Prevalência de doença celíaca em mulheres com infertilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Machado, Ana Paula de Souza Lobo
Orientador(a): Silva, Luciana Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8723
Resumo: Introdução: Sintomas relacionados ao aparelho reprodutor feminino em pacientes com doença celíaca têm sido descritos na literatura, apesar de suas causas ainda não estarem completamente elucidadas. Parece haver um aumento da prevalência da doença em mulheres com queixa de infertilidade, sobretudo naquelas com infertilidade sem causa aparente. Objetivos: Determinar a prevalência de doença celíaca em um grupo de mulheres com história de infertilidade. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas 170 mulheres com queixa de infertilidade, admitidas em uma clínica de reprodução humana assistida em Salvador, Bahia, no período de setembro/2009 a julho/2010. A triagem para doença celíaca foi realizada através da dosagem sérica dos anticorpos IgA antitransglutaminase e IgA antiendomísio. Dosagem sérica de IgA total foi realizada para afastar a possibilidade de testes falso-negativos. Nos casos positivos para a sorologia, as pacientes responderam a um questionário de sintomas relacionados à doença celíaca. Realizou-se ainda, nestas pacientes, a identificação do HLA DQ2 e do HLA DQ8, dosagem de ácido fólico, vitamina B12 e ferritina no soro e foi indicada a realização de biópsia intestinal. Foram consideradas portadoras de doença celíaca, as pacientes com sorologia positiva e biópsia intestinal com presença de atrofia vilositária e portadoras de doença celíaca latente, aquelas com sorologia positiva, porém sem atrofia vilositária. Resultados: A prevalência de doença celíaca comprovada por biópsia no grupo de estudo foi 1,2% (2/170) [IC 95%: 0,1–4,2%], entretanto uma das pacientes com sorologia positiva não foi submetida à biópsia intestinal. Seis pacientes apresentaram anticorpo IgA antitransglutaminase positivo e destas, três foram positivas para o anticorpo IgA antiendomísio. Considerando-se, também, a doença celíaca latente, foi estimada prevalência de doença celíaca de 2,9% [IC 95%: 1,0–6,7%] e no subgrupo de infertilidade sem causa aparente de 10,3% (3/29) [IC 95%: 2,2–27,4%]. Todas as pacientes com sorologia positiva apresentaram ao menos um alelo HLA-DQ2. Nenhuma delas referiu diarreia. Constipação, flatulência e dor abdominal foram os sintomas gastrointestinais mais frequentemente relatados. Deficiência de vitamina B12 foi detectada em uma paciente com diagnóstico de doença celíaca e doença autoimune da tireoide foi encontrada em duas pacientes com sorologia positiva. Conclusões: A prevalência de doença celíaca em mulheres com queixa de infertilidade é elevada, particularmente entre aquelas sem causa aparente após avaliação, considerando-se justificável a realização de triagem sorológica para doença celíaca neste grupo de pacientes. Má nutrição e má absorção de ferro, ácido fólico e vitamina B12 não parecem ser a causa da infertilidade em mulheres com doença celíaca. Sintomatologia gastrointestinal atípica é frequente em mulheres celíacas com infertilidade. Entretanto, há necessidade de estudos com maior tamanho amostral para confirmar a associação entre doença celíaca e infertilidade feminina e definir o papel da triagem sorológica para doença celíaca nas mulheres que serão submetidas a técnicas de reprodução humana assistida.
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Conclusões: A prevalência de doença celíaca em mulheres com queixa de infertilidade é elevada, particularmente entre aquelas sem causa aparente após avaliação, considerando-se justificável a realização de triagem sorológica para doença celíaca neste grupo de pacientes. Má nutrição e má absorção de ferro, ácido fólico e vitamina B12 não parecem ser a causa da infertilidade em mulheres com doença celíaca. Sintomatologia gastrointestinal atípica é frequente em mulheres celíacas com infertilidade. 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