Condições de Trabalho da Enfermeira nos Hospitais do Sistema Único de Saúde da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Mariana Costa da
Orientador(a): Melo, Cristina Maria Meira de
Banca de defesa: Melo, Cristina Maria Meira de, Freitas, Maslowa Islanowa Cavalcanti, Gusmão, Maria Enoy Neves, Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Enfermagem
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24905
Resumo: Este estudo descreve as condições de trabalho das enfermeiras que atuam nos hospitais do SUS do estado da Bahia, verificando diferenças proporcionais entre suas condições de trabalho por tipo de administração pública dos hospitais que atuam, segundo as variáveis selecionadas para o estudo. Os dados foram coletados através da aplicação de questionários a uma amostra de 256 enfermeiras distribuídas proporcionalmente em todo o estado da Bahia. Para análise dos dados, foi utilizado o programa STATA12.0, sendo calculadas frequências simples, frequências proporcionais, média e desvio padrão para a análise descritiva dos dados referentes às condições de trabalho. Para a análise comparativa dos dados, foram utilizados os seguintes testes estatísticos: qui-quadrado de Pearson;exato de Fisher; e tendência linear. O intervalo de confiança adotado foi de 5%. A pesquisa mostrou que as enfermeiras eram 88,0% mulheres, em sua maioria, pardas e 87,5% eram pós-graduadas. A precarização do trabalho atinge as enfermeiras independente do tipo de gestão da unidade hospitalar que trabalhe. No entanto, para características relacionadas à estrutura física, insumos e materiais, os hospitais sob administração indireta apresentam melhores resultados em relação aos hospitais sob administração pública. No entanto, observou-se que as enfermeiras que trabalham em hospitais sob administração indireta ganham menos pela hora trabalhada e têm seu trabalho mais precarizado através da flexibilização e intensificação do trabalho, combinação essa que produz uma superexploração. Constatou-se que as enfermeiras não se organizam coletivamente através de endidades de classe, o que diminui seu poder de resistência frente aos mecanismos de precarização, e buscam soluções individuais, como os multiempregos, para obterem maiores salários.
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Para análise dos dados, foi utilizado o programa STATA12.0, sendo calculadas frequências simples, frequências proporcionais, média e desvio padrão para a análise descritiva dos dados referentes às condições de trabalho. Para a análise comparativa dos dados, foram utilizados os seguintes testes estatísticos: qui-quadrado de Pearson;exato de Fisher; e tendência linear. O intervalo de confiança adotado foi de 5%. A pesquisa mostrou que as enfermeiras eram 88,0% mulheres, em sua maioria, pardas e 87,5% eram pós-graduadas. A precarização do trabalho atinge as enfermeiras independente do tipo de gestão da unidade hospitalar que trabalhe. No entanto, para características relacionadas à estrutura física, insumos e materiais, os hospitais sob administração indireta apresentam melhores resultados em relação aos hospitais sob administração pública. 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