A gazeta médica da Bahia: entre educação do corpo, modernidade, ginástica e outras práticas corporais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Machado, Aline Gomes lattes
Orientador(a): Rocha Junior, Coriolano Pereira da lattes
Banca de defesa: Lira, Luís Carlos, Pires, Roberto Gondim, Viana, Viviane Rocha, Silva, Cleverson Suzart, Rocha Junior, Coriolano Pereira da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38768
Resumo: O presente estudo faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na linha temática Educação, Cultura Corporal e Lazer, integrando o grupo de pesquisa CORPO. A presente pesquisa trata-se de uma pesquisa histórica. Nosso estudo busca compreender quais as representações de corpo presentes nas edições da Gazeta Médica da Bahia, e as relações entre uma educação do corpo centrada nos ideias modernizadores, procurando localizar o debate acerca da ginástica e de outras práticas corporais nesse contexto. A Gazeta foi o periódico científico específico de maior circulação e relevância no Brasil da segunda metade do século XIX. Surgiu em 1866, circulou regularmente entre 1866 e 1934, depois entre 1966 e 1972, com um número avulso em 1976, voltando a ser produzida com regularidade entre 2002 até julho de 2011. Aqui, delimitamos nosso estudo no primeiro ciclo de produção da GMB: 1866 quando surgiu e 1934, ano em que os direitos da Revista foram passados para Faculdade de Medicina da Bahia (FAMEB). Para tanto, nos embasamos na metodologia da História Cultural, tendo o conceito de Representação como central para nossa análise. A existência humana é impossível de ser compreendida dissociada do corpo. A condição humana é essencialmente corporal. O corpo pode desdobrar-se em reflexo da conjuntura em que se insere. Logo, podemos assumir o corpo, os corpos como objetos de estudo que falam de si e do meio, do espaço e do tempo. Já está amplamente debatida, na literatura nacional, a estreita relação que a ginástica e algumas práticas corporais tiveram com debate médico. Durante o século XIX, o desenvolvimento da medicina, em diversos momentos, buscou validar a importância de uma educação física para o fortalecimento do corpo e da nação. Dentre os exercícios físicos defendidos, a ginástica ocupou um lugar de destaque nesta comunidade, devido ao seu pretenso caráter científico, mas também outros compuseram o debate da Gazeta Médica da Bahia. O aumento de pesquisas na área da fisiologia, anatomia e biologia apontavam a importância destas práticas para o desenvolvimento individual e social, assentando-se em justificativas que giravam em torno de ideais higiênicos, morais, estéticos e econômicos. Ideais esses que compunham uma noção do que seria moderno, objetivo central que motivava uma grande parte das/os brasileiros, principalmente uma elite econômica, políticos, intelectuais e, notadamente, os médicos. Na esteira desse pensamento, como considerações, apontamos que o saber médico circulado na GMB, construiu representações de corpo, como um elemento individual e social tanto capaz, quanto necessário a serem transformados, educados pelas intervenções que a medicina indicava, dentre elas, as práticas corporais. Assim, as múltiplas representações de corpos coadunavam num mesmo sentido, todos seriam passíveis de serem educados e transformados em corpos modernos para compor o contexto citadino moderno, desde seguissem os preceitos higiênicos, dentre os quais a ginástica e outras práticas corporais compuseram destaque no cenário de educação do corpo moderno.
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Aqui, delimitamos nosso estudo no primeiro ciclo de produção da GMB: 1866 quando surgiu e 1934, ano em que os direitos da Revista foram passados para Faculdade de Medicina da Bahia (FAMEB). Para tanto, nos embasamos na metodologia da História Cultural, tendo o conceito de Representação como central para nossa análise. A existência humana é impossível de ser compreendida dissociada do corpo. A condição humana é essencialmente corporal. O corpo pode desdobrar-se em reflexo da conjuntura em que se insere. Logo, podemos assumir o corpo, os corpos como objetos de estudo que falam de si e do meio, do espaço e do tempo. Já está amplamente debatida, na literatura nacional, a estreita relação que a ginástica e algumas práticas corporais tiveram com debate médico. Durante o século XIX, o desenvolvimento da medicina, em diversos momentos, buscou validar a importância de uma educação física para o fortalecimento do corpo e da nação. Dentre os exercícios físicos defendidos, a ginástica ocupou um lugar de destaque nesta comunidade, devido ao seu pretenso caráter científico, mas também outros compuseram o debate da Gazeta Médica da Bahia. O aumento de pesquisas na área da fisiologia, anatomia e biologia apontavam a importância destas práticas para o desenvolvimento individual e social, assentando-se em justificativas que giravam em torno de ideais higiênicos, morais, estéticos e econômicos. Ideais esses que compunham uma noção do que seria moderno, objetivo central que motivava uma grande parte das/os brasileiros, principalmente uma elite econômica, políticos, intelectuais e, notadamente, os médicos. Na esteira desse pensamento, como considerações, apontamos que o saber médico circulado na GMB, construiu representações de corpo, como um elemento individual e social tanto capaz, quanto necessário a serem transformados, educados pelas intervenções que a medicina indicava, dentre elas, as práticas corporais. Assim, as múltiplas representações de corpos coadunavam num mesmo sentido, todos seriam passíveis de serem educados e transformados em corpos modernos para compor o contexto citadino moderno, desde seguissem os preceitos higiênicos, dentre os quais a ginástica e outras práticas corporais compuseram destaque no cenário de educação do corpo moderno.The present study is part of the Postgraduate Program in Education (PPGE), of the Faculty of Education, of the Federal University of Bahia (UFBA), in the thematic line Education, Body Culture and Leisure, integrating the CORPO research group. This research is a historical research. Our study seeks to understand what representations of the body are present in the editions of Gazeta Médica da Bahia, and the relationships between an education of the body centered on modernizing ideas, seeking to locate the debate about gymnastics and other body practices in this context. Gazeta was the specific scientific periodical with the greatest circulation and relevance in Brazil in the second half of the 19th century. It appeared in 1866, circulated regularly between 1866 and 1934, then between 1966 and 1972, with a single number in 1976, and was produced regularly again between 2002 and July 2011. Here, we limit our study to the GMB's first production cycle: 1866 when it appeared and 1934, the year in which the rights of the Journal were transferred to the Faculty of Medicine of Bahia (FAMEB). To this end, we are based on the methodology of Cultural History, with the concept of Representation as central to our analysis. Human existence is impossible to be understood dissociated from the body. The human condition is essentially bodily. The body can unfold as a reflection of the situation in which it finds itself. Therefore, we can assume the body, bodies as objects of study that speak about themselves and the environment, space and time. The close relationship that gymnastics and some body practices had with medical debate is already widely debated in national literature. During the 19th century, the development of medicine, at different times, sought to validate the importance of physical education for strengthening the body and the nation. Among the physical exercises advocated, gymnastics occupied a prominent place in this community, due to its alleged scientific nature, but others also made up the debate in the Gazeta Médica da Bahia. The increase in research in the areas of physiology, anatomy and biology highlighted the importance of these practices for individual and social development, based on justifications that revolved around hygienic, moral, aesthetic and economic ideals. These ideals made up a notion of what would be modern, a central objective that motivated a large part of Brazilians, mainly an economic elite, politicians, intellectuals and, notably, doctors. In the wake of this thought, as considerations, we point out that the medical knowledge circulated in GMB, constructed representations of the body, as an individual and social element both capable and necessary to be transformed, educated by the interventions that medicine indicated, among them, the practices body. Thus, the multiple representations of bodies agreed in the same sense, they would all be capable of being educated and transformed into modern bodies to compose the modern city context, as long as they followed hygienic precepts, among which gymnastics and other bodily practices were highlighted in the scenario of education of the modern body.Submitted by Aline Machado (liumaxado@hotmail.com) on 2023-12-20T16:53:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE-ALINE-2023.pdf: 1898832 bytes, checksum: 6b9ab46a79b68168e0e24203419f9c0f (MD5)Approved for entry into archive by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com) on 2023-12-22T14:04:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE-ALINE-2023.pdf: 1898832 bytes, checksum: 6b9ab46a79b68168e0e24203419f9c0f (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-12-22T14:04:16Z (GMT). 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