81, 1918. BRAZIL, V. A Defesa Contra o Ophidismo. São Paulo: Pocai & Weiss, 1911, 152p. BRAZIL, V. Relatorio apresentado pelo Dr. Vital Brasil. São Paulo: Instituto Butantan, 1924, 81p. BRAZIL, L. V. Vital Brazil: vida e obra 1865 - 1950. Niterói: Instituto Vital Brazil, 2001, 65p. BRAZIL, L. V. Vital Brazil: meu pai. Belo Horizonte: Per Se, 2014, 397p. BRAZIL, V. Recordando... São Paulo: Memórias do Instituto Butantan, v. 14, 1940. CARVALHO, J. M. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que Não Foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, 192p. CARDOSO, J. L. C. José de Anchieta e as Cartas. In: CARDOSO, J. L. C.; França, F. O. S; WEN, F. H.; MÁLAQUE, C. M. S.; HADDAD Jr., V. (org.). Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarvier, 2ª edição, 2009, 540p. CARDOSO, J. L. Vital Brazil - o médico latu sensu. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 87-96, 2011. CHALHOUB, S. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2017, 286p. CHIPPAUX, J. P. Snakebite envenomation turns again into a neglected tropical disease!. Journal of Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases, v. 23, n. 38, p. 2, 2017. COELHO, P. O Alquimista. São Paulo: Paralela, 1ª edição, 2017, 206p. COSTA, J. S.; CARMEIRO-LEÃO, A. M. dos A. Campanhas sanitárias como instrumentos da educação em saúde no Brasil: algumas reflexões para uma educação popular em saúde. Revista SUSTINERE, v. 9, n. 2, p. 333–351, 2021. DESVALLÉES, A.; MAIRESSE, F. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Armand Colin, 2013, 100p. ESTEVES, R. Uma fotobiografia de Vital Brazil, volume 2. São Paulo: Instituto Butantan, 1984, 399p; FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2009. FREDERICO, E. Y. O Inferno são os Outros: Animais Peçonhentos no Brasil Colonial. In: CARDOSO, J. L. C.; França, F. O. S; WEN, F. H.; MÁLAQUE, C. M. S.; HADDAD Jr., V. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. 2ª edição. São Paulo: Sarvier, p. 515-519, 2009. FREITAS, M. A.; ARGÔLO, A. J. S.; GONNER, C.; VERISSIMO, D. Biology and conservation status of Piraja’s Lancehead Snake Bothrops pirajai Amaral, 1923 (Serpentes: Viperidae), Brazil. Journal of Threatened Taxa, v. 6, n. 10, 2014. GAVROGLU, K. O Passado das Ciências como História. Porto: Porto Editora, 2007. 301p. GOYFFON, M.; CHIPPAUX, J. La découverte du sérum antivenimeux. BIOFUTUR, v. 27, n. 292, p. 32-35, 2008. HAWGOOD, B. J. Pioneers of Anti-Venomous Serotherapy: History, v. 30, n. 5, p. 573–579, 1992. HOCHMAN, G. Regulando os efeitos da Independência: sobre as relações entre saúde pública e construção do Estado (Brasil 1910-1930). Estudos Históricos, v. 6, n. 11, p. 40–61, 1993. TEIXEIRA L. A.; TEIXEIRA-COSTA L.; HINGST-ZAHER, E. Vital Brasil: um pioneiro na pratica da ciência cidadã. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v. 10, n. 1, p. 33–55, 2014.IBRAM. Caderno da Política Nacional de Educação Museal. Brasília: Ibram, 2018, 132p. KRAUSS, R. Relatorio apresentado ao Exmo. Sr. Dr. Diretor Geral do Serviço Sanitario do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto Butantan, 1922, 131p. KRAUSS, R. Algumas Observações Sobre as Cobras Venenosas do Brazil. Brazil-Médico, ano XXXVII, v. II, p. 24-30, 1923. LIRA-DA-SILVA, R. M. Otto Wucherer e Vital Brazil: o início das pesquisas sobre o ofidismo no País. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 49-58, 2011. LIRA-DA-SILVA, R. M.; LIRA-DA-SILVA, J. R.; MISE, Y. F.; BRAZIL, T. K. Educando sobre animais peçonhentos e salvando vidas: importância de um museu universitário temático. Museologia e Patrimônio, v. 12, n. 1, p. 139-152, 2019. LIRA-DA-SILVA, R. M.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, E. T. V. Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência na América do Sul: Os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil e a Ciência Cidadã. In: Actas electrónicas del XI Congreso Internacional en Investigación en Didáctica de las Ciencias 2021. Aportaciones de la educación científica para un mundo sostenible. Lisboa: Enseñanza de las Ciencias, p. 1431-1434, 2021. LOURENÇO, M. C.; WILSON, L. Scientific heritage: Reflections on its nature and new approaches to preservation, study and access. Studies in History and Philosophy of Science Part A, v. 44, p. 744–753, 2013. LOURENÇO, M. C.; GESSNER, S. Documenting Collections: Cornerstones for More History of Science in Museums. Science and Education, v. 23, n. 4, p. 727-745, 2014; MARANDINO, M. Museus de Ciências como Espaços de Educação In: Museus: dos Gabinetes de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005, p. 165-176. MARTINS, R. A. Ciência versus historiografia: os diferentes níveis discursivos nas obras sobre história da ciência. In: ALFONSO-GOLDFARB, A. M.; BELTRAN, M. H. R. (eds.). Escrevendo a História da Ciência: tendências, propostas e discussões historiográficas. São Paulo: EDUC / Livraria de Física / FAPESP, p. 115-145, 2005. MELGAREJO, A. R. Criação e manejo de serpentes. In: Animais de laboratório. Criação e experimentação. ANDRADE, A., PINTO, S.C., OLIVEIRA, R.S. (Orgs.). Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2002, p. 175-199. MOTT, M. L.; ALVES, O. S. F.; DIAS, C. E. S. B.; FERNANDES, C. S.; IBAÑEZ, N. A defesa contra o ofidismo de Vital Brazil e sua contribuição à Saúde Pública brasileira. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v. 7, n. 2, p. 89-110, 2011. NASCENTE, L. S. Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil. In: Webinário: A Ciência Cidadã de Vital Brazil - Os Postos Anti-Ophidicos e os Núcleos de Ofiologia. Web Encontro Vital para o Brasil sobre Animais Peçonhentos. 2020. (2h07m36s) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ewOnhaNkhs8&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil; NEIVA, A.; PENNA, B. Viagem Científica pelo Norte da Bahia, Sudoeste de Pernambuco, Sul do Piauí e de Norte a Sul de Goiás. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 8, n. 3, p. 74-224, 1916. NOGUEIRA, C. C.; ARGÔLO, A. J. S.; ARZAMENDIA, V.; BARBO, F. E.; AZEVEDO, J. A.; BÉRNILS, R. S.; BOLOCHIO, B. E.; BORGES-MARTINS, M.; BRASIL-GODINHO, M.; BRAZ, H; BUONONATO, M. A.; CISNEROS-HEREDIA, D. F.; COLLI, G. R.; COSTA, H.C.; FRANCO, F. L.; GIRAUDO, A.; GONZALEZ, R. C.; GUEDES, T.; HOOGMOED, M.S.; MARQUES, O. A. V.; MONTINGELLI, G. G.; PASSOS, P.; PRUDENTE, A. L. C.; RIVAS, G. A.; SANCHEZ, P. M.; SERRANO, F. C.; SILVA, N. J.; STRÜSSMANNN, C.; VIEIRA-ALENCAR, J. P.; ZAHER, H.; SAWAYA, R. J.; MARTINS, M. Atlas of Brazilian Snakes: verified point-locality maps to mitigate the wallacean shortfall in a megadiverse snake fauna. South American Journal of Herpetology, v. 14, p. 1-274, 2019. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guidelines for the management of snakebites. 2ª edição. Geneva: World Health Organization, 2016, disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/searo/india/health-topic-pdf/who-guidance-on-management-of-snakebites.pdf?sfvrsn=5528d0cf_2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Snakebite envenoming: A strategy for prevention and control. Geneva: World Health Organization, 2019, disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/324838. PAIS, J. A. Jardim Zoológico: Desafios para a aplicação do conceito de Museu aos espaços de exposição de organismos vivos. Tese (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade do Rio de Janeiro) – UNIRIO/MAST. Rio de Janeiro, 2013. PELICONI, M. C. F.; PELICONI, A. F. Educação e promoção da saúde: uma retrospectiva histórica. O Mundo da Saúde, v. 31, n. 3, p.320–328, 2007. PIMENTEL, A. O Método da Análise Documental: Seu Uso Numa Pesquisa Historiográfica. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 179-195, 2001. PORTUGAL, H. F. Edição comemorativa do centenário de Vital Brasil (1865-1950): Subsídios para a biografia. Belo Horizonte: Edições Movimento e Perspectiva, 1965. PRATA, A. O combate às doenças endêmicas e a pendular regionalização dos Serviços de Saúde. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 23, n. 1, p. 1–4, 1990. PROTTAS, N. Where Does the History of Museum Education Begin? Journal of Museum Education, v. 44, n. 4, p. 337–341, 2019. PUORTO, G. Vital Brazil e a Educação. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 35-40, 2011. RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; PRIMO, J. C. S.; BRAZIL, E. T. V.; LIRA DA-SILVA, R. M. Os Postos Anti-Ophidicos na Divulgação Científica e na Ciência Cidadã. 2020a. (4m59s). Disponível em: https://www.youtube.com/watchv=b3iLduqdhD4&ab_channel=Ea%C3%AD%2CIBIO%3F. RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; PRIMO, J. C. S.; BRAZIL, E. T. V.; LIRA DA-SILVA, R. M. “Olha as Cobras!”: Sanitarismo, Ofidismo e o Posto Anti-Ophidico do Butantan no Estado da Bahia. 2020b. (4m48s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8yt7GJKWoV4&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil. RIBEIRO, W. S. P. Os Postos Anti-Ophidicos e a Ciência Cidadã de Vital Brazil. In: Webinário: A Ciência Cidadã de Vital Brazil - Os Postos Anti-Ophidicos e os Núcleos de Ofiologia. Web Encontro Vital para o Brasil sobre Animais Peçonhentos. 2020. (2h07m36s) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ewOnhaNkhs8&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil. SANT’ANNA, O. A. Origens da imunologia: os anti-soros e a caracterização da especificidade na resposta imune. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v.10, n. 1, p. 34-37, 2014. SANTOS, L. A. C. As Origens da Reforma Sanitária e da Modernização Conservadora na Bahia durante a Primeira República. Dados, v. 41, n.3, p. 593–633, 1998. SANTOS, L. A. C. Poder, ideologias e saúde no Brasil da Primeira República: ensaio de sociologia histórica. In: Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre a doença e saúde na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. 249-293, 2006. SILVA, A. Bonfim: terra do bom começo. Salvador: Ed. Mensageiro da Fé, 1971, 167p. SILVA, C. A. C. J. J. Seabra e o Higienismo à La Carte: Um Estudo Descritivo e Analítico sobre as Relações que Forjaram a Construção da Modernidade Conservadora Baiana (1912-1924). Tese (Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Ensino Filosofia e História das Ciências) - Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2019. SILVERTOWN, J. A new dawn for citizen science Jonathan. Trends in Ecology and Evolution, v. 24, n.9, p. 467–471, 2009. SOCIENTIZE PROJECT. Green Paper on Citizen Science. 2013. Disponível em: https://ciencia-ciudadana.es//wp content/uploads/2018/09/GreenPaperOnCitizenScience2013.pdf . Acesso em 14/05/2022. SOUSA, E.; ALMEIDA-SANTOS, S. M. Reproduction in the bushmaster (Lachesis muta): Uterine muscular coiling and females sperm storage. Acta Zoologica, p. 1-12, 2020. STARLING, H. M. M.; GERMANO, L. B. P.; MARQUES, R. C. M. Fundação Ezequiel Dias: um século de promoção e proteção à saúde. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, 175p. TAUB, L. What is a scientific instrument, now? Journal of History of Collections, v. 31, n. 3, p. 453-467, 2019. VERGARA. M. R. João Batista Lacerda e o método experimental: o caso do contra veneno das cobras no Brasil Imperial. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 59-64, 2011. WUCHERER, O. Sobre a mordedura das cobras venenosas e seu tratamento. Gazeta Médica da Bahia, v. 1, n. 21, p. 241-243. WIGGINS A.; CROWSTON, K. From Conservation to Crowdsourcing: A Typology of Citizen Science. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences, 2011.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTPostos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf.txtPostos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain275377https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/10/Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf.txt536eb2269c904e9bece1fa866e27dc40MD510ORIGINALPostos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdfPostos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Dissertação_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdfapplication/pdf60791271https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/7/Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf89bc6e8b072da7ffe2f152ddb5f4145cMD57CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81037https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/8/license_rdf996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5eMD58LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/9/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD59ri/366672023-03-04 02:03:35.412oai:repositorio.ufba.br:ri/36667TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-03-04T05:03:35Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
title Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
spellingShingle Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
Ribeiro, Wander Santana Prado
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DAS CIENCIAS
Postos Anti-Ophidicos
Educação Museal
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
Antiophidic Centers
Museum Education
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
title_short Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
title_full Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
title_fullStr Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
title_full_unstemmed Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
title_sort Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia
author Ribeiro, Wander Santana Prado
author_facet Ribeiro, Wander Santana Prado
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lira - da -Silva, Rejâne Maria
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2463926294940237
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Lira-da-Silva, Rejâne Maria
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2463926294940237
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Vergara, Moema de Rezende
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0546747669223193
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Dolci, Mariana de Carvalho
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6283335527962511
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1767878216830644
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Wander Santana Prado
contributor_str_mv Lira - da -Silva, Rejâne Maria
Lira-da-Silva, Rejâne Maria
Vergara, Moema de Rezende
Dolci, Mariana de Carvalho
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DAS CIENCIAS
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DAS CIENCIAS
Postos Anti-Ophidicos
Educação Museal
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
Antiophidic Centers
Museum Education
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
dc.subject.por.fl_str_mv Postos Anti-Ophidicos
Educação Museal
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Antiophidic Centers
Museum Education
Vital Brazil
Pirajá da Silva
Afrânio do Amaral
description A educação em saúde sobre animais peçonhentos começou no Brasil por Vital Brazil Mineiro da Campanha, no começo do século XX, através de seu “Plano de Vulgarização das Descobertas” voltado para especialistas e não especialistas no estado de São Paulo. Seu objetivo era divulgar a sua recente descoberta, a soroterapia específica (1901), único tratamento realmente eficaz contra o ofidismo, assim como as formas de conhecer as serpentes e prevenir os acidentes. Para tal, criou uma série de atividades educativas planejadas para comunicar aspectos biológicos, médicos e culturais sobre as serpentes. Porém, sua atuação esteve limitada ao estado de São Paulo, onde criou um Sistema de Permuta de serpentes por soros antivenenos e seringas para a sua aplicação, além da publicação do livro A Defesa Contra o Ofidismo (1911), para obter o veneno necessário para a fabricação dos soros. Entendendo que o ofidismo era um problema de saúde pública e que atingia especialmente a população rural, Vital Brazil começou em 1918 a executar sua proposta de instalação de Postos Anti-Ophidicos em diversos estados brasileiros, entre eles a Bahia. Nossa hipótese é que esses Postos, assim como os institutos produtores de soro criados por Vital Brazil, o Instituto Butantan – 1899 (São Paulo) e o Instituto Vital Brazil – 1919 (Niterói), atuaram enquanto espaços museais de ensino de ciências e educação em saúde de forma pioneira no Brasil. Isso significa que apesar de não se terem se compreendido enquanto museus, esse Postos desenvolveram diversas atividades que permitem usar os conhecimentos da Museologia, em especial da Educação Museal, para compreender seu funcionamento. Essa é uma pesquisa de História das Ciências transversalizada com o Ensino de Ciências, tendo como base o levantamento e discussão de fontes históricas com o olhar da Educação Museal e da Museologia. Nosso objetivo é discutir o papel dos Postos Anti-Ophidicos da Bahia, em Salvador (1921), Senhor do Bonfim (1926) e Vitória da Conquista (1929), enquanto espaços museais singulares de ensino não formal de ciências para populações vulneráveis aos acidentes ofídicos durante a década de 1920. Foi conduzida através de revisão de literatura e pesquisa documental, produzidas entre 1860 e 1932, incluindo fontes primárias e secundárias de 17 acervos, 12 históricos presenciais e 5 acervos documentais digitais. Os Postos Anti-Ophidicos da Bahia participaram de uma estrutura complexa com a implantação de serpentários, envio de serpentes e venenos para o Instituto Butantan e Instituto Vital Brazil, colaborando na produção dos soros antivenenos de serpentes, divulgando a soroterapia específica e contribuindo para o conhecimento herpetológico produzido no Brasil. As atividades dos Postos Anti-Ophidicos envolveram instituições e personagens como eminente cientista Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961), responsável pelo Posto do Instituto Butantan em Salvador (1921-1925), na Faculdade de Medicina da Bahia; e o casal Francisco Borges (1875-) e Esmeralda Borges, responsáveis pela implantação dos Postos do Instituto Vital Brazil nas cidades de Senhor do Bonfim (1926-1932) e Vitória da Conquista (1929- 1932). Dentre as contribuições desses Postos da Bahia para a Herpetologia no Brasil, destacamos a descrição de duas novas espécies de jararacas, endêmicas da região Nordeste, a Bothrops erythromelas (Amaral, 1923) e Bothrops pirajai (Amaral, 1923), através das correspondências trocadas e animais enviados por Pirajá da Silva para Afrânio do Amaral (1894-1982), herpetólogo do Instituto Butantan. Finalmente os Postos funcionaram como verdadeiros espaços de educação, através de palestras, entrega de cartilhas, visitas aos serpentários e extrações públicas de veneno, capazes de mobilizar as populações locais para observar as serpentes em um ambiente expositivo e educativo e incentivar a sua captura e identificação, além de disponibilizar tratamento gratuito para os acidentes ofídicos, registrado a partir de 1915 no Hospital Santa Izabel em Salvador. Consideramos que os Postos Anti Ophidicos consolidaram-se como espaços de educação informal de ciências, produção de conhecimento científico e acesso ao tratamento gratuito do ofidismo nas regiões mais remotas da Bahia, inclusive para as pessoas mais vulneráveis, expondo animais vivos e os utilizando em atividades educativas de forma similar ao descrito na literatura.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-02T14:01:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-02T14:01:38Z
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Acadêmico
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RIBEIRO, Wander Santana Prado. Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia. 2022. Orientadora: Rejâne Maria Lira-da-Silva. 168 f. il. Defesa de Dissertação (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36667
identifier_str_mv RIBEIRO, Wander Santana Prado. Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência no Brasil: os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil na Bahia. 2022. Orientadora: Rejâne Maria Lira-da-Silva. 168 f. il. Defesa de Dissertação (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador, 2022.
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36667
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv AÇÃO do permanganato de potassa sobre os venenos, os virus e as molestias zygomaticas. Gazeta Médica da Bahia, v. 13, n. 10, p. 485-486, 1882, disponível em: http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/223/214, acesso em 05/06/2022; AMARAL, A. New Genera and Species of snakes. Proceedinds of the New England Zoölogical Club, v. 8, p. 85-105, 1923. AMARAL, Afrânio do. Relatorio do Instituto Sorotherapico de Butantan, correspondente ao periodo de 1º de janeiro a 6 de setembro de 1921. São Paulo: Instituto Butantan, 1921, 110p. ARÁUJO, Érica Assunção. Vital Brazil e as Estratégias de “Defesa Contra O Ofidismo”. Tese (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz) – Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2019. BOCHNER, R; STRUCHINER, C. J. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 1, p. 7-16, 2003. BOCHNER, R. Paths to the discovery of antivenom serotherapy in France. Journal of Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases, v. 22, n. 1, p. 1–7, 2016. BRASIL. Decreto Nº 2.449, de 1º de Fevereiro de 1897. Coleção de Leis do Brasil - 1897, Página 76, v. 1, pt.II, 1897. BRASIL. Lei Nº 3.987, de 2 de Janeiro de 1920. Diário Oficial da União, Seção 1, 9 jan. 1920a, p. 437. BRASIL. Termos de Contratos. Diário Oficial da União, Seção 1, 4 jul. 1920b, p. 51. BRASIL. Pirajá da Silva: O incontestável descobridor do “Schistosoma mansoni”/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª edição, 2008, p. 318. BRAZIL, V. Estudos experimentaes sobre o preparado denominado salva-vidas, preconisado contra mordeduras de cobras e outros animaes venenosos. Revista Medica de São Paulo, v. 1, p. 139-141, 1898. BRAZIL, V. Do envenenamento ophidico e seu tratamento: Confereência realizada do dia 1.º de Dezembro de 1901, na Escola de Pharmacia. São Paulo: Typographia do Diario Official, 1902, p. 24. BRAZIL, V. Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento. In: INSTITUTO BUTANTAN. Collectanea de Trabalhos (1901-1917). São Paulo: Typographia do Diário Official, p.70-81, 1918. BRAZIL, V. A Defesa Contra o Ophidismo. São Paulo: Pocai & Weiss, 1911, 152p. BRAZIL, V. Relatorio apresentado pelo Dr. Vital Brasil. São Paulo: Instituto Butantan, 1924, 81p. BRAZIL, L. V. Vital Brazil: vida e obra 1865 - 1950. Niterói: Instituto Vital Brazil, 2001, 65p. BRAZIL, L. V. Vital Brazil: meu pai. Belo Horizonte: Per Se, 2014, 397p. BRAZIL, V. Recordando... São Paulo: Memórias do Instituto Butantan, v. 14, 1940. CARVALHO, J. M. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que Não Foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, 192p. CARDOSO, J. L. C. José de Anchieta e as Cartas. In: CARDOSO, J. L. C.; França, F. O. S; WEN, F. H.; MÁLAQUE, C. M. S.; HADDAD Jr., V. (org.). Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarvier, 2ª edição, 2009, 540p. CARDOSO, J. L. Vital Brazil - o médico latu sensu. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 87-96, 2011. CHALHOUB, S. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2017, 286p. CHIPPAUX, J. P. Snakebite envenomation turns again into a neglected tropical disease!. Journal of Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases, v. 23, n. 38, p. 2, 2017. COELHO, P. O Alquimista. São Paulo: Paralela, 1ª edição, 2017, 206p. COSTA, J. S.; CARMEIRO-LEÃO, A. M. dos A. Campanhas sanitárias como instrumentos da educação em saúde no Brasil: algumas reflexões para uma educação popular em saúde. Revista SUSTINERE, v. 9, n. 2, p. 333–351, 2021. DESVALLÉES, A.; MAIRESSE, F. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Armand Colin, 2013, 100p. ESTEVES, R. Uma fotobiografia de Vital Brazil, volume 2. São Paulo: Instituto Butantan, 1984, 399p; FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2009. FREDERICO, E. Y. O Inferno são os Outros: Animais Peçonhentos no Brasil Colonial. In: CARDOSO, J. L. C.; França, F. O. S; WEN, F. H.; MÁLAQUE, C. M. S.; HADDAD Jr., V. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. 2ª edição. São Paulo: Sarvier, p. 515-519, 2009. FREITAS, M. A.; ARGÔLO, A. J. S.; GONNER, C.; VERISSIMO, D. Biology and conservation status of Piraja’s Lancehead Snake Bothrops pirajai Amaral, 1923 (Serpentes: Viperidae), Brazil. Journal of Threatened Taxa, v. 6, n. 10, 2014. GAVROGLU, K. O Passado das Ciências como História. Porto: Porto Editora, 2007. 301p. GOYFFON, M.; CHIPPAUX, J. La découverte du sérum antivenimeux. BIOFUTUR, v. 27, n. 292, p. 32-35, 2008. HAWGOOD, B. J. Pioneers of Anti-Venomous Serotherapy: History, v. 30, n. 5, p. 573–579, 1992. HOCHMAN, G. Regulando os efeitos da Independência: sobre as relações entre saúde pública e construção do Estado (Brasil 1910-1930). Estudos Históricos, v. 6, n. 11, p. 40–61, 1993. TEIXEIRA L. A.; TEIXEIRA-COSTA L.; HINGST-ZAHER, E. Vital Brasil: um pioneiro na pratica da ciência cidadã. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v. 10, n. 1, p. 33–55, 2014.IBRAM. Caderno da Política Nacional de Educação Museal. Brasília: Ibram, 2018, 132p. KRAUSS, R. Relatorio apresentado ao Exmo. Sr. Dr. Diretor Geral do Serviço Sanitario do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto Butantan, 1922, 131p. KRAUSS, R. Algumas Observações Sobre as Cobras Venenosas do Brazil. Brazil-Médico, ano XXXVII, v. II, p. 24-30, 1923. LIRA-DA-SILVA, R. M. Otto Wucherer e Vital Brazil: o início das pesquisas sobre o ofidismo no País. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 49-58, 2011. LIRA-DA-SILVA, R. M.; LIRA-DA-SILVA, J. R.; MISE, Y. F.; BRAZIL, T. K. Educando sobre animais peçonhentos e salvando vidas: importância de um museu universitário temático. Museologia e Patrimônio, v. 12, n. 1, p. 139-152, 2019. LIRA-DA-SILVA, R. M.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, E. T. V. Um exemplo centenário de educação e popularização da ciência na América do Sul: Os Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil e a Ciência Cidadã. In: Actas electrónicas del XI Congreso Internacional en Investigación en Didáctica de las Ciencias 2021. Aportaciones de la educación científica para un mundo sostenible. Lisboa: Enseñanza de las Ciencias, p. 1431-1434, 2021. LOURENÇO, M. C.; WILSON, L. Scientific heritage: Reflections on its nature and new approaches to preservation, study and access. Studies in History and Philosophy of Science Part A, v. 44, p. 744–753, 2013. LOURENÇO, M. C.; GESSNER, S. Documenting Collections: Cornerstones for More History of Science in Museums. Science and Education, v. 23, n. 4, p. 727-745, 2014; MARANDINO, M. Museus de Ciências como Espaços de Educação In: Museus: dos Gabinetes de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005, p. 165-176. MARTINS, R. A. Ciência versus historiografia: os diferentes níveis discursivos nas obras sobre história da ciência. In: ALFONSO-GOLDFARB, A. M.; BELTRAN, M. H. R. (eds.). Escrevendo a História da Ciência: tendências, propostas e discussões historiográficas. São Paulo: EDUC / Livraria de Física / FAPESP, p. 115-145, 2005. MELGAREJO, A. R. Criação e manejo de serpentes. In: Animais de laboratório. Criação e experimentação. ANDRADE, A., PINTO, S.C., OLIVEIRA, R.S. (Orgs.). Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2002, p. 175-199. MOTT, M. L.; ALVES, O. S. F.; DIAS, C. E. S. B.; FERNANDES, C. S.; IBAÑEZ, N. A defesa contra o ofidismo de Vital Brazil e sua contribuição à Saúde Pública brasileira. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v. 7, n. 2, p. 89-110, 2011. NASCENTE, L. S. Postos Anti-Ophidicos de Vital Brazil. In: Webinário: A Ciência Cidadã de Vital Brazil - Os Postos Anti-Ophidicos e os Núcleos de Ofiologia. Web Encontro Vital para o Brasil sobre Animais Peçonhentos. 2020. (2h07m36s) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ewOnhaNkhs8&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil; NEIVA, A.; PENNA, B. Viagem Científica pelo Norte da Bahia, Sudoeste de Pernambuco, Sul do Piauí e de Norte a Sul de Goiás. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 8, n. 3, p. 74-224, 1916. NOGUEIRA, C. C.; ARGÔLO, A. J. S.; ARZAMENDIA, V.; BARBO, F. E.; AZEVEDO, J. A.; BÉRNILS, R. S.; BOLOCHIO, B. E.; BORGES-MARTINS, M.; BRASIL-GODINHO, M.; BRAZ, H; BUONONATO, M. A.; CISNEROS-HEREDIA, D. F.; COLLI, G. R.; COSTA, H.C.; FRANCO, F. L.; GIRAUDO, A.; GONZALEZ, R. C.; GUEDES, T.; HOOGMOED, M.S.; MARQUES, O. A. V.; MONTINGELLI, G. G.; PASSOS, P.; PRUDENTE, A. L. C.; RIVAS, G. A.; SANCHEZ, P. M.; SERRANO, F. C.; SILVA, N. J.; STRÜSSMANNN, C.; VIEIRA-ALENCAR, J. P.; ZAHER, H.; SAWAYA, R. J.; MARTINS, M. Atlas of Brazilian Snakes: verified point-locality maps to mitigate the wallacean shortfall in a megadiverse snake fauna. South American Journal of Herpetology, v. 14, p. 1-274, 2019. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guidelines for the management of snakebites. 2ª edição. Geneva: World Health Organization, 2016, disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/searo/india/health-topic-pdf/who-guidance-on-management-of-snakebites.pdf?sfvrsn=5528d0cf_2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Snakebite envenoming: A strategy for prevention and control. Geneva: World Health Organization, 2019, disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/324838. PAIS, J. A. Jardim Zoológico: Desafios para a aplicação do conceito de Museu aos espaços de exposição de organismos vivos. Tese (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade do Rio de Janeiro) – UNIRIO/MAST. Rio de Janeiro, 2013. PELICONI, M. C. F.; PELICONI, A. F. Educação e promoção da saúde: uma retrospectiva histórica. O Mundo da Saúde, v. 31, n. 3, p.320–328, 2007. PIMENTEL, A. O Método da Análise Documental: Seu Uso Numa Pesquisa Historiográfica. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 179-195, 2001. PORTUGAL, H. F. Edição comemorativa do centenário de Vital Brasil (1865-1950): Subsídios para a biografia. Belo Horizonte: Edições Movimento e Perspectiva, 1965. PRATA, A. O combate às doenças endêmicas e a pendular regionalização dos Serviços de Saúde. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 23, n. 1, p. 1–4, 1990. PROTTAS, N. Where Does the History of Museum Education Begin? Journal of Museum Education, v. 44, n. 4, p. 337–341, 2019. PUORTO, G. Vital Brazil e a Educação. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 35-40, 2011. RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; PRIMO, J. C. S.; BRAZIL, E. T. V.; LIRA DA-SILVA, R. M. Os Postos Anti-Ophidicos na Divulgação Científica e na Ciência Cidadã. 2020a. (4m59s). Disponível em: https://www.youtube.com/watchv=b3iLduqdhD4&ab_channel=Ea%C3%AD%2CIBIO%3F. RIBEIRO, W. S. P.; BRAZIL, T. K.; MISE, Y. F.; PRIMO, J. C. S.; BRAZIL, E. T. V.; LIRA DA-SILVA, R. M. “Olha as Cobras!”: Sanitarismo, Ofidismo e o Posto Anti-Ophidico do Butantan no Estado da Bahia. 2020b. (4m48s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8yt7GJKWoV4&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil. RIBEIRO, W. S. P. Os Postos Anti-Ophidicos e a Ciência Cidadã de Vital Brazil. In: Webinário: A Ciência Cidadã de Vital Brazil - Os Postos Anti-Ophidicos e os Núcleos de Ofiologia. Web Encontro Vital para o Brasil sobre Animais Peçonhentos. 2020. (2h07m36s) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ewOnhaNkhs8&ab_channel=RedeVitalParaoBrasil. SANT’ANNA, O. A. Origens da imunologia: os anti-soros e a caracterização da especificidade na resposta imune. Cadernos de História da Ciência - Instituto Butantan, v.10, n. 1, p. 34-37, 2014. SANTOS, L. A. C. As Origens da Reforma Sanitária e da Modernização Conservadora na Bahia durante a Primeira República. Dados, v. 41, n.3, p. 593–633, 1998. SANTOS, L. A. C. Poder, ideologias e saúde no Brasil da Primeira República: ensaio de sociologia histórica. In: Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre a doença e saúde na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. 249-293, 2006. SILVA, A. Bonfim: terra do bom começo. Salvador: Ed. Mensageiro da Fé, 1971, 167p. SILVA, C. A. C. J. J. Seabra e o Higienismo à La Carte: Um Estudo Descritivo e Analítico sobre as Relações que Forjaram a Construção da Modernidade Conservadora Baiana (1912-1924). Tese (Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Ensino Filosofia e História das Ciências) - Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2019. SILVERTOWN, J. A new dawn for citizen science Jonathan. Trends in Ecology and Evolution, v. 24, n.9, p. 467–471, 2009. SOCIENTIZE PROJECT. Green Paper on Citizen Science. 2013. Disponível em: https://ciencia-ciudadana.es//wp content/uploads/2018/09/GreenPaperOnCitizenScience2013.pdf . Acesso em 14/05/2022. SOUSA, E.; ALMEIDA-SANTOS, S. M. Reproduction in the bushmaster (Lachesis muta): Uterine muscular coiling and females sperm storage. Acta Zoologica, p. 1-12, 2020. STARLING, H. M. M.; GERMANO, L. B. P.; MARQUES, R. C. M. Fundação Ezequiel Dias: um século de promoção e proteção à saúde. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, 175p. TAUB, L. What is a scientific instrument, now? Journal of History of Collections, v. 31, n. 3, p. 453-467, 2019. VERGARA. M. R. João Batista Lacerda e o método experimental: o caso do contra veneno das cobras no Brasil Imperial. In: INSTITUTO VITAL BRAZIL (org.). A Defesa Contra o Ophidismo: 100 Anos Depois: comentários; Fundação Butantan. Niterói, Instituto Vital Brazil, p. 59-64, 2011. WUCHERER, O. Sobre a mordedura das cobras venenosas e seu tratamento. Gazeta Médica da Bahia, v. 1, n. 21, p. 241-243. WIGGINS A.; CROWSTON, K. From Conservation to Crowdsourcing: A Typology of Citizen Science. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences, 2011.
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/10/Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/7/Postos_Anti-Ophidicos_da_Bahia_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGEFHC_Wander_Ribeiro.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/8/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36667/9/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 536eb2269c904e9bece1fa866e27dc40
89bc6e8b072da7ffe2f152ddb5f4145c
996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970672014196736