Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Caribé, Daniel Andrade
Orientador(a): Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Banca de defesa: Serpa, Angelo Szaniecki Perret, Fernandes, Ana Maria, Pereira, Gilberto Corso, Delgado, Juan Pedro Moreno, Boullosa, Rosana de Freitas
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Arquitetura
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32615
Resumo: Tendo como pano de fundo a evidenciação, provocada pelas mobilizações de 2013, da crise urbana brasileira, esta tese pretende mostrar o que fizemos – ou, melhor, o que não fizemos e continuamos a não fazer – para garantir o deslocamento das pessoas através das grandes cidades. Quais os impactos dessas medidas na produção das desigualdades que tanto caracterizam o Brasil e, agora, espalham-se por todo o planeta? De que forma a segregação socioespacial, também produzida por políticas de mobilidade urbana elitistas, acaba por criar cidades espraiadas e fragmentadas, nas quais – e seguindo os estudos de Milton Santos – Dois Circuitos da Economia Urbana se contrapõem: a cidade dos ricos e da classe média e a cidade das classes populares? E, ainda, o quanto essa segregação é responsável pela irrealização do Direito à Cidade, conforme nos embasa Henri Lefebvre? Pretendemos mostrar a força da relação entre mobilidade urbana e segregação socioespacial e o quanto essa relação foi relegada a segundo plano até mesmo pelos governos progressistas daqui e de alhures, para ser agora finalmente enfrentada através das propostas de gratuidade no transporte em comum, também conhecida por Tarifa Zero, introjetando-a no espírito dos planejadores urbanos, intelectuais e movimentos sociais brasileiros de forma definitiva, mesmo naqueles que a rejeitam. Partimos da primeira proposta surgida no Brasil, ainda na gestão da prefeitura de São Paulo feita por Luiza Erundina, no início da década de 1990; passamos pelas experiências brasileiras em vigência e pela proposta do Movimento Passe Livre – MPL; analisamos os limites institucionais e políticos para que a Tarifa Zero seja, finalmente, aplicada genericamente no Brasil; até chegarmos às experiências francesas, estas últimas carregando o embate entre as iniciativas com caráter social (combate à segregação e às desigualdades), economicista (em defesa da eficiência técnica do sistema de transporte) e ecológico (objetivando o abandono dos automóveis), provavelmente antecipando um debate que se espalhará, em breve, junto com a proposta de gratuidade nos transportes em comum. Por fim, apresentamos a Tarifa Zero no plural.
id UFBA-2_398e7d136a678c323df873b7191a55df
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/32615
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling Caribé, Daniel AndradeCaribé, Daniel AndradeSerpa, Angelo Szaniecki PerretSerpa, Angelo Szaniecki PerretFernandes, Ana MariaPereira, Gilberto CorsoDelgado, Juan Pedro MorenoBoullosa, Rosana de Freitas2021-01-13T21:17:47Z2021-01-13T21:17:47Z2021-01-132019-11-04http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32615Tendo como pano de fundo a evidenciação, provocada pelas mobilizações de 2013, da crise urbana brasileira, esta tese pretende mostrar o que fizemos – ou, melhor, o que não fizemos e continuamos a não fazer – para garantir o deslocamento das pessoas através das grandes cidades. Quais os impactos dessas medidas na produção das desigualdades que tanto caracterizam o Brasil e, agora, espalham-se por todo o planeta? De que forma a segregação socioespacial, também produzida por políticas de mobilidade urbana elitistas, acaba por criar cidades espraiadas e fragmentadas, nas quais – e seguindo os estudos de Milton Santos – Dois Circuitos da Economia Urbana se contrapõem: a cidade dos ricos e da classe média e a cidade das classes populares? E, ainda, o quanto essa segregação é responsável pela irrealização do Direito à Cidade, conforme nos embasa Henri Lefebvre? Pretendemos mostrar a força da relação entre mobilidade urbana e segregação socioespacial e o quanto essa relação foi relegada a segundo plano até mesmo pelos governos progressistas daqui e de alhures, para ser agora finalmente enfrentada através das propostas de gratuidade no transporte em comum, também conhecida por Tarifa Zero, introjetando-a no espírito dos planejadores urbanos, intelectuais e movimentos sociais brasileiros de forma definitiva, mesmo naqueles que a rejeitam. Partimos da primeira proposta surgida no Brasil, ainda na gestão da prefeitura de São Paulo feita por Luiza Erundina, no início da década de 1990; passamos pelas experiências brasileiras em vigência e pela proposta do Movimento Passe Livre – MPL; analisamos os limites institucionais e políticos para que a Tarifa Zero seja, finalmente, aplicada genericamente no Brasil; até chegarmos às experiências francesas, estas últimas carregando o embate entre as iniciativas com caráter social (combate à segregação e às desigualdades), economicista (em defesa da eficiência técnica do sistema de transporte) e ecológico (objetivando o abandono dos automóveis), provavelmente antecipando um debate que se espalhará, em breve, junto com a proposta de gratuidade nos transportes em comum. Por fim, apresentamos a Tarifa Zero no plural.With the backdrop of the disclosure of the Brazilian urban crisis, stemming from the 2013 mobilizations, this thesis aims to show what we have done - or, rather, what we have not done and continue not to do - to ensure effective movement of people in big cities. What are the impacts of these measures on the reproduction of inequalities that characterize Brazil to such a great extent and are also now spread across the planet? In what way does socio-spatial segregation, also generated by elitist urban mobility policies, lead to the creation of sprawling and fragmented cities, in which – according to the lines of Milton Santos' study Two Circuits of Urban Economy - there is a contrast between the city of the rich and middle classes and the city of the working classes? And to what extent is this segregation responsible for the non-fulfilment of the Right to the City, as outlined by Henri Lefebvre? Our aim is to show the strength of the relationship between urban mobility and socio-spatial segregation and the extent to which this relationship has been relegated to the background even by progressive governments here and elsewhere, and how it is finally now being tackled via proposals for free public transport, also known as zero-tariff, with the relationship definitively introjected in the spirit of urban planners, intellectuals, and Brazilian social movements, even those rejecting it. We take as our starting point the first project proposed in Brazil, introduced by Luiza Erundina during her time in São Paulo city hall at the start of the 1990s. We then look at Brazilian experiences currently in force and the proposal of the Movimento Passe Livre [Free Pass Movement] – MPL. We analyze the institutional and political factors limiting the zero-tariff proposal from being finally applied throughout Brazil. We then look at the French experience, which demonstrates a clash between initiatives focused on social factors (tackling segregation and inequality), economic factors (defending the technical efficiency of the transport system) and ecological factors (with the objective of getting rid of cars), probably anticipating a debate which will continue to expand, together with the proposal of making public transport free of charge. Finally, we discuss the zero-tariff proposal in the plural.Submitted by Daniel Caribé (daniel.caribe@ufba.br) on 2020-12-17T16:19:20Z No. of bitstreams: 1 Tarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdf: 4872028 bytes, checksum: d92df27a391a967e87054ddeee0d5c2a (MD5)Approved for entry into archive by Ramon Santana (ramonds@ufba.br) on 2021-01-13T21:17:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdf: 4872028 bytes, checksum: d92df27a391a967e87054ddeee0d5c2a (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-13T21:17:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdf: 4872028 bytes, checksum: d92df27a391a967e87054ddeee0d5c2a (MD5)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Arquitetura e UrbanismoCity planning - BrazilEspaço (Arquitetura)Planejamento urbano - BrasilSociologia urbanaSpace (Architecture)Transporte urbanoSociology, UrbanUrban transportationTarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de ArquiteturaPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdfTarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdfVolume únicoapplication/pdf4872028https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/1/Tarifa%20Zero%20%28tese%20de%20doutorado%20-%20Daniel%20Carib%c3%a9%29.pdfd92df27a391a967e87054ddeee0d5c2aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/2/license.txte3e6f4a9287585a60c07547815529482MD52TEXTTarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdf.txtTarifa Zero (tese de doutorado - Daniel Caribé).pdf.txtExtracted texttext/plain872153https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/3/Tarifa%20Zero%20%28tese%20de%20doutorado%20-%20Daniel%20Carib%c3%a9%29.pdf.txt60ebfd9376dd83525dac6007dcc772bbMD53ri/326152022-07-05 14:04:05.904oai:repositorio.ufba.br:ri/32615VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/Pz8/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW4/Pz8/YSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIG8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGM/Pz8/cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmE/Pz8/Pz8/P28uIAoKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuPz8/P28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudD8/Pz9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1aT8/Pz8/Pz8/bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbj8/Pz9hIGVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/Pz8/cmlvIHBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz8/Pz8/Pz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1Pz8/Pz8/Pz9vIGNpZW50Pz8/P2ZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyaT8/Pz8/Pz8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT8/Pz9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sPz8/P3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwPz8/P3NpdG9zIGNvbXB1bHM/Pz8/cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBtYW50Pz8/P20gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW50Pz8/P20gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gYW9zIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGE/Pz8/Pz8/P28gZGVzc2UgdGVybW8gbj8/Pz9vIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:05Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
title Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
spellingShingle Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
Caribé, Daniel Andrade
Arquitetura e Urbanismo
City planning - Brazil
Espaço (Arquitetura)
Planejamento urbano - Brasil
Sociologia urbana
Space (Architecture)
Transporte urbano
Sociology, Urban
Urban transportation
title_short Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
title_full Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
title_fullStr Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
title_full_unstemmed Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
title_sort Tarifa Zero: mobilidade urbana, produção do espaço e Direito à Cidade
author Caribé, Daniel Andrade
author_facet Caribé, Daniel Andrade
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Caribé, Daniel Andrade
Caribé, Daniel Andrade
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Serpa, Angelo Szaniecki Perret
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Fernandes, Ana Maria
Pereira, Gilberto Corso
Delgado, Juan Pedro Moreno
Boullosa, Rosana de Freitas
contributor_str_mv Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Fernandes, Ana Maria
Pereira, Gilberto Corso
Delgado, Juan Pedro Moreno
Boullosa, Rosana de Freitas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Arquitetura e Urbanismo
topic Arquitetura e Urbanismo
City planning - Brazil
Espaço (Arquitetura)
Planejamento urbano - Brasil
Sociologia urbana
Space (Architecture)
Transporte urbano
Sociology, Urban
Urban transportation
dc.subject.por.fl_str_mv City planning - Brazil
Espaço (Arquitetura)
Planejamento urbano - Brasil
Sociologia urbana
Space (Architecture)
Transporte urbano
Sociology, Urban
Urban transportation
description Tendo como pano de fundo a evidenciação, provocada pelas mobilizações de 2013, da crise urbana brasileira, esta tese pretende mostrar o que fizemos – ou, melhor, o que não fizemos e continuamos a não fazer – para garantir o deslocamento das pessoas através das grandes cidades. Quais os impactos dessas medidas na produção das desigualdades que tanto caracterizam o Brasil e, agora, espalham-se por todo o planeta? De que forma a segregação socioespacial, também produzida por políticas de mobilidade urbana elitistas, acaba por criar cidades espraiadas e fragmentadas, nas quais – e seguindo os estudos de Milton Santos – Dois Circuitos da Economia Urbana se contrapõem: a cidade dos ricos e da classe média e a cidade das classes populares? E, ainda, o quanto essa segregação é responsável pela irrealização do Direito à Cidade, conforme nos embasa Henri Lefebvre? Pretendemos mostrar a força da relação entre mobilidade urbana e segregação socioespacial e o quanto essa relação foi relegada a segundo plano até mesmo pelos governos progressistas daqui e de alhures, para ser agora finalmente enfrentada através das propostas de gratuidade no transporte em comum, também conhecida por Tarifa Zero, introjetando-a no espírito dos planejadores urbanos, intelectuais e movimentos sociais brasileiros de forma definitiva, mesmo naqueles que a rejeitam. Partimos da primeira proposta surgida no Brasil, ainda na gestão da prefeitura de São Paulo feita por Luiza Erundina, no início da década de 1990; passamos pelas experiências brasileiras em vigência e pela proposta do Movimento Passe Livre – MPL; analisamos os limites institucionais e políticos para que a Tarifa Zero seja, finalmente, aplicada genericamente no Brasil; até chegarmos às experiências francesas, estas últimas carregando o embate entre as iniciativas com caráter social (combate à segregação e às desigualdades), economicista (em defesa da eficiência técnica do sistema de transporte) e ecológico (objetivando o abandono dos automóveis), provavelmente antecipando um debate que se espalhará, em breve, junto com a proposta de gratuidade nos transportes em comum. Por fim, apresentamos a Tarifa Zero no plural.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019-11-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-01-13T21:17:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-01-13T21:17:47Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-01-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32615
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32615
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/1/Tarifa%20Zero%20%28tese%20de%20doutorado%20-%20Daniel%20Carib%c3%a9%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32615/3/Tarifa%20Zero%20%28tese%20de%20doutorado%20-%20Daniel%20Carib%c3%a9%29.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d92df27a391a967e87054ddeee0d5c2a
e3e6f4a9287585a60c07547815529482
60ebfd9376dd83525dac6007dcc772bb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970647686184960